Em três dimensões: Jean-Baptiste Carpeaux

16 10 2015

 

 

 

Danse_CarpeauxA dança, 1868

Jean-Baptiste Carpeaux (França, 1827-1875)

Fachada da Opéra Garnier.

 

 

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Natureza Maravilhosa: gado Ankole-Watusi

30 08 2015

 

d5cf7ca0b630231c2abba42f570b2ae5Gado Ankole-Watusi na Uganda.

 

Esta é uma raça de gado originária da África. Seus longos chifres podem atingir 2,40m da ponta de um chifre ao outro. Os chifres servem não só para a defesa do animal, mas para refrescar o sangue pois ali se encontra uma cadeira de veias sanguíneas, através da qual o sangue do animal se refresca. Cada animal pode pesar de 410 a 730 quilos. O habitat natural desse gado são as savanas e prados. Comem folhas e capim.





Patrimônio Cultural da Humanidade: Palácios Reais de Abomey

2 05 2015

 

 

 

Palais royaux d''AbomeyPalácios Reais de Abomey, UNESCO, © CRAterre Ensag, foto:Thierry Joffroy.

 

 

Benin

 

Palácios Reais de Abomey

 

De 1625 a 1900, doze reis se sucederam como chefes do poderoso reino de Amoney.  Com exceção do Rei Akaba, que tinha seus próprios cômodos de reclusão, todos os reis construíram  seus palácios — são dez — dentro de um mesmo espaço fechado por muros de argila e palha, mantendo tanto o material e como  o espaço semelhantes aos usados pelos reis que os precederam.  Os palácios de Abomey são uma lembrança eloquente do desaparecido Reino do Dahomey, um dos mais poderosos estados da costa oeste da África.  Esses palácios mantiveram todos os princípios estéticos da cultura Aja-Fon que os produziu.

 





Patrimônio Cultural da Humanidade: Timbuktu

14 11 2014

 

 

TombouctouTimbuktu ©UNESCO

 

 

Mali

 

Timbuktu

 

Local da prestigiada universidade corânica Sankore e de outras madrassas, Timbuktu era um capital intelectual e espiritual e um centro para a propagação do Islã em toda a África nos séculos XV e XVI. Suas três grandes mesquitas, Djingareyber, Sankore e Sidi Yahia, lembram a era de ouro de Timbuktu. Embora continuamente restaurados, esses monumentos estão hoje sob ameaça de desertificação.  Sitiada na entrada para o deserto do Saara, dentro dos limites da zona fértil do Sudão e em um local excepcionalmente propício perto do rio, Timbuktu é uma das cidades da África, de maior ressonância histórica no continente.

Fundada no século V, o apogeu econômico e cultural de Timbuktu surgiu nos séculos XV e XVI. Foi um importante centro para a difusão da cultura islâmica, irradiando conhecimentos vindos da Universidade de Sankore, e de  180 escolas corânicas e 25.000 alunos. Também era uma encruzilhada de rotas pelo deserto e por isso mesmo um importante mercado para o comércio de manuscritos, sal de Teghaza no norte, o ouro,gado e de grãos do sul.





Em três dimensões: Jean-Baptiste Carpeaux

28 09 2014

 

 

1993.83a-bNegra, 1868

[Também conhecida como:

Por que nascer escrava?, baseado na inscrição na base]

Jean-Baptiste Carpeaux (França, 1827-1875)

Gesso com patina, 35 x 23 x 18 cm

Base em pedra vermelha.

Inscrição incisa na base em francês: “Pourquoi nâitre esclave”

Brooklyn Museum, Nova York

 

Esta escultura é parte de uma série de quatro bustos, este representando a África,  dentro dos quatro continentes encomendados para o Chafariz do Observatório nos Jardins de Luxemburgo em Paris.  Uma versão em mármore foi apresentada no Salão de 1869 e comprada por Napoleão III.





