Moça com livro, 1879
José Ferraz de Almeida Júnior ( Brasil, 1850-1899)
óleo sobre tela
Museu de Arte de São Paulo
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Coleciono imagens de pessoas lendo. A maioria foi feita por pintores europeus até o final do século XIX e depois deste período os artistas americanos passam à frente dos europeus na representação de homens, mulheres e crianças lendo. Acredito que isto se deva ao número muito maior de artistas americanos, i.e., a classe dos artistas plásticos nos EUA ocupa uma maior percentagem da população do que o grupo de europeus em relação à população européia. Provavelmente uma conseqüência na educação mais democrática, mais universal no país da América do Norte. Mas, este não é o assunto nesta postagem.
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Saudade, 1899, [Moça lendo carta]
José Ferraz de Almeida Jr ( Brasil 1850-1899)
óleo sobre tela, 197 x 101 cm
Pinacoteca do Estado de São Paulo [PESP]
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Meu tópico é questionar: por que um tema comum na Europa e nos países da América do Norte é praticamente inexistente nas artes plásticas brasileiras? Uma opinião sem qualquer estudo específico seria de que no Brasil as pessoas não leriam tanto. E também de que havia muito menos artistas em relação à população brasileira do que no resto do mundo. Ou seja a proporção não permitiria a abundância de imagens, a necessidade de variações de temas.
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O tópico da mulher lendo, esta eterna musa inspiradora dos europeus e americanos, então, ainda restringe mais a imaginária brasileira. No Brasil, a imagem da mulher leitora mal aparece na pintura do século XIX e aparece de maneira bem resumida durante o século XX. A fascinação dos artistas estrangeiros pela mulher lendo poderia ter sido causada por diversos motivos:
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Família reunida em casa do interior, s/d
José Ferraz de Almeida Júnior (Brasil 1850-1899)
óleo sobre tela
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1) A modelo, mesmo sofrendo de um preconceito comum — de que esta mulher teria uma posição social duvidosa — associada à uma mulher fácil, de princípios morais flexíveis — nos países mencionados anteriormente, mesmo sendo pobre esta mulher era alfabetizada o suficiente para poder posar convincentemente como leitora.
2) É verdade que o tema permite também que pessoas que não são modelos profissionais, tais como irmãs, mães e esposas de pintores, pudessem facilmente se submeter a este papel de modelo, porque ler em geral é feito numa posição parada e confortável. Ou seja mulher não profissional pode posar lendo.
3) A fascinação quase erótica vista pelos artistas estrangeiros na pintura da mulher que se abandona ao ato privado da leitura parece ser mais provocativa lá fora do que no Brasil. A sensualidade da mulher-leitora passa desapercebida no Brasil. Talvez porque a maioria das mulheres brasileiras, mesmo das famílias mais abastadas, que se encontravam fora das grandes cidades, era analfabeta. E analfabeta permaneceu até muitos anos dentro do século XX.
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Moça lendo em Itu, sd
José Ferraz de Almeida Júnior ( Brasil 1850-1899)
óleo sobre tela
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No Brasil, a imagem da mulher leitora mal aparece na pintura do século XIX e aparece de maneira bem resumida durante o século XX. A maior exceção à regra é do pintor paulista José Ferraz de Almeida Júnior ( 1850-1859) de quem conheço pelo menos quatro pinturas a óleo com o tema.
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Recentemente tive a oportunidade de ler o livro: O Retrato do Rei de Ana Miranda e me senti emocionada o suficiente para copiar algumas passagens que reproduzo aqui, descrevendo o tipo de consideração dada a quem queria ler.
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Menina com livro, s/d
Bertha Worms ( Brasil 1868-1937)
desenho
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Esta passagem ilustra bem o nível retrógrado da sociedade portuguesa, que não condizia mesmo com o resto da Europa neste sentido, principalmente porque a Mariana do romance é de uma classe social que na Europa já estaria lendo pelo menos o seu missal. E explica a nossa herança cultural.
