Sophie, a cadelinha nadadora!

7 04 2009

cachorrinho-nadando-mw-editora-e-ilustracoesMW Editora e Ilustrações

 

 

 

 

A BBC mostra hoje uma história de deixar os nossos corações batendo quentes e os olhos cheios de alegria.  Uma cadelinha, que havia sido tragada do convés de um barco,  por fortes ondas num mar turbulento na costa de Queensland, em novembro de 2008, foi encontrada, esta semana, em boas condições de saúde, numa remota ilha da Austrália.  Este pastor australiano nadou um pouco mais de 8 km para conseguir abrigo numa remota uma ilha dos mares australianos.  Não só nadou uma grande distância, mas também conseguiu escapar com vida de águas conhecidas por serem habitadas por tubarões.   Guardas costeiros descobriram Sophie, a cadelinha esperta,  que depois de quatro meses de desaparecida, já havia sido dada por morta por Dave e Jan Griffith seus donos. Resgataram-na e a levaram de volta para casa.   Sophie sobreviveu nesta ilha caçando cabras selvagens. 

 

BBC VIDEO: SOPHIE, THE DOG





Colapso da ponte de gelo da plataforma Wilkins, na Antártica.

6 04 2009

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Plataforma Wilkins, Antártica.

Uma conhecida ponte de gelo – chamada plataforma Wilkins —  que ligava uma plataforma congelada—do tamanho da Jamaica —  a duas ilhas na Antártica partiu-se. O colapso desta estrutura nos dá uma idéia ainda mais precisa das mudanças regionais no continente. Situada no lado oeste da Península Antártica, a plataforma Wilkins vem diminuindo de tamanho desde a década de 1990.  Há anos, que esta ponte de gelo, era considerada um marco, uma barreira importante, pois ajudava a manter o resto da estrutura de gelo estável.

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O colapso e com ele a remoção desta ponte vai permitir que o gelo circule mais livremente – em mar aberto—entre as ilhas Charcot e Latady.  Esta ligação de gelo conhecida como “a ponte” quebrou-se no seu ponto mais fino e frágil.   Há uma semana já se acompanhava o progresso das rachaduras que Agência Espacial Européia havia indicado através de fotografias de satélite nesta grande “escultura” de gelo.  Alguns recém-formados Icebergs foram vistos no mar no lado ocidental da península, o ponto mais próximo do extremo sul da América do Sul.

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Sabe-se que a plataforma Wilkins estava estável desde 1930 – e provavelmente também estivera estável por muitas décadas antes disso, lembrou o Professor David Vaugham, especialista em geleiras com o Centro Britânico de Pesquisas na Antártica, e que havia colocado um aparelho de GPS na ponte em janeiro deste ano.   Ele também disse que já se previa o rompimento da ponte há algumas semanas e que é provável que a prateleira de gelo por trás seguirá o mesmo caminho.  

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A quebra da ponte e o fato da camada de gelo estar recuando, e ter perdido neste momento a  conexão com uma das ilhas é  uma forte indicação forte de que o aquecimento sobre a Antártida tem um efeito significativo sobre o gelo.   Embora esta fratura na ponte não traga impacto direto sobre o nível do mar, porque o gelo estará flutuando, ela reforça todas as preocupações relacionadas ao impacto das alterações climáticas sobre esta parte da Antártida.   Nos últimos 50 anos, a península tem sido um dos lugares de mais rápido aquecimento do planeta.

 

 

 

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Muitas das prateleiras gelo têm recuado com o tempo.  Seis delas já desapareceram completamente : Prince Gustav Channel, Larsen Inlet, Larsen A, Larsen B, Wordie, Muller e a Jones.  Estudos independentes mostram que quando o gelo destas prateleiras é removido, tanto os glaciers quanto a camada de gelo sobre a terra, avançam para o oceano  mais rapidamente.  É esse gelo que pode elevar o nível do mar.    Os efeitos deste tipo de aceleração não foram incluídos nos registros do Painel Intergovernamental de Alterações Climáticas da ONU.  Em 2007, quando de sua publicação, esta dinâmica do gelo ainda era muito mal compreendida.





Erupção do vulcão Llaima, manda nuvens de cinzas para a Argentina

5 04 2009

vulcaoVulcão Llaima, no Chile, foto EFE

 

 

 

 

 

O vulcão chileno Llaima, que fica a 76 quilômetros ao leste da cidade de Temuco e a 700 km de Santiago, voltou a entrar em erupção na sexta-feira, expelindo uma coluna de gases e cinzas de mais de sete mil metros de altura e 100 km de extensão.  A seus pés ficam as localidades de Curacautín, Cherquenco e Melipeuco que têm sobrevivido próximo ao Llaima ainda que este seja considerado um dos três vulcões mais ativos da América do Sul.

 

Segundo o Serviço Nacional de Geologia e Mineração chileno, 71 pessoas já foram evacuadas de Vilcún e de Curacautín, localidades próximas ao Llaima, cuja atividade obrigou ontem autoridades a decretarem um alerta vermelho em oito municípios próximos, embora a atividade do vulcão tenha sido qualificada como de média intensidade por autoridades e especialistas.  Ao todo, foram 700 as pessoas transportadas para longe da área do vulcão.  Entre eles estão cerca de 200 turistas, funcionários do Serviço Nacional de Florestas e moradores dos arredores do Parque Nacional Conguillio, a 640 km ao sul de Santiago.