Como o homem perdeu a juventude eterna, lenda Africana

4 09 2014

 

 

emery-franklin, positive thinking, ost,Pensamento Positivo, 2010

Emery Franklin (EUA, contemporâneo)

óleo sobre tela

 

 

Como o homem perdeu a juventude eterna

 

O deus Rwan* havia decretado que o homem deveria mudar de pele como a cobra e virar jovem quando chegasse a uma idade avançada. “Mas ninguém do seu povo pode vê-lo quando você deixar a pele para trás, você precisa estar sozinho neste momento. E se seu filho ou neto o vir, naquele mesmo instante você morrerá e não será salvo de novo.

Quando o homem mais velho se tornou um ancião, soube que a hora havia chegado para trocar de pele, e mandou que sua neta lhe trouxesse água em uma cabaça, no fundo da qual ele havia feito muitos pequenos furos, para que ela se visse forçada a ficar bastante tempo longe dali. Mas, ela tapou os buracos, e retornou logo depois, surpreendendo-o no meio da troca de pele. Nesse momento ele gritou: “Eu morri, vocês todos morrerão, eu morri, vocês todos irão morrer. Isso porque você, minha neta, entrou aqui quando eu jogava fora a minha pele. Serei castigado, você também!”

Depois disso o povo levou a jovem para a floresta. Mais tarde ela se casou e teve filhos. Estes são os babuínos e os macacos, gorilas e os macacos Colobus; e os babuínos e seus semelhantes são por isso chamados “Povo da Floresta” ou “Filhos da maldição“.

*****

[Djaga, Kilimanjaro]

Djaga.8

 

* Também conhecido como Ruwa.

 

 

 

Em: African Myths and Tales, Susan Feldmann,  Nova York, Dell: 1970, p.120.

[Tradução minha]





O mais antigo manuscrito cristão da África

8 02 2014

Garima-gospels_2_1672773cOs Evangelhos de Garima, iluminura, c. 330-660 EC.

Em janeiro passou sem referência na imprensa carioca uma descoberta anunciada em quase todos os  jornais europeus: novas datação para os Evangelhos de Garima, que os transformam no mais antigo manuscrito ilustrado cristão do mundo.  Esses dois volumes, um de 348 páginas com 11 páginas iluminadas e  outro de 322 página com 17 iluminuras, foram encontrados em um mosteiro etíope na região montanhosa do país  a 2.150 m de altitude.  Os Evangelhos de Garima haviam sido anteriormente datados de 1100 da Era Comum, mas novo exame por rádio carbono realizado em Oxford sugere data anterior:  entre 330 e 650EC, tendo os anos de 487-488 a data mais indicada. Esta descoberta tem duas conseqüências: muda o nosso conhecimento sobre o desenvolvimento de manuscritos iluminados e lança uma nova luz sobre a difusão do cristianismo na África subsaariana. Preservados em um mosteiro isolado na região de Ti Gray, os Evangelhos de Garima permanecem como únicos exemplares datados de antes do século XII,  pré-datando todos os outros manuscritos cristãos por mais de 500 anos.  Essa nova informação sobre o manuscrito pode ligá-lo diretamente ao tempo de Abba Garima, fundador do mosteiro.  Vindo de Constantinopla, o monge Garima chegou à a Etiópia por volta de 494. Diz a lenda que ele copiou os Evangelhos em um único dia.  Para ajudá-lo a concluir esta longa tarefa, Deus teria adiado o por do sol.

garima_gospels2.jpgOs Evangelhos de Garima

A sobrevivência dos Evangelhos Garima é surpreendente,  já que todos os outros manuscritos etíopes anteriores parecem ter sido destruídos em tempos de turbulência. Muito pouco se sabe sobre a história do Mosteiro de Abba Garima, mas ele pode ter sido invadido na década de 1530 por muçulmanos.   E em 1896 essa área foi o centro de resistência das forças italianas que lutavam para manter a colônia.  Além disso a igreja principal do monastério pegou fogo em 1930. Sabe-se que esses evangelhos estavam escondidos, talvez por séculos ou até mesmo por mais de um milênio.  Em 1520, capelão Português Francisco Álvarez visitou o mosteiro e registrou que havia uma caverna (agora perdida ou destruída), onde acreditava-se que Abba Garima havia vivido. Álvarez relatou que os monges desciam até a gruta por uma  escada para fazer penitência.  Especula-se,portanto, que  os Evangelhos possam ter sido escondidos nesta caverna.