Ainda menina, Mariana recebera, uma noite, ordem de seu pai, dom Afonso, para que fosse à sala de livraria. Ela entrara, assustada. Sempre que o pai tinha uma repreensão ou castigo para as filhas chamava-as a tal lugar. O barão, em pé, diante da mesa, parecera-lhe um gigante. Batendo ritmadamente o chicote na mão, perguntara se ela estava pretendendo aprender a ler. Apontara com o chicote para um volume sobre a mesa, uma cartilha das primeiras letras. Mariana abaixara os olhos, sentindo o sangue tomar-lhe o rosto. Dom Afonso pegara o livro e aproximara-o da chama da vela. A cartilha demorou a pegar fogo e lentamente foi-se consumindo. “Cuida-te com os teus desejos”, o pai dissera. “Se eles te tomam, e não tu a eles, vais arder no fogo do inferno.” Em seu quarto a velha aia Sofia a esperava, com uma vara na mão. “Tira a roupa”, dissera a alemã. “Essas meninas da colônia são educadas como vacas. Que mal há em saber ler? As freiras não aprendem nos conventos? Na minha terra todas as mulheres sabem letras.” “Sabeis ler, dona Sofia?” “Cala-te, menina. Tira a roupa.” Mariana, nua, curvada sobre o baú, esperara.“ Trata de gritar bem alto para que teu pai ouça”, Sofia sussurrara. E aplicara, sem nenhuma força, vinte vergastadas nas costas de Mariana, para cumprir a ordem do pai.
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Beatriz lendo, 1965
Tarsila do Amaral ( Brasil, 1890-1973)
óleo sobre tela
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Na história Mariana é mal vista através do padre local, justamente por parecer saber ler. Ele suspeita que comunhão com o diabo por carregar um livro para a missa, todos os dias. A dupla ironia é que ela realmente não sabe ler, mas não admite esta fraqueza para ninguém e continua sua solitária missão de “leitora” através de sua vida. Aqui está uma passagem dos pensamentos de Frei Francisco no livro sobre a estranha dona Mariana. Estamos no Rio de Janeiro em 1707.
Nunca usava decotes como os das mulheres das Minas, vestia quase sempre saia e casaco pretos. Ás vezes aparecia com pintura e cabeleira, como os sodomas do palácio do governador. Costuma ser distraída e gostava de apreciar o horizonte. Falava com estranhos. Entrava nas igrejas, rezava ajoelhada. Andava com o nariz para o alto e olhava as pessoas nos olhos. Despertava vontade de fornicar, pois tinha carnes; mais dava medo. Às vezes a fidalga ficava olhando um livro de capa preta, que Lourenço não sabia dizer o que era, mas talvez fosse um missal.
Em: O retrato do rei, ANA MIRANDA, Cia das Letras:1991, São Paulo. páginas 87-88
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Mulher com livro, 1983
Adalberto Lutkemeyer ( Brasil, RS, contemporâneo)
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É claro, reconheço que estamos tratando de ficção. Mas Ana Miranda já provou que sua pesquisa histórica é exemplar.
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Duas ou três semanas depois de ler este livro, encontrei uma história semelhante no romance de Luiz Antonio de Assis Brasil, Manhã Transfigurada, em que o noivo de uma jovem no interior do Rio Grande do Sul, desconfia de sua “pureza” por sabê-la leitora de um livro de poemas…
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Seriam só estas as razões para tão poucas imagens de pessoas lendo na pintura brasileira?
Peregrinacultural's Weblog 
Ladyce,
Bom dia!
Para comemorar um ano de postagem, ‘nos todos lemos’ traz aqui em tua página uma dica de gravura de leitora imprescindível (talvez o tenha): o livro HISTÓRIAS OU CONTOS DE OUTRORA, de CHARLES PERRAULT, concepção e tradução de RENATA CORDEIRO e ilustração de GUSTAVO DORÉ tem lindas gravuras e entre elas, uma especial, a que abre o livro, irresistível: UMA AVÓ NA CADEIRA DE BALANÇO LENDO PARA SEUS NETINHOS E INCLUSO UM CACHORRINHO. Estarei em breve colocando a história de CHAPEUZINHO VERMELHO no blog.
Vale a pena adquirir o livro.
Linda imagem!
Beijo no coração!
Adorei encontrar seu site !!! Gosto de navegar nas artes, é minha paixao e prof , sou artista plástica , com formaçao em belas artes, trab em várias áreas da arte , mas sempre criando e ministrando aulas. Abraços!
Lígia, muito obrigada! Realmente linda! Ladyce
eu adorei a foto da moça pensando
vai me ajudar muito
obrigadoooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Que bom! Gosto de saber que uma das minhas postagens ajudou alguém. Bom trabalho!
Maravilhosa a sua página!
É a primeira vez que visito e já virei sua fã.
Você faz uma trabalho social, pois é de cultura que a sociedade precisa.
Sucesso.
