Noite de Natal.
Cartão Postal, década de 20, século XX.
—-
Há sussurros pelo espaço…
Na terra há luz e cristal,
quando a noite estende o braço,
proclamando que é Natal!
(Cidoca da Silva Velho)
Noite de Natal.
Cartão Postal, década de 20, século XX.
—-
Há sussurros pelo espaço…
Na terra há luz e cristal,
quando a noite estende o braço,
proclamando que é Natal!
(Cidoca da Silva Velho)
Jennifer Zdon / The Times-Picayune
A fofa menina orangotango nasceu na Sociedade Audubon nos Estados Unidos e aos 3 meses de idade mostra ser uma grande brincalhona, pronta para se divertir e divertir o público. Seu nome, Menari, quer dizer DANÇA na língua de sua terra nativa, Indonésia. Menari é um orangotango cuja espécie, original da Sumatra, está em perigo de extinção.
Antônio Gomide (SP 1895 — SP 1967)
óleo sobre tela
—–
Jorge de Lima
—–
ERA UM NATAL. E um poema de alegria
escrito pela mão de quem se iludia
E nele havia as dádivas do dia,
e nele havia sinos acordados;
—-
e havia nele tudo o que se espera
com seus anseios sempre contrariados;
—-
só lhe faltava o que ninguém sabia
porque ficara n’alma que o fizera.
—-
Publicado em Jornal de Letras, Rio de Janeiro, dezembro de 1950.
——
Em: Jorge de Lima: poesias completas, volume IV, Brasília, Aguilar, 1974.
—-
—
Jorge Mateus de Lima (União dos Palmares, AL, 23 de abril de 1893 — Rio de Janeiro, 15 de novembro de 1953) foi político, médico, poeta, romancista, biógrafo, ensaísta, tradutor e pintor brasileiro.
Obras:
Poesia:
XIV Alexandrinos (1914)
O Mundo do Menino Impossível (1925)
Poemas (1927)
Novos Poemas (1929)
O acendedor de lampiões (1932)
Tempo e Eternidade (1935)
A Túnica Inconsútil (1938)
Anunciação e encontro de Mira-Celi (1943)
Poemas Negros (1947)
Livro de Sonetos (1949)
Obra Poética (1950)
Invenção de Orfeu (1952)
Romance:
O anjo (1934)
Calunga (1935)
A mulher obscura (1939)
Guerra dentro do beco (1950
Noite de Natal.
Postal alemão, 1920-25.
—–
Feliz de quem afinal,
consegue, na humana trilha,
ver que o brilho do Natal
surge da luz da partilha!
(Regina Célia de Andrade)
—-
Milhares de turistas visitam os presépios de areia, na praia de Las Canteras em Las Palmas na Espanha nesse mes de dezembro. A exposição que reúne trabalhos de sete artistas de cinco países: Karen Fralich (Canadá), Peter Busch (Dinamarca), Fergus Mulvany (Irlanda), Vladimir Kuraev e Alexey Dyakov (Rússia), e Andrei Vazhnyskyv e Iryna Kalyuzhna (Ucrânia). As esculturas em areia incluem cenas do Antigo e do Novo Testamento. Cerca de 180.000 pessoas visitaram a área que ocupa uma área de 600 m². Os artistas responsáveis pelas obras são do Canadá, EUA, Holanda, Irlanda e Rússia.
——
Este é o quarto ano seguido que o Comitê de Turismo da Prefeitura das Grandes Canárias reúne alguns dos mais conhecidos e laureados escultures em areia do mundo para representarem cenas religiosas de preferência relacionadas ao Natal. Presépios, ou como os espanhóis chamam “belenes” têm uma grande tradição nesse país ibérico.
Dois querubins lendo, 1518 [DETALHE]
Altar da Virgem Maria no trono com Menino Jesus e Quatro Santos
Giovanni Battista di Jacopo, ou Rosso Fiorentino, ou Il Rosso ( que quer dizer O Ruivo) (Florença 1494 — Fontainebleau 1540)
óleo sobre madeira — 172 x 141 cm
Galleria degli Uffizi, Florença.
—-
——
Rosso Fiorentino, foi um dos grandes pintores maneiristas da Itália. Nascido em Florença, foi paprendiz de Andrea del Sarto, junto com Pontormo. Depois de 1527, foi para França, onde Permaneceu até sua morte. Junto com Francesco Primaticcio, era um dos principais mestres da Escola de Fontainebleau, no Castelo de Fontainebleau.
