ONG recupera árvores nativas da Mata Atlântica

14 03 2009

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Paisagem, s/d

Francisco Rebollo Gonsales (Brasil 1903-1980)

Óleo sobre duratex  46x 33 cm

Vi na televisão na semana passada um pequeno vídeo sobre a recuperação de um terreno que havia sido um pasto, na região da cidade de Itu.  A recuperação da Mata Atlântica neste lugar  começa com o plantio de 120 mudas de árvores.  Este plantio deve surtir bons resultados já que acontece com apoio da Fundação SOS Mata Atlântica, que tem grande experiência em atividades de restauração florestal no Bioma Mata Atlântica, que

está com uma ampla programação de plantios de mudas nativas sendo concretizada neste início de ano.

 

Outros locais agraciados com programas de recuperação e restauração florestal são Piracicaba e Campinas.

 

 

Se você quiser participar das campanhas de recuperação ambiental e reflorestamento da Mata  Atlântica, faça do SOS Mata Atlântica a sua página inicial no computador, cadastre-se e toda vez que ligá-lo click no CLICKARVORE, uma árvore será plpantada para cada click que você der.  

 

 

 

 

 





A notícia, poema de Cassiano Ricardo

14 03 2009

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Renque de palmeiras, 1927

Bruno Lechowski (Polônia 1887 – Brasil 1942)

Aquarela

49 x 44 cm

Coleção Wanda Lechowski.

—-

 

A Notícia

 

 

                            Cassiano Ricardo

 

 

Então o vento

lá dentro da serra,

onde apenas havia

o barulho insensato

das coisas sem nome

começou a bater

a bater rataplã

no tambor da manhã.

 

 

Então os ecos

saíram das grutas

levando a notícia

por todos os lados.

 

 

Então as palmeiras

ao fogo do dia,

em verde tumulto,

pareciam marchar

carregando bandeiras.

 

 

Depois veio a Noite

e os morros soturnos

levavam estrelas

por vales e rochas

como uma silente

corrida de tochas…

 

 

Em: Martim Cererê.

 

Cassiano Ricardo Leite (São José dos Campos, 26 de julho de 1895 — Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 1974) foi um jornalista, poeta e ensaísta brasileiro.

 

Obras:

Dentro da noite, poesia, 1915

A flauta de Pã, poesia, 1917

Jardim das Hespérides, poesia, 1920

Atalanta, poesia, 1923

A mentirosa de olhos verdes, poesia, 1924

Borrões de verde e amarelo, poesia, 1925

Vamos caçar papagaios, 1926

Martim Cererê, poesia, 1928

Canções da minha ternura, poesia, 1930

Deixa estar, jacaré, poesia, 1931

O Brasil no original,  crítica, teoria e história literárias, 1937  

O Negro na Bandeira, crítica, teoria e história literárias, 1938  

Pedro Luís: visto pelos modernos, crítica, teoria e história literárias, 1939

Academia e a poesia moderna, crítica, teoria e história literárias, 1939      

Marcha para Oeste, crítica, teoria e história literárias, 1942  

O sangue das horas, poesia, 1943

Paulo Setúbal, o poeta,  crítica, teoria e história literárias,  1943

A academia e a língua brasileira, crítica, teoria e história literárias, 1943       

Um dia depois do outro (1944-1946),  poesia 1947  

Poemas murais, 1947-1948, poesia, 1950

A face perdida, poesia, 1950

Vinte e cinco sonetos, poesia, 1952

Poesia na técnica do romance, crítica, teoria e história literárias, 1953

O Tratado de Petrópolis, crítica, teoria e história literárias, 1954 

Meu caminho até ontem, poesia, 1955 

O arranha-céu de vidro, poesia, 1956

João Torto e a fábula : 1951-1953, poesia 1956  

Pequeno Ensaio de Bandeirologia, crítica, teoria e história literárias, 1956  

Poesias completas, poesias,  1957

Poesia, poesia,  1959

Martins Fontes, 1959 

Homem Cordial, crítica, teoria e história literárias,  1959      

Montanha russa, poesia, 1960

A difícil manhã, poesia, 1960

O Indianismo de Gonçalves Dias, 1964

A floresta e a agricultura, crítica, teoria e história literárias, 1964  

Algumas Reflexôes Sobre Poética de Vanguarda, 1964      

Poesia praxis e 22, crítica, teoria e história literárias, 1966  

Jeremias sem-chorar (1964)

Viagem no tempo e no espaço (Memórias) poesia, 1970  

Serenata sintética, poesia XX

Sobreviventes, mais um poema Circunstancial , poesia, 1971  

Seleta em Prosa e Verso, miscelânea, 1972  

Sabiá e sintaxe, crítica, teoria e história literárias,  1974  

 

Invenção de Orfeu (e outros pequenos estudos sobre poesia), poesia, 1974  

 





Algumas novidades velhinhas, velhinhas…

14 03 2009

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Ilustração: Walt Disney

 

 

 

 

 

Você sabia que há no mundo alguns animais que mudaram muito pouco em milhões e milhões de anos?  Que sua evolução está praticamente estacionária?  Pois há pelo menos doze destes animais.  Alguns mais conhecidos que outros, entre eles estão o crocodilo, o nautilus e o ornitorrinco.   Para ver a lista e as fotos de todos eles, clique aqui:  WIRED

 

Abaixo duas imagens de alguns belos exemplares destes fósseis com vida!

 

 

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 Foto: Flicker/Kevin Law

 

 

O mais comum e numeroso dos fósseis vivos, o crocodilo, que quase não sofreu nenhuma mudança desde que os dinossauros viviam na Terra, ou seja, não mudaram praticamente nada em 230 milhões de anos.

 

 

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 Foto: Flicker/Ethan Hein

 

 

A beleza, a exatidão do desenho da concha do nautilus, que na antiga Grécia era um símbolo de perfeição, mudou muito pouco nos últimos 500 milhões de anos. 

 

 

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Um dos poucos mamíferos muito antigos é o ornitorrinco, que há mais de 110 milhões de anos, mantem a aparência estranha: mamíferos com bico de pato, que põem ovos e tem veneno nas esporas das patas!