Beijos
Patrícia, muito obrigada pela visita, pelo incentivo! Assim, eu me emociono! Beijinhos, Ladyce
gosto muito de arte e achei bem legal sua iniciativa.
visitarei sempre .
sucesso e continui assim.
parabens!!!
Obrigada, Klicia, muito obrigada pela visita e pelas palavras de incetivo. Espero que me visite sempre. Obrigada, Ladyce
Nossa achei o que precisasa, muito bom, ótimas críticas.
Obrigado, Ladyce
Obrigada a você pela leitura cuidadosa e pelo elogio. Volte sempre.
Lindo o teu site ! Como já é madrugada e estou preparando uma aula (motivo pelo qual estou navegando…), não posso visitá-lo todo. Mas voltarei!
Conheces o livro “Mulheres que leem são perigosas”, de Stefan Bollmann, editado pela Quetzal? Muitas das reproduções de quadros de leitoras que trazes também estão lá…
Parabéns!
Belo e rico site. Uma delícia passear pela pintura brasileira, pelo tema da leitura. Era exatamente o que eu procurava. Farei novas visitas. Obrigada.
Ayla, obrigada pela visita e pelas palavras de incentivo. Sim, volte sempre, é um prazer! Um grande abraço, Ladyce
Parabéns pelo blog!!! Vc pode ter certeza de que irá me ajudar muito a compreender melhor um texto da minha pós-graduação. Muito interessante mesmo, pois isso me faz refletir sobre o porquê que o meu bisavô não permitiu que minha avó aprendesse a ler. Neste caso, era porque não queria que minha avó namorasse através de cartas.
Há pessoas que fazem a diferença. Você é uma delas.
Espero que teu blog continue a trazer coisas tão
“finamente interessantes”. Obrigada
Boa Noite/Bom dia
Peregrina !
O Artista americano Norman Rockwell, tem uma espetacular pintura de um garoto lendo na cama, a obra se chama “Crackers in Bed” ( 1921). O garoto está lendo, mas o titulo faz referência aos biscoitos. Quando eu tiver um filho, esta imagem vai decorar a parede do quarto dele.
Abraço,
Santo André-SP
Eduardo, postei hoje mesmo o quadro de Rockwell. Acho que vc tem razão: é muito bom. Um grande abraço, Ladyce
Adorei a foto da moça lendo em pé, na janela. Admiro a sua cultura e a arte de mostrar o que precisamos ter para melhor nos informar, estudar e compreender culturalmente a sociedade.
Bjs Heyvi
Tenho um perfil no orkut para o meu blog Lectus (apenas mais uma diversão para mim mesma) onde criei um álbum para imagens de pessoas lendo, como você. Mas as imagens que você já colheu são maravilhosas…
Abrç!
Telma fui até o seu blog e gostei dele imensamente. Tenho um perfil pessoal no Orkut, mas não o uso há tempos. Vou dar uma passadinha por lá. Não sei porque deixei de usar o Orkut e favoreci o Facebook. As coisas mudam… Um beijinho, Ladyce
Ola, entao… esbarrei no seu site enquanto estava procurando uma obra de Almeida Junior. Eu estou fazendo um trabalho em minha faculdade, na materia de história da arte brasileira, em que devo pegar uma obra brasileira e criar a “cena seguinte”. Gostei muito do tema sobre as mulheres lendo e eu adoro o quadro “Moça lendo em Itu”. Poderia me dar alguma ideia de como fazer essa cena seguinte usando a tela “Moça lendo em Itu” ? Pensei em usar a ideia de ela estar lendo escondida de seu pai ou marido e os mesmos encontrando ela la, mas nao sei se a tela se encontra nesse contexto…
Por favor me respondaaaa… Obrigada.
Olá Stephany, acho uma boa idéia a da moça estar lendo escondida, já que muitos no século XIX acreditava, que ler era perigoso para a “pureza” feminina. Não conheço o contexto original do quadro além de ser apenas um retrato. Um abraço e boa sorte, Ladyce
Gostaria que entrasse em contato comigo. Tenho uma imagem que de um menino lendo. É uma pintura do início do século XX de uma pintora. Expôs esta pintura nas Exposições Gerais de Belas Artes. É muito instigante. Seu interesse tem haver com alguma pesquisa científica. Aguardo contato.
Valéria
Valéria,
Bom dia. Então você tem um quadro de um menino lendo? Você conhece a pintora? Conte-me mais a respeito…
O meu interesse é fazer as coisas brasileiras mais conhecidas por brasileiros. Temos uma vasta e rica cultura que anda totalmente ignorada. E achei que não há melhor maneira de comunicá-la do que através de um blog ou de uma página da internet.
