Hans Olaf Heyerdhal (Noruega, 1857-1913)
óleo sobre tela, 46 x 38 cm
Galeria Nacional, Oslo
Hans Olaf Heyerdhal (Noruega, 1857-1913)
óleo sobre tela, 46 x 38 cm
Galeria Nacional, Oslo
Modesto Brocos (Espanha/Brasil, 1852-1936)
óleo sobre tela, 199 x 166 cm
MNBA [Museu Nacional de Belas Artes], Rio de Janeiro
–
“A verdade é que ainda persiste em Portugal uma certa saudade imperial e, sobretudo, uma enorme ignorância no que diz respeito à história do próprio idioma. É sempre bom recordar que antes de Portugal colonizar a África, os africanos colonizaram a Península Ibérica durante oitocentos anos. A língua portuguesa deve muito ao árabe. A partir do século XVI, com a expansão portuguesa, a língua começa a enriquecer-se, incorporando vocábulos bantos e ameríndios, expressões e provérbios dessas línguas, etc.. A minha língua é esta criação coletiva de brasileiros, angolanos, portugueses, moçambicanos, caboverdianos, santomenses, guineenses e timorenses. A minha língua é uma mulata feliz, fértil, generosa, que namorou com o tupi e com o ioruba, e ainda hoje se entrega alegremente ao quimbundo, ao quicongo ou ao ronga, se deixando engravidar por todos esses idiomas.”
Em: “Um brinquedo de criar prodígios“, José Eduardo Agualusa, O Globo, 30/03/2015, 2º caderno, página 2.
Sasha Hartslief (África do Sul, 1974)
óleo sobre tela, 67 x 70 cm
Doris Lessing
Johann Jacob Steinmann (Suíça, 1800-1844)
litogravura aquarelada, 47 x 58 cm
Não há música mais bela
do que a canção de ninar:
a mãe canta em voz singela,
e o bebê põe-se a sonhar!
(Alba Helena Corrêa)