São Paulo, 470 anos!

25 01 2024

Domingo, Teatro Municipal, década de 1940

José Marques Campão (Brasil, 1892- 1949)

óleo sobre tela, 38 x 46 cm

 

 

 

Avenida Paulista, 2006

Márcio Schiaz (Brasil, 1965)

óleo sobre tela, 60 x 80 cm

 

 

Palácio das Indústrias, 2005

Marcos Zechetto (Brasil, contemporâneo)

óleo sobre tela, 40 x 50 cm

 

 

 

Largo do Tesouro, São Paulo

Nicola Fabricatore (Itália, 1889-1960)

técnica mista – 23 x 32 cm

 

 

Largo de Pinheiros, SP, 1945

Ottone Zorlini (Itália-Brasil 1891-1967)

óleo sobre tela, 27 x 21cm

 

 

 

Avenida Paulista. 22:30, 2017

Rafael Resaffi (Brasil,contemporâneo)

óleo sobre tela 120 x 160 cm

 

Centro de São Paulo, 2001

Sérgio Telles (Brasil, 1936-2022)

óleo sobre tela, 46 x 38 cm





Nossas cidades: São Paulo

9 08 2022

Parque do Anhangabaú

Patrick Thomas Guérati (Irlanda, 1947)

óleo sobre tela, 30 x 40 cm





Nossas cidades: São Paulo

13 04 2021

Parque do Ibirapuera,1991

Mary Yamanaka (Brasil, contemporânea)

óleo sobre tela, 33 x 46cm





Nossas cidades: São Paulo

26 01 2021

Parque Pedro II, 1950

Innocêncio Borghese (Brasil, 1897 – 1985)

óleo sobre papel, 20 x 30 cm





Nossas cidades: São Paulo

21 07 2020

 

 

Hajime Higaki, Avenida Itororo, atual 23 de maio, 1938, ost,46 x 38 cmAvenida Itororó, [atual 23 de maio], 1938

Hajime Higaki (Brasil, 1908-1998)

óleo sobre tela, 46 x 38 cm

 





O caminho do sertão, Hercules Florence, 1826

14 05 2020

 

 

Aurélio Zimmermann (Alemanha, 1854–1920)Bênção dos canhoões (Porto Feliz) Museu Paulista da USP, 1920, Óleo sobre tela, 101 x 134 cm Museu PaulistaBênção dos canoões (Porto Feliz), 1920

Aurélio Zimmermann (Alemanha, 1854–1920)

óleo sobre tela, 101 x 134 cm

Museu Paulista da USP

 

 

“Porto Feliz é uma cidadezinha assente na margem esquerda do Tietê, em terreno elevado e desigual. As casas são térreas e as ruas tortas, e não como as de Itu e Jundiaí. Estão tão mal calçadas que à noite é impossível das um passo sem muita cautela. A classe dos habitantes agrícolas a mais numerosa sem dúvida, não concorre a ela senão aos domingos e dias santos, de modo que só nessas ocasiões é que se vê alguma gente nas ruas.

Com o auxílio do cirurgião-mor pude sem demora achar os mestres construtores e operários de que precisava. Em três meses, pois, duas grandes canoas ficaram prontas. Em três meses, pois, duas grandes canoas ficaram prontas. Tinham cinco pés de çargo sobre cinquenta de comprimento e três e meio de profundidade, feitas de um tronco só de árvore, cavado e trabalhado por fora, de fundo chato e com pouca curvatura.  Esse fundo era de duas e meia polegadas de espessura, à qual ia diminuindo até à borda, onde não tinha mais de uma polegada. Uma larga faixa de madeira, pregada solidamente, guarnecia as duas bordas e bancos deixados no interior das canoas aumentavam-lhes a solidez, além de duas grandes travessas que concorriam para o mesmo fim. Estas embarcações, assim construídas, são muito pesadas: entretanto, embora fortes, não podem comumente resistir ao choque nos baixios, quando impelidas pela rapidez das águas.

