Imagem de leitura — Ikeda Terukata

6 07 2009

Ikeda Terukata (Japão 1883-1921) lady reading

 

Senhora lendo, s/d

Ikeda Terukata (Japão, 1883-1921)

Xilogravura policromada

 

Ikeda Terukata nasceu no Japão em 1883.  Foi aluno de Mizumo Toshikata e mais tarde de Kawai Gyokudo.  Expôs seus trabalhos em Benten,  Participou em 1901, com Kaburagi Kiyokata e Yamanaka Kodo da formação do grupo Ukokai cujo objetivo era melhorar a arte do ukiyo-e, que havia deteriorado numa arte com temas superficiais e de gênero. Suas xilogravuras que refletem o estilo contemporâneo ukiyo-e (retratos do mundo flutuante)  foram publicadas por Akiyama Beumon.  Suas gravuras relatando a guerra sino-japonesa tiveram publicação de Rukuda Kumajiro.  Recebeu inúmeros prêmios durante sua carreira e seu mais querido tema foram as bijin (mulheres lindas).  Teve trabalhos publicados postumamente em 1924, agrupados sob o título: Novas Belezas Ukiyo-e.





Imagem de leitura — Toraji Ishikawa

17 04 2009

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Mulher lendo, 1935

Toraji Ishikawa (Japão 1875-1964)

Xilogravura

 

 

 

Toraji Ishikawa (Kochi, Japão, 1875-1964) – estudou com Koyama Shotaro.   Viajou por dois anos pela Europa e EUA [1902 a 1904].  De volta ao Japão fundou a “Taiheiyogakai”,  — uma associação de artistas,  pintores no estilo ocidental.  Em 1915 Toraji participou da Mostra  Panama-Pacific em São Francisco. Em 1934 completou a serie de dez nus femininos – em xilogravura — que talvez sejam seus mais conhecidos trabalhos.  A partir de 1943 torna-se diretor da Escola de Arte Pacífica e depois da Segunda Guerra Mundial trabalha na Universidade de Educação de Tóquio. Recebeu o Prêmio do Imperador da Academia Japonesa de Artes em 1953.

 

 

 





As Américas depois da subida do nivel do mar

8 04 2009

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A Grande Onda de Kanagawa

Katsushika Hokusai ( Japão, 1760 – 1849)

Xilogravura policromada

 

 

 

 

 

 

A BBC num artigo de James Painter mostra, hoje, o que especialistas da América do Norte e da América do Sul estão cada vez mais preocupados com as conseqüências devastadoras da subida do nível do mar.

 

Até agora as áreas de maior preocupação com as conseqüências do aumento do nível do mar tinham sido as ilhas do Pacífico, o Vietnam e Bangladesh.   Mas, no encontro recente de cientistas debatendo o assunto em Copenhagen , ficou claro que regiões que incluem Nova York, sul da Flórida, Caribe, México e Equador estão sob maior perigo do que antecipado.

 

Em 2007 o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas sugeria que o nível do mar pudesse aumentar de 19 cm a 59 cm até o final d século XXI.  Mas este ano, em Copenhagen vários cientistas já falavam do aumento de um metro a um metro e meio, mesmo que se mantenham baixas as emissões mundiais de gases que provoca o efeito estufa.   É o derretimento das camadas de gelo em ambos os pólos o que tem preocupado os cientistas.  Com a aceleração do degelo que se testemunha, o mapa das Américas certamente mudará muito nas zonas costeiras.

 

Há perigos que ultrapassam a invasão do mar sobre áreas costeiras.  Algumas ilhas caribenhas correm o perigo de diminuírem sensivelmente suas áreas territoriais.   A pesca certamente seria afetada em todas as regiões.   E não se consegue ainda saber o que acontecerá com a circulação de água do mar de norte a sul e vice-versa, que mantêm os parâmetros do clima em ambos os hemisférios.

 

 

 

 

 

 

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A única nota positiva do encontro foi saber que ainda não está muito tarde para atenuar os efeitos do aumento do nível dos oceanos.  Se conseguirmos reduzir as emissões de gás e também reduzir o desenvolvimento costeiro haverá uma chance de podermos reduzir as conseqüências destes efeitos.  Mas é importante que os líderes da America Latina se aconselhem sobre estas novas projeções de degelo e conseqüente aumento do nível do mar, para que desenvolvam novas prioridades de desenvolvimento.   No momento, ninguém parece preocupado com o futuro das gerações vindouras.