FONTE: The Art Newspaper





Mal d’Afrique, texto de Francesca Marciano

24 04 2013

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Cânion do Rio Blyde,  s/d

Mabel Withers (África do Sul, 1870-1956)

aquarela, 16 x 25 cm

Le mal d’Afrique

Tanta gente tentou definir o sentimento que os franceses chamam de Mal d’Afrique, que de fato é uma doença. Os ingleses nunca tiveram uma definição para ele, acho que porque jamais gostaram de admitir que, de algum modo, estavam sendo ameaçados por este continente. Obviamente porque preferiam a idéia de governá-lo a de ser governados por ele.

Só agora compreendo como esse sentimento é uma forma de deteriorização. É como uma rachadura na madeira que vai avançando lentamente. Pouco a pouco ele se torna mais e mais profundo, até finalmente separar você do resto. Um dia você acorda e descobre que está flutuando sozinho, virou uma ilha independente arrancada de sua terra natal, de sua base moral. Tudo já aconteceu enquanto você dormia, e agora é tarde demais para tentar qualquer coisa: você está aqui fora não há retorno. Essa é uma viagem só de ida.

Contra sua vontade, você é obrigado a experimentar o horror eufórico de flutuar no vazio, suas amarras rompidas para sempre. É uma emoção que corroeu lentamente todos os seus vínculos, mas é também uma vertigem constante a que você nunca vai se acostumar.

É por isso que um dia você tem de voltar. Porque agora você não pertence mais a lugar nenhum. A nenhum endereço, casa ou número de telefone de nenhuma cidade. Porque uma vez que tenha estado aqui, pairando solto ao Grande Nada, você nunca mais vai ser capaz de encher seus pulmões com ar suficiente.

A África o observou e o arrancou do que você era antes.

É por isso que fica querendo fugir, mas sempre terá de voltar.

Depois,  é claro, há o céu.

Não há céu tão grande quanto este em nenhum outro lugar do mundo. Ele paira sobre você, como uma espécie de guarda-chuva gigantesco e lhe tira o fôlego. Você fica achatado entre a imensidão do ar sobre sua cabeça e o chão sólido. Ele cerca você por todos os lados, 360 graus, céu e terra, um o reflexo aéreo do outro. O horizonte aqui não é mais uma linha plana, mas um círculo sem fim, que faz sua cabeça rodopiar. Tentei descobrir que artifício existe por trás deste mistério, porque não vejo razão alguma para haver mais céu num lugar que noutro. Não fui capaz, contudo, de descobrir qual é a ilusão de óptica que torna o céu africano tão diferente de qualquer outro céu que você tenha visto na vida. Poderia ser o ângulo particular do planeta no Equador, ou quem sabe o modo como as nuvens flutuam, não acima da sua cabeça, mas bem diante de seu nariz, pousadas na borda mais baixa do guarda-chuva, logo acima do horizonte. Essas nuvens à deriva, que redesenham constantemente o mapa: num relance você pode ver uma tempestade se armando no norte, o sol brilhando no leste e, no oeste, um céu cinzento, que fatalmente vai azular-se a qualquer minuto. É como se centrar diante de uma gigantesca tela de televisão, assistindo a uma previsão do tempo cósmica.

Você está viajando para o norte, rumo ao NFD, o legendário North Frontier District, e de repente é como se estivesse olhando a paisagem com um binóculo virado ao contrário. As últimas lentes grandes-angulares, que comprimem o infinito dentro de seu campo de visão. Seus olhos nunca lançaram um olhar tão amplo. Terra plana que se estende por todo o caminho até o distante perfil púrpura do Matthews Range e depois, exatamente quando você pensava que o espaço terminara, precisamente quando imaginava que a paisagem iria se fechar de novo à sua volta, que você iria se sentir menos exposto, uma outra cortina se ergue para revelar mais vastidão, e seus olhos ainda não conseguem divisar o seu fim.