Cartão Italiano, 1910-1912.
—
Neste dia alegre e doce,
de festas, sentimental,
queria que você fosse
meu presente de Natal.
(J. G. de Araújo Jorge)
Chegada de Papai Noel.
Capa da Revista Toda Família, Suécia, 1917.
—
Natal é meditação,
é o tempo da Humanidade
entender que salvação
tem um nome: CARIDADE!
(José Ouverney)
Três potamóqueros [ potamochoerus larvatus] de uma semana de idade, correm no jardim zoológico de San Diego, na Califórnnia. Esta espécie de porco selvagem é nativa da África , aparecendo nas regiões oeste e centrais do continente. São animais noturnos, raramente sendo vistos durante o dia.
Nascimento de Jesus
Arte folclórica dos Estados Unidos, anônimo
Manuel Bandeira
——–
O nosso menino
Nasceu em Belém
Nasceu tão-somente
Para querer bem.
———-
———
Nasceu sobre as palhas
O nosso menino.
Mas a mãe sabia
Que ele era divino.
——-
——-
Vem para sofrer
A morte na cruz,
O nosso menino.
Seu nome é Jesus.
———
———
Por nós ele aceita
O humano destino:
Louvemos a glória
De Jesus menino.
—–
—–
Em: Bandeira, antologia poética, Rio de Janeiro, José Olympio:1978, 10ª edição.
—–
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife, 19 de abril de 1886 — Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1968) poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.
Obras:
3 Conferências sobre Cultura Hispano-americana, 1959
50 poemas escolhidos pelo autor , 1955
A Autoria das Cartas Chilenas, 1940
A Cinza das Horas, 1917
A Cópula, 1986
A Leste do Éden, 1958
A Morte, 1965
A Versificação em Língua Portuguesa
Alumbramentos, 1960
Andorinha, Andorinha 1965
Antologia de Poetas Brasileiros Bissextos Contemporâneos 1946
Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana 1938
Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Romântica 1937
Antologia dos Poetas Brasileiros: fase moderna 1967
Antologia dos Poetas Brasileiros: Fase Simbolista 1937
Antologia Poética 1961
Apresentação da Poesia Brasileira 1944
Auto Sacramental do Divino Narciso, de Sóror Juana Inés de la Cruz
Carnaval 1919
Cartas de Mário de Andrade a Manuel Bandeira 1958
Colóquio Unilateralmente Sentimental 1968
Crônicas da Província do Brasil 1937
De Poetas e de Poesia 1954
Discurso de Posse de Manuel Bandeira na Academia Brasileira de Letras 1941
Em Busca do Verso Puro, de Pedro Henríquez Ureña 1946
Estrela da Manhã 1936
Estrela da Tarde 1960
Estrela da Vida Inteira 1966
Flauta de Papel 1957
Francisco Mignone 1956
Glória de Antero 1943
Gonçalves Dias 1952
Guia de Ouro Preto 1938
Itinerário de Pasárgada 1954
Itinerários 1974
Libertinagem 1930
Literatura Hispano-americana 1949
Macbeth, de Shakespeare 1958
Mafuá do Malungo 1948
Maria Stuart, de Schiller 1955
Mário de Andrade: animador da cultura musical brasileira 1954
Meus Poemas Preferidos 1967
Noções de História das Literaturas 1940
Noturno do Morro do Encanto 1955
O Melhor Soneto de Manuel Bandeira 1955
Obras Poéticas 1956
Obras Poéticas de Gonçalves Dias 1944
Obras-primas da Lírica Brasileira 1943
Opus 10 1952
Oração de Paraninfo 1946
Os Reis Vagabundos 1966
Panorama das Literaturas das Américas 1958
Pasárgada 1960
Poemas Traduzidos 1945
Poemas-gráficos: 3 ensaios tipográficos no centenário do poeta 1986
Poesia do Brasil 1963
Poesia e prosa 1958
Poesia e Vida de Gonçalves Dias 1962
Poesias 1924
Poesias completas 1940
Poesias Escolhidas 1937
Poesias, de Alphonsus de Guimaraens 1938
Portinari 1939
Recepção do sr. Peregrino Júnior 1947
Recordações de Manuel Bandeira nos Arquivos Implacáveis de João Condé 1990
Rimas, de José Albano 1948
Rio de Janeiro em Prosa & Verso 1965
Rubaiyat, de Omar Khayyan 1965
Sonetos Completos e Poemas Escolhidos, de Antero de Quental 1942
Um Poema de Manuel Bandeira 1956