 

 

Para o artigo inteiro:  BBC

 

 

 

 

 

 

Katsushika Hokusai ( Japão, 1760 – 1849)

 

Um dos gênios da arte japonesa, conhecido por suas xilogravuras, nasceu na cidade de Edo, atual Tóquio, no bairro de Katsushika, em 23 de setembro de 1760. Ainda pequeno, foi adotado por Nakajima Ise, polidor de espelhos do xogunato Tokugawa. Deixou o lar dos pais adotivos ainda jovem, trabalhou como aprendiz em uma livraria e, depois, como xilógrafo. Tornou-se discípulo do conhecido xilógrafo Katsukawa Shunshô (1726~1793), pesquisando os estilos dos grandes xilógrafos da escola Karino, dentre outros. Criou ainda um estilo próprio, graças aos estudos das técnicas de pintura ocidental através das obras de Shiba Kôkan (1738-1818), filósofo e pintor de quadros ocidentais.

 

Xilogravou muitos artistas famosos, as conhecidas beldades e os lutadores de sumô da época. Viajou por muitos lugares, xilogravou muitos retratos, paisagens, flores, plantas e animais, tornando-se o maior artista da época. É conhecido também por suas excentricidades, mudando de residência 93 vezes e trocando o seu nome artístico mais de 30 vezes. O pseudônimo “Katsushika Hokusai”, nome pelo qual é conhecido mundialmente, foi adotado por ele em 1805.

 

Deixou mais de 30 mil obras, entre xilogravuras, ilustrações de romances, quadros e outras. Uma das suas obras mais famosas é a xilogravura Fugaku Sanjurokkei, ou seja, As 36 vistas do Monte Fuji.

 

As suas obras tiveram muita influência sobre os pintores impressionistas que atuavam na França.  Até falecer, aos 90 anos, dedicou-se de corpo e alma à pintura, que foi seu meio de sustento, mas nunca lhe deu uma vida abastada. 

 





Imagem de leitura — Kikugawa Eizan

10 02 2009

 

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A cortesã Hanashiba, da casa Tamaya, lendo um livro, 1816-1818

Kikugawa Eizan ( Japão 1787-1867)

Xilogravura

Museu Nacional de Etnologia, Leiden, Holanda.

 

Kikugawa Eizan – Japão – Edo — 1787-1867

 

Eizan estudou primeiro com seu pai, Kikugawa Eiji,  pintor do estilo Kano e também um fabricante de leques.  Mais tarde estudou com Suzuki Nanrei um pintor de Shijo e foi aluno também de Hokkei.  Eizan foi um dos mais prolíficos artistas japoneses da xilogravura.  Também teve uma longa vida. Considerado um dos melhores seguidores de Utamaro, cujo estilo ele tentou continuar depois da morte do artista em 1806.

 

O trabalho que Eizan  desenvolveu a partir do estilo Utamaro, seguindo perto as técnicas do mestre, como era hábito entre os artista ukiyo-e, é elegante e gracioso.   Sua obra pode ser vista desde a grande semelhança de estilo com o mestre, à uma estudada independência.  Aos poucos, à medida que se desvencilha das técnicas anteriores seus trabalhos ganham uma beleza singular.

 

 

 

 





19 de novembro: o dia do cordelista

19 11 2008

Uma pequena homenagem aos nossos  cordelistas.

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…………..

 

Agora com mensalão

Tudo virou um mistério

O homem rico do Brasil

Agora é Marcos Valério

Nossa justiça não brinca

Eu digo que o caso é sério

 

 

O povo tá arretado

E coberto de razão

Dinheiro sendo roubado

Para pagar o mensalão

Eu só vou me conformar

Depois de pegar o ladrão

 

 

FIM

 

 

 

Duas últimas estrofes de – Mensalão: um vírus no Brasil, em literatura de cordel de Davi Teixeira.  Capa: xilogravura do autor. ©2005 

 

 

David Teixeira da Silva nasceu em Bezerros em 1959 começou a escrever seus poemas em 1998, alguns deles já foram publicados no jornal A Folha de Pernambuco.

 

 

 

Para mais informações sobre O dia do cordelista.

 





Imagem de leitura — Kitagawa Utmaro

15 10 2008

 

A Cortesã Yosooi escrevendo carta ao amante, 1810

Kitagawa Utmaro (Japão 1752 – 1806)

Da série: Seis poetas de Yoshiwara

Xilogravura