Mais terra se estirando obedientemente sob seus pneus, oferecendo-se para ser trilhada. As maracás das suas rodas tornam-se a bandeira interminável de sua conquista. Você enche os pulmões com o cheiro seco de pedras quentes e poeira e tem a impressão de estar aspirando o universo.

Você se vê enquanto entra nessa geometria grandiosa, absoluta: você não passa de um pontinho diminuto, uma partícula minúscula que avança muito lentamente. Agora você se afogou no espaço, é obrigado a redefinir todas as proporções. Uma palavra que não lhe ocorria há anos lhe vem à mente. Ela brota de algum lugar dentro de você.

Você se sente humilde. Porque a África é o começo.

Não há abrigo aqui: nenhuma sombra, nenhuma parede, nenhum teto sob os quais se esconder. O homem nunca se deu ao trabalho de deixar sua marca na terra. Só choupanas minúsculas feitas de palha, como ninhos de aves que o vento vai varrer facilmente.

Você não pode se esconder.

Aqui está você,  sob esse sol causticante, exposto. Você percebe que tudo com que pode contar agora é o seu corpo. Nada do que aprendeu na escola, com a televisão, com seus amigos brilhantes, com os livros que leu, vai ajudá-la.

Só agora você se dá conta de que suas pernas não são fortes o bastante para correr, suas narinas não são capazes de cheirar, sua vista é fraca demais. Percebe que perdeu todos os seus poderes originais. Quando o vento sopra o cheiro acre de búfalo no seu nariz, um cheiro que você nunca tinha sentido antes, você reconhece o instantaneamente. Você sabe que o cheiro sempre esteve aqui. O seu, por outro lado, é o resultado de muitas coisas diferentes, de filtro solar a dentifrício.

Le mal d’Afrique é vertigem, é corrosão e, ao mesmo tempo, é nostalgia. É um desejo de retornar à infância, à mesma inocência e o mesmo  horror, quando tudo ainda era possível e cada dia poderia ter sido o dia da sua morte.

Em: As leis da selva, de Francesca Marciano, tradução de Maria Luiza X. de A. Borges, Rio de Janeiro, Record: 2001, pp: 20-23





A corrida, conto africano, Ibo

25 01 2012

Ilustração, autor desconhecido.

A corrida

Há muitos e muitos anos havia um cervo que sempre zombava dos pequenos animais silvestres, mas principalmente dos sapos. “Vocês são lentos, frágeis e pequenos,” o cervo costumava dizer, exibindo sua força e velocidade.   Um dia, um sapo o desafiou para uma corrida.  Antes da data combinada para corrida, o sapo, muito mais inteligente do que o cervo imaginava, planejou com seus amigos uma maneira de vencer o veado.  O grupo resolveu que cada um deles estaria esperando pelo cervo a intervalos regulares ao longo do traçado do caminho.  Cada sapo ficaria atento, então, para a chegada do veado nas proximidades de seu ponto.  O sapo que fez a aposta ficaria escondido próximo à linha de chegada.  O objetivo seria enganar o veado.  Quando a corrida começou, o veado pensou que assumia a liderança sem esforço, e logo chamou pelo sapo, ridicularizando o réptil, perguntando por onde ele andava. Mas para sua surpresa, o sapo respondeu “Estou aqui” de um local mais à frente, na direção oposta a que o veado imaginava encontrar o sapo. A corrida continuou e o mesmo aconteceu, mais de uma vez: o sapo aparecia sempre à sua frente.  Preocupado, o cervo acelerava e achava que conseguia assumir a liderança, mas logo adiante o sapo o alcançava de novo. Perto da linha de chegada, o cervo se cansou e acabou perdendo a corrida, sem saber que havia competido com muitas pequeninas e espertas rãs, que no final provaram que ele estava errado o tempo todo quando desdenhava de seu tamanho e lentidão.