Além de uma canoinha, de uso para caçadas e pescarias, arranjei um batelão que, como as duas canoas grandes, lavava uma barraca de pano verde armada à popa.

Não tive grande trabalho em contratar gente para as tripulações. Consegui um guia, e seu substituto, um piloto e dois ajudantes, três proeiros (homens que vigiam à proa) e dezoito remadores.

…………….

Acompanhados de Francisco Álvares, sua família, o capitão-mor e o juiz, dirigimo-nos para o porto, onde achamos o viário paramentado com suas vestes sacerdotais, a fim de abençoar a viagem, como é costume, e rodeado de grande número de pessoas que viera assistir ao nosso embarque. Os parentes e amigos se abraçavam, despedido-se uns dos outros.  Dissemos adeus à mulher e filha de Francisco Álvares e, como este amigo que quisera vir conosco até os últimos lugares povoados da margem do rio, tomamos lugar nas canoas.  Romperam então da cidade salvas de mosquetaria correspondidas pelos nossos remadores e, ao som desse alegre estampido, deixamos as praias, onde tive a felicidade de conhecer um amigo, de conviver com gente boa e afável e de passar vida simples e tranquila.”

 

Em: O caminho do sertão (Descendo o Tietê- 1826),  texto de Hércules Florence incluído no livro O planalto e os cafezais: São Paulo, seleção, introdução e notas de Ernani Silva Bruno, Organização de Diaulas Riedel, São Paulo, Cultrix: 1959, pp-74-75.

 

NOTA: Hércules Florence, (França, 1804 – Brasil, 1879) participou como desenhista da expedição do Barão de Langsdorff, através das províncias de São Paulo, Mato Grosso e Pará, de 1825 a 1829.  O diário de Florence foi publicado, em português,  com o título de “Viagem Fluvial do Tietê ao Amazonas”.

 





Nossas cidades — São Paulo

7 04 2020

 

 

 

EDSON SOUZA - Av. Prestes Maia SP, ast, 50x70cm, assinado.Avenida Prestes Maia, SP

Edson Souza (Brasil, contemporâneo)

acrílica sobre tela, 50 x 60 cm





A palmeira, poesia infantil de Walter Nieble de Freitas

4 09 2019

 

 

 

ANYSIO DANTAS - Tropicana I , serigrafia tiragem 76-100, assinado no canto inferior direito e datado de 1985. 89 x66 cm.

Tropicana I, 1985

Anysio Dantas (Brasil, 1933 – 1990)

serigrafia tiragem 76-100, 89 x 66 cm

 

 

A palmeira

 

Walter Nieble de Freitas

 

Alta, esguia, majestosa,

De uma beleza sem par,

Contemplo a esbelta palmeiraaaaa

Banhada pelo luar.

 

A seus pés um lago azul,

Onde em calma ela se mira,

Põe na paisagem noturna

Cintilações de safira.

 

De longe, chega em surdina

A voz rouca das cascatas:

É a sinfonia dos rios

Soluçando serenatas.

 

Nessa hora em que a noite é um templo,

E o firmamento, um altar,

Sob os círios das estrelas

Em silêncio a vi rezar.

 

Na linguagem da saudade,

O coração da palmeira,

Pedia as bênçãos do céu

Para a terra brasileira.

 

 

Em: Barquinhos de Papel: poesias infantis, Walter Nieble de Freitas, São Paulo, Difusora Cultural:1961, pp. 61-62





Nossas cidades: São Paulo

24 07 2018

 

 

Fernando Naviskas (Brasil, 1961 Viaduto Santa Ifigênia,

Viaduto Santa Ifigênia, SP

Fernando Naviskas (Brasil, 1961)

 





Flores para um sábado perfeito!

2 06 2018

 

 

 

 

OEHLMEYER, Edgar, Hortênsias,óleo schapa de madeira industrializada, 1958, 81 x 65 cmHortênsias, 1958

Edgar Oehlmeyer (Brasil, 1909-1967)

óleo sobre chapa de madeira industrializada, 81 x 65 cm