Imagem de leitura — Gyula Benczúr

11 10 2008

Senhora lendo na Floresta, 1875, Gyula Benczúr (Hungria 1844-1920), OST, Galeria Nacional da Hungria.

 

Gyula Benczúr, pintor Húngaro, nascido em 1844 em Nyíregyháza, e falecido em 1920, na cidade de Dolány.  Foi também reconhecido pedagogo.  Um pintor favorito entre a nobreza húngara, pintou retratos de reis e nobres e ganhou também inúmeros prêmios de pintura.  Conhecido também por ter ilustrado os trabalhos do escritor alemão Frederich Schiller.





O que muda no novo acordo ortográfico da língua portuguesa I

11 10 2008

Ilustração Maurício de Sousa

DO ALFABETO E DOS NOMES PRÓPRIOS ESTRANGEIROS E SEUS DERIVADOS

 

1º ) O alfabeto da língua portuguesa é formado por vinte e seis letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:

 

Iremos adicionar 3 novas letras ao alfabeto:

 

k K (capa ou cá)

w W (dáblio) 

y Y (ípsilon) 

 

 

As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:

 

a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados:

 

 

Exemplos:       Franklin, frankliniano;

Kant, kantinismo;

Darwin, darwinismo;

Wagner, wagneriano;

Byron, byroniano;

Taylor, taylorista;

 

b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados:

 

Exemplos:       Kuwait, kuwaitiano;

Malawi, malawiano;

 

 

c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional:

 

Exemplos:

 

TWA,

KLM;

K-potássio (de kalium),

W-oeste (West);

kg-­quilograma,

km-quilômetro,

kW-kilowatt,

yd-jarda (yard);

Watt.

 

3º ) Em congruência com o número anterior, mantém-se nos vocábulos derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros quaisquer combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares à nossa escrita que figurem nesses nomes:

 

Exemplos:       comtista, de Comte;

garrettiano, de Garrett;

jeffersônia, de Jefferson;

mülleriano, de Müller;

shakesperiano, de Shakespeare.

 

Os vocábulos autorizados registrarão grafias alternativas admissíveis, em casos de divulgação de certas palavras de tal tipo de origem.

Exemplos:       de fúcsia/ fúchsia

bungavília/ bunganvílea/ bougainvíllea.

 

 

4º ) Os dígrafos finais de origem hebraica ch, ph e th podem conservar-se em formas onomásticas da tradição bíblica.

 

Exemplos: Baruch, Loth, Moloch, Ziph

 

Ou podemos simplificá-los: Baruc, Lot, Moloc, Zif.

 

Se qualquer um destes dígrafos, em formas do mesmo tipo, é invariavelmente mudo, elimina-se:

Exemplos:       José, em vez de Joseph,

Nazaré, em vez de Nazareth;

 

e se algum deles, por força do uso, permite adaptação, substitui-se, recebendo uma adição vocálica:

 

Judite, em vez de Judith.

 

 

5º ) As consoantes finais grafadas b, c, d, g e h mantêm-se, quer sejam mudas, quer proferidas, nas formas onomásticas em que o uso as consagrou, nomeada­mente antropônimos e topônimos da tradição bíblica.

 

Exemplos:  Jacob, Job, Moab, Isaac; David, Gad; Gog, Magog; Bensabat, Josafat.

 

Integram-se também nesta forma:

 

Cid. em que o d é sempre pronunciado;

Madrid

Valhadolid, em que o d ora é pronunciado, ora não

Calcem ou Calicut, em que o t se encontra nas mesmas condições.

 

Nada impede, entretanto, que dos antropônimos em apreço sejam usados sem a consoante final Jó, Davi e Jacó.

 

6º ) Recomenda-se que os topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente.

 

Exemplo:        Anvers, substituíndo por Antuérpia;

Cherbourg, por Cherburgo;

Garonne, por Garona;

Genève, por Genebra;

Justland, por Jutlândia;

Milano, por Milão;

München, por Munique;

Torino, por Turim;

Zürich, por Zurique, etc.

 

 





10 coisas que você precisa saber sobre o aquecimento global.

11 10 2008

 

10 coisas que você precisa saber sobre o aquecimento global.

 

1 —  O planeta está aquecendo devido ao excesso  de emissões humanas de gases do efeito estufa.

 

2 – A organização da agricultura mundial irá mudar com o aquecimento, o Brasil poderá perder algumas de suas maiores fontes de exportação agrícola.  

 

3 – Com o aumento da temperatura, a maioria dos alimentos terá seu cultivo prejudicado.

 

4 – A qualidade de vida sofrerá alterações por causa do aumento das catástrofes naturais.  O padrão das doenças mudará a qualidade de vida sofrerá alterações por causa do aumento das catástrofes naturais.  O padrão das doenças mudará e a disponibilidade mundial de água será alterada.

 

5 – Boa parte da biodiversidade do planeta será extinta com o aquecimento, acarretando prejuízos imensuráveis.  

 

6 – Seria necessário 1% do PIB mundial para diminuir as causas do aquecimento, enquanto que 20% do PIB é o gasto estimado para cobrir os prejuízos das conseqüências dele;

 

7 – Em 2008, os países desenvolvidos comprometidos com o Protocolo de Kyoto devem iniciar  o processo de diminuição de suas emissões de gases em 5,2%.

 

8 — O MDL [Mecanismo de Desenvolvimento Limpo]  é um mecanismo para países subdesenvolvidos implantarem projetos de redução de emissão de carbono e negociarem créditos de carbono com nações desenvolvidas.

 

9 – Existem muitas regras para a implantação de projetos de MDL, e o excesso de burocracia e custos leva algumas empresas a fazerem atividades sem os critérios da ONU.

 

10 – Projetos de aterros sanitários costumam viabilizar os investimentos.

 

 

 

Da revista Galileu Vestibular 2009, Ciências, Meio Ambiente.