Tradução e adaptação: Ladyce West

Em:  African Myths and Tales, Susan Feldmann, Nova York, Dell Publishing Company: 1963

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Essa fábula africana de origem Ibo também é encontrada no livro Histórias de Tia Nastácia, de Monteiro Lobato, com o título O veado e o sapo (página 89 dessa versão cujo link coloco aqui, em pdf).  Mas Monteiro Lobato realmente torna o texto seu:  acrescenta deliciosos detalhes e uma outra fábula como continuação, narrando a vingança do veado.





A natureza do morcego, conto africano

28 12 2011

Ilustração anônima.

A natureza do morcego

Era uma vez um reino onde os animais mamíferos e os pássaros entraram em guerra.  Nessa ocasião, abriu-se um grande debate sobre em que grupo o morcego deveria lutar, já que ele, um grande esperto, teimava em se manter afastado de ambos os lados.

Vencendo a guerra, os pássaros mantiveram o poder sobre os mamíferos, por quarenta anos seguidos.  Observando esse poderio das aves, o  morcego  juntou-se a elas, desfrutando o que lhe cabia dos benefícios de pertencer aos dominadores.

Mas um dia, o leão e o tigre, desesperados por reverter aquela situação insuportável, decidiram que algumas novas medidas teriam que ser tomadas para trazer paz ao reino.  As coisas não podiam continuar como estavam.  Mas essa decisão foi plenamente ignorada por todos os animais que já acreditavam que a sorte estava lançada.  Assim, as hostilidades entre pássaros e animais recomeçaram, sem dar trégua.

Na discussão que se seguiu,  os animais resolveram espionar os movimentos do morcego, pois perceberam que ele permanecia neutro, sem escolher qualquer lado.  Os animais pediram à raposa que prendesse o morcego e o trouxesse para inquérito junto aos líderes dos animais.  O morcego foi condenado por pretender ser leal a ambos os lados, e os animais exigiram uma explicação.  O morcego disse que havia seguido o conselho de sua esposa que o havia convencido a ficar pronto para aderir a qualquer um dos lados que vencesse, com a intenção de receber recompensa do lado vencedor.

O morcego foi severamente repreendido, considerado desleal e por isso acabou na prisão esperando julgamento ao final da guerra.  Por dez longos anos ele permaneceu encarcerado, até que a guerra acabou.  As aves haviam sido derrotadas.

Com a chegada do dia do julgamento, o morcego, achando que o caso era muito complicado para se defender por conta própria, decidiu contratar um esperto advogado para sua defesa, que argüiu que seu cliente tinha pleno direito de se alinhar com qualquer um dos lados, de acordo com sua vontade. Sua opinião estava baseada na anatomia do morcego.   Não era uma pássaro apesar de ter asas e ser capaz de voar.  No entanto, insistiu que quando o morcego estava no ar não invadia o território de ninguém.  Tinham de admitir que voar era o seu elemento.   Por outro lado, coberto por pelo, o morcego tinha dentes e grandes orelhas que nenhum pássaro apresentava. Levando tudo isso em consideração não parecia haver dúvidas: o morcego tinha qualidades que o permitiam ser considerado tanto um animal mamífero quanto um pássaro ou ambos. E estava, assim, livre para se juntar a qualquer um dos grupos do reino.

Tradução e adaptação: Ladyce West

Em:  African Myths and Tales, Susan Feldmann, Nova York, Dell Publishing Company: 1963

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Encontrei uma versão semelhante a esse conto folclórico no portal do professor do MEC.  Lá o conto de Rogério Andrade Barbosa, chamado de “Por que será que o morcego só voa de noite?” tem um outro final, mas os pontos de semelhança são muitos, vale a pena checar, inclusive porque há mais diálogos e parece mais “contável” para pequenos leitores, ainda que a conclusão final seja bastante diferente.