Meio ambiente ganha aliado em carpa-robô!

23 03 2009

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Pato Donald, ilustração Walt Disney.

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Um peixe-robô desenvolvido por cientistas britânicos será libertado no mar, ao norte da Espanha, para detectar poluentes na água.

 

Cada robô, no formato de uma carpa, custou cerca de £ 20.000 ou US$ 29.000 por unidade. Eles imitam o movimento real dos peixes e estão equipados com sensores químicos  para farejar poluentes potencialmente perigosos, tais como vazamentos de navios ou de gasodutos submarinos.  A transmissão das informações captadas será feita usando tecnologia Wi-Fi.

 

 

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Foto: Reuters

 

Ao contrário dos modelos anteriores de peixes-robô, que exigiam controles remotos, estes serão capazes de navegar isoladamente, sem qualquer interação humana. Se, depois de uma ano de uso, a opinião geral for de que a missão destes primeiros cinco peixes-robôs no porto de Gijon ao norte da Espanha, foi bem sucedida, a equipe espera que a mesma técnica, com outros peixes-robôs, seja utilizada em  rios, lagos e mares de todo o mundo.

 

Rory Doyle, cientista sênior da empresa de engenharia TMO Group, que desenvolveu o peixe-robô, com auxílio da equipe de pesquisadores da universidade de Essex, disse que houve boas razões para fazer um robô em forma de peixe.

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Foto: Reuters

 

Com o peixe-robô, construímos em cima de um desenho criado por centenas de milhões de anos de evolução que é incrivelmente eficiente no gasto de energia”, disse ele.  Precisamos garantir este tipo de eficiência para detectar poluentes, usando sensores que navegam na água por horas a fio.  O peixe-robô tem mais ou menos um metro e meio de comprimento, sendo aproximadamente do tamanho de uma foca.





Brasil que lê: foto tirada em lugar público

23 03 2009

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Jardim do Museu da República, Palácio do Catete, Rio de Janeiro.





Linguagem da música ocidental é universal

23 03 2009

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Anjo Músico, 1480

Melozzo da Forli  (Itália 1438-1494)

Afresco

Sala IV, Pinacoteca do Museu do Vaticano

Vaticano

A linguagem da música ocidental é universal e pode ser entendida mesmo por aqueles que nunca escutaram uma música na vida, segundo um estudo publicado nesta semana, da revista especializada Current Biology.  No estudo, nativos africanos que nunca haviam escutado rádio na vida foram capazes de reconhecer emoções como felicidade, tristeza ou medo expressadas em músicas ocidentais.

Segundo os pesquisadores alemães, as expressões de emoção são uma característica típica da música ocidental, e a capacidade da música de expressar emoções é comumente vista como um requisito para a sua apreciação. Em outras culturas, porém, a música seguiria outras características, como a capacidade de coordenação grupal em rituais, o que a tornaria menos reconhecível para outros indivíduos de fora do grupo.

 

 

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Anjo Músico, 1480

Melozzo da Forli  (Itália 1438-1494)

Afresco

Sala IV, Pinacoteca do Museu do Vaticano

Vaticano

 

 

 

Nossas conclusões explicam por que a música ocidental tem tanto sucesso na distribuição musical global, mesmo em culturas musicais que não enfatizam de maneira tão forte o papel das emoções em sua música“, afirma um dos autores da pesquisa, Thomas Fritz, do Instituto Max-Planck para Cognição Humana e Ciências do Cérebro, da Alemanha.

O objetivo do estudo era descobrir se os aspectos de emoção da música ocidental poderiam ser apreciados por pessoas que nunca haviam tido contato com esse tipo de música. Os pesquisadores escolheram membros da tribo Mafa, um grupo de 250 indivíduos que vivem isolados no extremo norte das montanhas Mandara, nos Camarões.

O estudo comparou a reação desses indivíduos e de ocidentais à música ocidental e mostrou que ambos os grupos podiam reconhecer de maneira semelhante expressões de emoção como felicidade, tristeza e medo na música. Os dois grupos se baseavam em características semelhantes das músicas para avaliá-las – a marcação do tempo e a forma -, apesar de esse padrão ter sido mais acentuado entre os ocidentais.

 

 

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Anjo Músico, 1480

Melozzo da Forli  (Itália 1438-1494)

Afresco

Sala IV, Pinacoteca do Museu do Vaticano

Vaticano

Os pesquisadores também testaram a reação dos indivíduos a músicas alteradas e concluíram que ambos os grupos consideraram as versões originais melhores do que as versões modificadas. Para os autores, isso ocorre provavelmente porque os sons alterados tinham uma maior dissonância sensorial.

