Novos tempos?

9 07 2023

The Interval At The Theatre Painting by Charles Henry Tenre - Pixels

Intervalo na noite do teatro de Valençay

Charles Henry Tenré (França, 1864-1926)

óleo sobre tela

Musée d’Art et d’Industrie, Roubaix

Julho, férias e vontade de ver o que está em cena nos teatros, que anda aparecendo nos nossos musicais?  Vendo o oferecido no Rio de Janeiro, em breve passagem pelo sítio de ingressos,  concluo que estamos sem presente.  Estamos vivendo no passado.  Procurei por espetáculo musical.  Encontrei muitos. Encontrei samba, das mais variadas raízes, nenhuma das quais me seduziu, e muita música da época junina.  Nem sabia que havia tanta produção junina assim..  Mas a maioria a maioria mesmo dos espetáculos para julho toma a forma tributos a estrelas, grupos ou músicas do passado.  Temos Cazuza, Gonzaguinha, Abba, Bee Gees, Sinatra, Mamma Mia, Bob Esponja o Musical, Queen, Gal Costa, Marlene, Rei Leão, Bossa Nova, Pearl Jam, Clássicos da Broadway, Queen Live Kids, Mercedes Sosa.

Tanta saudade assim?  Não é estranho?  Por que insistimos em olhar para trás?  Talvez estejamos refletindo o gosto de quem vai a esses espetáculos?  Seriam todos de idade acima dos cinquenta anos que querem reviver o que imaginam ser uma época ideal?  Maravilhosa?  O Rio de Janeiro ficou velho?

Passei pela mesma casa de ingressos, mas foquei em São Paulo.  Este fenômeno não está lá.  Encontrei dois espetáculos de tributos a antigos cantores, mas encontrei palcos mais vibrantes com sangue novo que parecem trazer coisas interessantes.  Inexplicável o que está acontecendo no cenário carioca.  Até dois “Gritos de Carnaval” encontrei acontecendo aqui, agora, no mês de julho.  Estou em choque.





São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro

20 01 2023

São Sebastião, 1965

Luiz Verri (Brasil, 1912- 1990)

óleo sobre tela, 80 x 67 cm.





Rio de Janeiro, RJ, Brasil

28 01 2022

No mar estava escrita uma cidade

Copacabana com monumento a Carlos Drummond de Andrade

Sérgio Piancó (Brasil, contemporâneo)





Rio de Janeiro, uma joia tropical

3 12 2021

Paisagem da Fazenda Conrado Niemeyer, atual Gávea Golf Clube, no bairro de São Conrado, 1902

Gustavo Dall’Ara (Itália, 1865- Brasil, 1923)

óleo sobre madeira, 37 x 67 cm





São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro

20 01 2020

 

 

 

Djanira São Sebastião, ost, 1966, 73 x 59 cmSão Sebastião, 1966

Djanira da Motta e Silva (Brasil, 1914-1979)

óleo sobre tela, 73 x 59 cm

 

 

20 de janeiro, dia de São Sebastião: a cidade em festa!




Rio de Janeiro, à beira da Guanabara!

25 10 2019

 

 

 

TAKAOKA, YASHIYA (1909-1978). Paisagem da Glória com Mosteiro, aquarela, 31 X 42. Assinado e datado (1938)Outeiro da Glória visto da Praça Paris, 1938

Yoshiya Takaoka (Japão/Brasil, 1909-1978)

aquarela, 31 X 42 cm





Rio de Janeiro, à beira da Guanabara!

27 09 2019

 

 

 

JORGE VIEIRA - Barcos na Urca - o.s.t. - 50x60Barcos na Urca

Jorge Vieira (Brasil, 1952)

óleo sobre tela, 50 x 70 cm





Rio de Janeiro, à beira da Guanabara!

6 09 2019

 

 

 

Sergio Piancó, (Brasil, contemporâneo)4.monumento aos pracinhas

Monumento aos pracinhas, 2014

[Monumento Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial]

Sérgio Piancó (Brasil, contemporâneo)

acrílica





O verde do meu bairro: Costela de Adão

23 03 2019

 

 

 

 

DSC03302aCostela de Adão, rua Marquês de São Vicente, Gávea.

 

 

Este ano a Costela de Adão está em todo canto.  É padrão estampado em tecidos para estofamento, vestidos, camisetas de ambos os sexos.  Virou moda.  Não me surpreende, é linda!  E dá em todo canto com um pouco de sol da manhã e sombra para ao resto do dia.  No passado víamos esta planta crescer em arbusto gigantesco pontuando praças publicas.  Recentemente ela parece ter sido preferida por jardins suspensos em edifícios residenciais como este da foto.  De qualquer jeito ela é queridinha dos cariocas, mesmo sendo natural do México.  Adaptou-se bem aqui, porque mesmo lá no hemisfério norte, ela gosta do clima tropical.  Seu nome científico é Monstera deliciosa, e pertence à família das aráceas. Tem folhas enormes, recortadas, que lembram vagamente o desenho dos ossos das costelas.

Ela gosta de um pouco de sol (da manhã) e sombra à tarde. Gosta do clima úmido, portanto seu transplante terá mais chance de sucesso se for feito na primavera ou verão. O solo deve ser mantido úmido, sem encharcá-lo.  Menos água no inverno, um pouco mais no verão. Cresce rapidamente e constantemente, portanto imagine um considerável espaço à sua volta sem plantas para que ela possa ocupá-lo livremente.  E deleite-se.





O verde do meu bairro: Acácia amarela

27 02 2019

 

 

 

20190207_142417 assinadaAcácia amarela, Rua Visconde de Pirajá, Ipanema, Rio de Janeiro.

 

 

Acácia amarela não é natural do Brasil, apesar de aparecer com seus espetaculares cachos de flores amarelas em grande parte das cidades do país.  Natural da Índia ela encontra clima e condições semelhantes em diversas partes do território nacional.  Também chamada de chuva de ouro, ou cássia-imperial, é árvore que atinge de 6 a 8 metros, desabrochando com flores em cachos de setembro a fevereiro, numa espetacular exuberância de amarelo. Flores perfumadas, em cachos pendentes de quase meio metro de comprimento. Gosta de sol, exige pouca água e prefere solo rico em matéria orgânica, mas não  é fácil de transplantar.  Portanto,  escolha um lugar e não pense em mudá-la dali. A melhor época para o plantio é na primavera, quando o clima está mais ameno e acácia-amarela corre menos risco de desidratação.  Em jardins é usada como planta isolada em meio à gramados; também em praças e calçadas pois não apresenta raízes agressivas.  Clima tropical, subtropical. A temperatura ideal para ela está entre 18-25 graus centígrados. Não tolera o frio.