Acredito que eu estava certa quando imaginei essa sede brasileira pelas coisas nossas, porque em ,muito pouco tempo cheguei a mais de 3.000.000 de visitantes a este blog e hoje tenho coisa de 5.000 visitas por dia.
Conte-me mais a respeito do seu quadro. Você tem uma foto?
Um grande abraço,
Ladyce West
Ladyce, descobri seu site hoje, justamente porque estava procurando imagens de leitores e fiquei encantada! Parabéns pelo cuidado com os créditos das imagens. Eu fico extremamente frustrada quando, ao navegar pela internet, gosto de uma pintura e não consigo achar as referências do autor.
Achei muito interessante esta sua matéria sobre a raridade de figuras femininas leitoras na iconografia brasileira. Sua reflexão me fez lembrar as restrições sofridas por Cora Coralina, que quando jovem precisava se esconder para conseguir ler e que só conseguiu publicar sua obra poética em idade bem avançada. A repressão sofrida por ela está registrada em algumas de suas poesias e também na biografia escrita por sua filha.
…
Venho do século passado.
Pertenço a uma geração
ponte, entre a libertação
dos escravos e o trabalhador livre.
Entre a monarquia caída e a república
que se instalava.
Todo o ranço do passado era presente.
A brutalidade, a incompreensão, a ignorância, o carrancismo.
Os castigos corporais.
Nas casas. Nas escolas.
Nos quartéis e nas roças.
A criança não tinha vez,
Os adultos eram sádicos
aplicavam castigos humilhantes.
…
(CORA CORALINA, QUEM É VOCÊ? em Meu Livro de Cordel, p.73 -76, 8°ed, 1998 de Cora Coralina)
Abraços
Selma Guilera
Selma,
Que prazer ter a sua visita por aqui e ainda mais com um comentário que só adiciona ao blog. Muito obrigada!
Como você, sinto-me sempre muito frustrada quando vejo uma imagem e não sei a quem atribuir. Caso você queira ver todas as imagens de leitura que já apareceram no blog, você pode clicar na figurinha do FLICKR na coluna da direita e lá tenho colocado todas as imagens de leitura que aparecem no blog. Em geral posto lá no final de semana. O grupo, o album, se chama leitores na arte. [Lá no Flickr, separei também as obras de pintura brasileira]. Fora isso, você também pode acessar o site da Peregrina no Facebook. Estou aos poucos colocando as imagens lá também, mas vai levar um tempinho para todas aparecerem.
Quanto às imagens de leitores na arte brasileira há dois aspectos que acho relevantes:
1) a leitura não era uma atividade bastante comum ou incentivada. Há muitos relatos de que se acreditava aqui no Brasil como elas pervertiam as mentes das mulheres… Quando vejo a produção artística — quadros e desenhos — de outros séculos e de outros países, o relativo maior ou menor número de imagens que eu consigo está diretamente relacionado à posição social em termos de educação que a mulher tinha nesses países. É impressionante. [Preparando essa semana que passou, uma aula, acabei lendo um trecho de um livro sobre a vida privada da Inglaterra no século XV — ou seja de 1400- 1500, e lá já estava como parte da boa preparação de uma mulher para o casamento, saber ler… Fiquei pasma. Mas isso justifica o grande número de imagens de leitores na pintura inglesa e na dos países que foram colonizados pela Inglaterra.
2) Infelizmente temos aqui no Brasil, ainda uma cultura em que muitos dos colecionadores particulares de arte que não permitem acesso às obras que têm em casa, nem mesmo para aqueles que estudam um artista ou um movimento… Então há um menor conhecimento das nossas próprias obras de arte. A grande parte das imagens de pinturas brasileiras que consegui e nisso estão incluídas as imagens de leitores, foram obtidas através de portais de leilões de arte no Brasil. Só na hora de uma família se desfazer de um quadro, sabemos que ele existe. É uma pena!
Mas o nosso dever, hoje, é justamente tentarmos ultrapassar essas limitações o quanto pudermos. É colocar essas imagens aí para todos verem, é propagá-las. É a nosso vingança em nome de Cora Coralina e todas as outras que a antecederam. Esse é o grande benefício da internet.
Muito obrigada e volte sempre,
me amarro em coisas assim
gosto muito de arte gosto de pintar e fazer quadros
Que maravilha! Quisera eu saber como pintar… Dedique-se e não esmoreça!
Que bom! 😉