Tanto os ouvintes do grupo Mafa quanto os ocidentais mostraram uma habilidade para reconhecer as três expressões básicas de emoções das músicas ocidentais testadas no estudo“, dizem os pesquisadores na última edição da revista especializada Current Biology.

Isso indica que essas expressões de emoção manifestadas pela música ocidental podem ser universalmente reconhecidas, de maneira semelhante ao reconhecimento amplamente universal das expressões faciais humanas e da prosódia (ritmo, entonação e ênfase do discurso) emocional“, concluem.

 

PORTAL TERRA

 

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Michelozzodegli Ambrosi, dito Melozzo da Forlì, (Forlì, Itália, 1438; — Forlì, 8 de Novembro de 1494) foi um dos mais notáveis pintores da Renascença italiana e um dos mais famosos seguidores do estilo de Piero della Francesca.  Veio de uma abastada família chamado Ambrosi de Forlì.  Nada se sabe sobre seus primeiros anos,  tudo indica que ele deve ter estudado em Forlì, sob direção de  Ansuino da Forlì.  Ambos, Melozzo e Ansuino  foram bastante  influenciados por Mantegna.

Iniciou sua carreira artística na corte de Urbino, uma das mais conhecidas e produtivas de toda a Itália.  Lá conheceu o grande pintor e teórico matemático Piero della Francesca, que influenciou profundamente o estilo de Melozzo e sua utilização de perspectiva na pintura.  Neste período ele deve ter analisado também a arquitetura de Bramante e os trabalhos dos pintores flamengos, que trabalhavam para o duque Federico da Montefeltro.   Talvez Melozzo tenha mesmo trabalhado com Justus de Ghent e Pedro Berruguete na decoração do studiolo do famoso Palácio Ducal da cidade.   Mas depois deste período em Urbino, mudou-se para Roma.  

Com a sua carreira artística a bom ritmo, em 1484, trabalhou na decoração da Capela do Tesouro da Basílica de Loreto, pintando frescos, entre outros, onde aplicaria todo o seu extraordinário conhecimento da perspectiva.





Geleira Fox e Lago Matheson na Nova Zelândia

23 03 2009

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Visitantes na geleira Fox

Conhecida por seus lagos exuberantes e por uma mistura de praias e montanhas a Nova Zelândia também possui outro pontos de interesse para quem ama a natureza.  Entre eles estão as geleiras de  Fox Glacier e a de Franz Josef.  A Fox Glacier (Te Moeka o Tuawe em Māori, língua local) — que leva este nome desde 1872 após uma visita do então Primeiro-Ministro da Nova Zelândia, Sir William Fox —  está situada no Westland National Park, na costa oeste da Nova Zelândia e tem 12 km de comprimento.

 

A fama da geleira de Fox Glacier se consolida por ter uma característica peculiar: termina apenas a 300m do nível do mar e é rodeada por uma exuberante floresta tropical temperada. Embora haja recuado bastante durante a maior parte dos últimos 100 anos, a Fox Glacier tem ganhado terreno desde 1985 —  em média um metro por semana.  Durante a última era glacial, o gelo chegou além do presente litoral.   São as  águas do degelo desta geleira que formam o rio  Fox assim como o Lago Matheson.

 

 

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Lago Matheson com reflexão dos Picos Tasman e Cook.

 

O Lago Matheson é famoso pelas águas que refletem, como um espelho, os picos Cook e Tasman.  Este lago é de excelente pesca, principalmente de uma enguia local.  Também serve como habitat para um número muito grande de aves aquáticas.  Pela abundância de caça e pesca ficou conhecido pelo povos locais como “o lugar do encontro dos alimentos”, mahinga kai.

 

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Florestas tropicais na saída da geleira Fox.

 

 

Todas essas belezas naturais tornam uma visita às geleiras da Nova Zelândia uma aventura bastante agradável.  A forma mais popular de conhecer a Fox Glacier  é por trilha – a mais longa dura em média uma hora (ida e volta).  Apesar de não ser de difícil acesso, a caminhada exige disposição. Em alguns trechos mais íngremes, o equilíbrio é facilitado por meio de cordas dispostas horizontalmente. O esforço, no entanto, compensa: ao chegar ao topo, é possível ver uma imensa massa de gelo, além de formações que se assemelham a cavernas.





Imagem de leitura — Aubrey Beardsley

23 03 2009

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Senhora lendo, 1896

Capa para o Catálogo de Livros Raros Smithers

Aubrey Beardsley (Inglaterra, 1872-1898)

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Aubrey Vincent Beardsley (21 de agosto, 1872, Brighton – 16 de março, 1898, Menton) foi um importante ilustrador e escritor inglês. Seu estilo recebeu influência do grupo pré-rafaelita e da estampa japonesa.  Por sua vez ele influenciou o desenvolvimento da art nouveau.