Mulher lendo, c.1927
Julio Gonzalez (Espanha, 1876-1942)
óleo sobre tela, 65 x 50 cm
Museu Nacional Reina Sofia, Madri
Mulher lendo, c.1927
Julio Gonzalez (Espanha, 1876-1942)
óleo sobre tela, 65 x 50 cm
Museu Nacional Reina Sofia, Madri
Barcos
Paisagem de Fazenda, 1957
Geza Heller (Hungria-Brasil,1902-1992)
óleo sobre cartão, 32 X 41 cm
Paisagem, 2000
João Bosco Campos (Brasil, 1964)
óleo sobre tela, 70 x 100 cm
Jenna, sexta à noite no Brooklyn, 2019
Aliza Nisenbaum (México, 1977)
óleo sobre tela, 162 x 144 cm
Leitor, 1986
Gregório Gruber (Brasil, 1957)
aquarela e pastel, 70 x 100 cm
Augusto Frederico Schmidt
Meus avós portugueses no meu sangue
Estão falando há muito, e é assim somente
Que, por vezes, as vozes dos outros sangues
Não se fazem ouvir e não comandam.
Meus avó portugueses são teimosos
E procuram vencer-me transformando
Essas minhas volúpias de erradio,
De vagamundo, em nobres sentimentos.
Querem-me esses avós, do Minho e Douro,
Um ser capaz de amar a terra à antiga,
E nesse amor construir toda uma vida;
Querem-me um crente em Deus e um fiel exemplo
De constância no amor: e, é certo, às vezes,
Isso acontece, mas somente às vezes.
Em: Eu te direi as grandes palavras – seleção poética, Augusto Frederico Schmidt, Rio de Janeiro, José Aguilar:1975, p. 76-77
Vitória, 1929
J. Carvalho (Brasil, 1900- 1989)
[João Soares Carvalho]
óleo sobre tela, 65 x 95 cm
Retrato, 1936
Adelaide Giannini (Itália, 1898 – ?)
pastel
Beija-flor, 1994
Inimá de Paula (Brasil, 1918- 1999)
pastel, 68 x 87 cm
“Não acredito que haja qualquer cidade no Brasil que interesse tanto o estrangeiro como a Bahia. É a capital espiritual do país, sendo a residência do arcebispo. As igrejas, os conventos e outros edifícios públicos, são de grandes proporções, porém apresentam aspecto provinciano. O povo é alegre e sociável, e, nas minhas extensas viagens por todo o Império, não encontrei em lugar nenhum uma sociedade igual a da Bahia. Na casa do cônsul americano, Sr. Gillmer, está-se sempre seguro de encontrar brasileiros dos mais refinados e bem educados.
……….
A residência do Sr. Gillmer está situada em um agradável ponto da cidade, onde a vegetação e as flores são abundantes. Cada noite as brisas carregam os mais suaves perfumes, e a cada manhã o sol parece revelar novas belezas nos botões que se abrem em lindas flores. Da mesma forma a casa do Sr. Nobre era circundada pela sombra de árvores frutíferas, e seu grande salão semanalmente se enchia de músicos amadores e profissionais, que davam os mais encantadores saraus musicais.
Muito cedo de manhã, olhei da janela da casa do cônsul e vi sobre os ramos de uma árvore de fruta-pão embaixo de mim, um beija-flor quietamente em seu delicado ninho. No meio da folhagem parecia um fragmento de lápis-lázuli circundado de esmeraldas, pois o seu dorso é do mais carregado azul. Em qualquer parte do Brasil vê-se abundantemente essa pequena joia alígera, em suas muitas variedades, ao passo que na América do Norte, desde o México até o 57º de latitude, dizem haver apenas uma espécie de beija-flor. O Sr. Gosse chama, a espécie, de rabo-longo, a joia da ornitologia americana; e bem merece o título se considerarmos os raios de rico verde-dourado, púrpura-escuro, azulado-escuro brilhante, e o magnífico verde-esmeralda, que irradiam dessa joia dotada de asas.
Os machos figuram entre as criaturas mais beligerantes — raramente encontrados sem estar em terríveis combates.”
Em: As Ladeiras e as igrejas (Na Bahia de Todos os Santo, 1855), texto de James C. Fletcher, incluído no livro Coqueirais e chapadões: Sergipe e Bahia, seleção, introdução e notas de Ernani Silva Bruno, Organização de Diaulas Riedel, São Paulo, Cultrix: 1959, pp. 107-8.
NOTA: James Cooley Fletcher missionário, presbiteriano, norte-americano que, em missão evangélica, viveu no Brasil, percorrendo várias de suas províncias entre os anos de 1851 e 1865.
Natureza morta para Saul S.
Caulos (Brasil, 1943)
pastel oleoso e impressão, 46 x 61 cm
Uma hora de descanso, 1900
Elizabeth Nourse (EUA, 1859-1928)
, aquarela e pastel
Rapaz lendo em poltrona junto à janela, 1914
Arthur A Drummond (EUA, 1891-1977)
óleo sobre tela, 28 x 20cm
Amor Towles