
Cão ao luar, 1972
Rufino Tamayo (México 1899-1991)
Litografia: The Mexican Master Suites
—
INSÔNIA
Ribeiro Couto
O latido dos cães, na noite sem lua,
dá-me pavores vagos.
Por que latem aqueles cães lá longe?
As árvores, ali fora, estão imóveis.
Nem um sopro de vento bole nas folhas.
E tudo tão negro, na noite sem lua!
Por que latem aqueles cães lá fora?
Quem terá passado na estrada?
Na minha lâmpada mariposas batem.
Deve ser tarde.
Os meus olhos errando pelo pasto.
Ouço o tilinte vigilante de um cincerro…
É um cavalo errando pelo pasto.
E lá longe os cães latindo, desesperados, como se batalhassem,
como se defendessem o lugarejo adormecido.
Noite de insônia inquieta ao pé da lâmpada.
Em: Poemas para a infância: antologia escolar, ed. Henriqueta Lisboa, Rio de Janeiro, Ediouro, s/d.
Vocabulário:
cincerro = campainha
de insônia = sem sono
—–
Rui Esteves Ribeiro de Almeida Couto (Santos, 12 de março de 1898 — Paris, 30 de maio de 1963), mais conhecido simplesmente como Ribeiro Couto, foi um jornalista, magistrado, diplomata, poeta, contista e romancista brasileiro.
Foi membro da Academia Brasileira de Letras desde 28 de março de 1934 (ocupando a vaga de Constâncio Alves na cadeira 26), até sua morte.
Obra
Poesia
O jardim das confidências (1921)
Poemetos de ternura e de melancolia (1924)
Um homem na multidão (1926)
Canções de amor (1930)
Noroeste e alguns poemas do Brasil (1932)
Noroeste e outros poemas do Brasil (1933)
Correspondência de família (1933)
Província (1934)
Cancioneiro de Dom Afonso (1939)
Cancioneiro do ausente (1943)
Dia longo (1944)
Arc en ciel (1949)
Mal du pays (1949)
Rive etrangère (1951)
Entre mar e rio (1952)
Jeux de L’apprenti Animalier. Dessins de L’auteur. (1955)
Le jour est long, choix de poèmes traduits par l’auter (1958)
Poesias reunidas (1960)
Longe (1961)
Prosa
A casa do gato cinzento, contos (1922)
O crime do estudante Batista, contos (1922)
A cidade do vício e da graça, crônicas (1924)
Baianinha e outras mulheres, contos (1927)
Cabocla, romance (1931);
Espírito de São Paulo, crônicas (1932)
Clube das esposas enganadas, contos (1933)
Presença de Santa Teresinha, ensaio (1934)
Chão de França, viagem (1935)
Conversa inocente, crônicas (1935)
Prima Belinha, romance (1940)
Largo da matriz e outras histórias, contos (1940)
Isaura (1944)
Uma noite de chuhva e outros contos (1944)
Barro do município, crônicas (1956)
Dois retratos de Manuel Bandeira (1960)
Sentimento lusitano, ensaio (1961)





tenho questoes sobre o poema, podriam responde-las?
1) De acordo com o texto em q lugar o eu-lirico se encontra?
2)Na segunda estrofe q palavra é formada por derivação prefixial?
3) Em q estrofe ha uma palavra onomatopaica?
respondam o quanto antes . brigada (:
Minha querida leitora, quando professores passam trabalho de casa, é para ser feito pelo aluno ou aluna. Porque as perguntas são feitas para que o aluno aprenda a pensar sobre o texto que lê. Não adiantaria nada se eu fizesse o dever de casa para você. Leia o poema com atenção, pense na resposta e arrisque. Se estiver certa você saberá que aprendeu bem a lição. Se estiver errada você terá uma ótima oportunidade de aprender quando for corrigida. Ponha a cabecinha para funcionar… Boa sorte!
só porqe só burra vs mandam eu estudar ;@@@@@@@@@@@@@
eu nñ entendi as questoes tlg? ;@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Acho que todo mundo tem que estudar. Não só você. Aliás acho que você poderia estudar um pouquinho mais a maneira de escrever!
essas foram questoes de prova . qria saber se acertei ou nñ .
mee respondam ? *-*’
Acho bom esperar pelo resultado da prova…
q poema mais sem noção
não intedi porcaria nenhuma
o poema é lindo
q foi q mandou as perguntas?
hoohoooohoooohooooohooohooooooo sem noção
Só os minutos que você gastou colocando 11 comentários que não fazem sentido, já deveriam ter sido suficientes para você, se pensasse um pouquinho, achar a resposta certa.