Fúlvio Pennacchi, arte brasileira, nossa homenagem à Copa da Mundo

30 06 2010

Jogo de Futebol, 1979

Fúlvio Pennacchi ( Brasil, 1905-1992)

Óleo sobre placa de madeira,  10×13 cm





Impressionando as dinossauras com cristas e velas!

30 06 2010
Pterossauro, ilustração.

O objetivo das cristas exageradas e “velas” encontradas em muitos animais fósseis tem sido controverso. Alguns cientistas afirmam que as “velas” nas costas ajudavam a regular a temperatura corporal e que as cristas na cabeça auxiliavam a orientar os répteis alados durante o vôo.  Agora, um novo estudo diz que esses atributos se tornaram tão grandes por causa da competição sexual. Os resultados, descobertos por uma equipe internacional de pesquisadores, foi publicado na revista American Naturalist.

Uma das classes de animais pré-históricos analisados pelos pesquisadores foi a dos pterossauros – répteis voadores extintos na época dos dinossauros.  O estudo sugere que o tamanho da crista da cabeça em relação ao corpo do pterossauro era grande demais para ter sido dedicado ao controle da temperatura corporal ou da direção de voo.   Os pesquisadores também investigaram criaturas semelhantes a mamíferos, chamados eupelicossauros, que viveram antes dos dinossauros. Esse grupo, que incluía os animais dimetrodon e edaphossauro, carregava grandes e elaboradas “velas” ao longo das costas.

Por meio de relações conhecidas entre o tamanho corporal e a atividade metabólica nos organismos vivos – o processo por trás da geração de calor -, os cientistas concluíram que as “velas” eram muito exageradas para terem desempenhado um papel no controle da temperatura corporal.   “Uma das poucas coisas que não mudou ao longo dos últimos 300 milhões anos foi as leis da física“, disse o coautor do estudo, dr. Stuart Humphries, da Universidade de Hull. “Por isso, tem sido bom usar essas leis para compreender o que realmente poderia estar dirigindo a evolução dessas grandes cristas e velas.”

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Pelicossauro, ilustração.

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As velas do eupelicossauro estão entre os primeiros exemplos conhecidos de características sexuais secundárias exageradas na história da evolução dos vertebrados.  “De fato, a vela do dimetrodon é uma das maiores características sexuais secundárias de qualquer animal“, disse Tompkin um dos  coautores junto com  Dave Martill, da Universidade de Portsmouth, que acrescentou: “Pterossauros fizeram um esforço ainda maior para atrair um companheiro que os pavões, cujas grandes penas são consideradas a estrutura mais elaborada de seleção sexual nos dias de hoje. Pavões se desfazem de sua fantástica plumagem a cada ano, então é um fardo temporário, mas os pterossauros tinham que carregar sua crista o tempo todo”.

Tompkins acrescentou: “Nossa análise sugere que o pteranodonte masculino competiam uns com os outros em batalhas por domínio usando suas cristas – de forma semelhante aos animais com chifres ou galhos. As fêmeas possivelmente avaliavam os machos pelo tamanho de suas cristas, de forma semelhante ao que as fêmeas do pavão fazem hoje“.

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Fonte: Estadão on line





Imagem de leitura — Jacques-Emile Blanche

30 06 2010

Mulher que lê, c. 1890

Jacques-Émile Blanche ( França 1861-1942)

Óleo sobre tela

Jacques-Émile Blanche nasceu em Paris em 1861 numa família abastada, seu pai era um famoso patologista.  Estudou com o pintor Henri Gervex e Jacques-Fernand Humbert  mas por pouco tempo.  A partir de 1884 o jovem pintor faz várias viagens a Londres absorvendo com gosto a arte de Whistler e Sickert.  A partir de 1887 ele começa a expor regularmente no New English Art Club.  Desenvolveu um estilo próprio e pode ser considerado um pintor autodidata.   Ficou famoso por seus retratos.  Influenciado por ambas escolas francesa e inglesa, e por ter acesso ao meio artístico nos dois  países, tornou-se um dos retratistas favoritos das celebridades de um lado e do outro do Canal da Mancha, reconhecido por ser dono de um estilo bem refinado, elegante e muito próprio.  Morreu em Offranville, nos Alpes Marítimos, em 1942.