 

Tal decisão foi tomada por causa dos riscos associados aos deslizamentos do barro resultante da mistura de cinzas vulcânicas e escombros com água, que podem provocar um aumento do volume do rio Calbuco. Situado ao sul de Santiago, o Llaima intensificou sua atividade a partir de maio de 2007.  

 

O vulcão, que há meio ano não apresentava nenhuma atividade, voltou a entrar em erupção na noite da sexta-feira e registra desde então explosões constantes de material incandescente que se elevam até 600 m, sobre a cratera de 3.210 metros de altitude.  Suas atividades aumentaram, no entanto, durante a noite de sábado, conforme atestaram membros do Serviço Nacional de Geologia e Mineração que realizaram ontem um sobrevôo sobre a área do Llaima. De acordo com o Escritório Nacional de Emergências chileno, as chuvas deste domingo na região impedem que haja uma visão propícia da situação do Llaima.

 

Outros vulcões no Chile:

 

LONQUIMA, (Última Erupção Conhecida: 1990); Elevação do Topo: 2.865 m

CHILLAN, (Última Erupção Conhecida: 1987); Elevação do Topo: 3.212 m

PARINACOTA, (Última Erupção Conhecida: ± 290); Elevação do Topo: 6.348 m

ANTUCO, (Última Erupção Conhecida: 1869); Elevação do Topo: 2.979 m

VILLARICA, (Última Erupção Conhecida: 2004); Elevação do Topo: 2.847 m

 





Mistérios do mundo científico ainda por resolver: por que as naves Pioneer mudaram suas trajetórias?

1 04 2009

pioneer10-galaxyPioneer 10

Mistério n°2:

 

Quem pilota as sondas Pioneer?

 

 

A Anomalia Pioneer é uma leve divergência nas trajetórias precisamente calculadas das sondas interplanetárias norte-americanas Pioneer 10 e Pioneer 11 da NASA, lançadas em 1972 e 1973.  Por quê?   Não há ainda uma explicação científica satisfatória.  A anomalia foi notada pelo desvio na rota original que começou a ser sentida 10 anos depois do lançamento. Em cada ano do curso, as sondas se deslocam 12.800 km para mais longe do traçado original da trajetória.  Não parece muito se pensarmos que as sondas cobrem 350.400.000 km por ano.  Mas décadas de análise ainda não conseguiram encontrar uma razão simples para isso.

 

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Sabemos que o problema da Anomalia Pioneer é de origem dinâmica.  Mesmo desconsiderando os efeitos gravitacionais conhecidos sobre as naves Pioneer 10 e 11, resta ainda uma inexplicada aceleração rumo ao Sol.  Uma aceleração constante.  Este é um problema em aberto.  Podemos agrupar as possíveis soluções em três categorias de acordo com sua natureza

 

Erros de Observação erros nos programas de análises de dados,  erros do programa de modelagem de trajetória, no entanto, um a um estes erros foram descartados usando análises de computação.

 

Resultados de efeitos sistemáticos e gravitacionais  todo tipo de explicação que leva em consideração as forças sistemáticas no interior da nave  já foi abordada.  Principalmente porque se sabe que esse efeito existe e não pode ser excluído, contudo a magnitude da anomalia supera a aceleração que seria gerada por esse mecanismo.

 

Efeitos de física desconhecida – sim, é aqui que a porca torce o rabo.   Hoje procuramos por efeitos externos que possam ser explicados além da física convencional e que podem sugerir uma nova física, que desconhecemos.

 

 

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Este mistério tem despertado grande interesse.  Muito vem sendo feito na tentativa de explicar sua causa.   Apesar de  diversas propostas terem sido sugeridas ao longo dos anos, nenhuma delas é totalmente aceita e o problema  Anomalia Pioneer continua sem solução.  É interessante notar que outras naves lançadas no espaço também sofreram os efeitos de uma aceleração desconhecida e até agora inexplicável.





Mistérios do mundo científico ainda por resolver: onde está o resto do universo?

31 03 2009

lhc-acelerador-de-particulasLHC acelerador de partículas.

 

 

 

Em fevereiro deste ano, (19-2-09), o TIMES ON LINE, [Grã-Bretanha] publicou uma matéria de Michael Brooks que li com atenção e que, volte e meia, retorna aos meus pensamentos.  Diga-se de passagem, foi uma matéria publicada na parte de entretenimento, mas nem por isso deixa de nos fazer pensar.  Trata-se de 13 mistérios do mundo científico ainda por resolver, de autoria de Michael Brooks.   Como é um artigo grande, vou abordá-lo em 13 capítulos, por 13 dias consecutivos.  A minha intenção é fazer com que pensemos no assunto e aumentar o interesse pelos estudos científicos entre os jovens.

 

 

Mistério n°1:

 

Está faltando:  A MAIOR PARTE DO UNIVERSO!

 

A verdade é que nós até hoje só conseguimos dar conta de 4% do cosmos.   Surpreso?  Pense: nossa grande esperança, com o LHC – Large Hadron Collider [Grande colisor de hadrões] — que é o maior acelerador de partículas do mundo, e também a maior máquina do planeta, com um perímetro de 27Km de extensão e com um total de 9300 magnetos supercondutores no seu interior — é criar algumas partículas chamadas pelos físicos de “matéria escura“.  Acredita-se de 25 % do universo seja feito de matéria escura.  

 

Inicialmente deu-se o nome de matéria escura ao que unia todas as galáxias juntas.  Se não houvesse esta matéria escura, baseado no que conhecemos, a tendência das galáxias seria de se expandirem, e não permanecerem como membros de um sistema organizado.  É preciso que haja algo que as mantenha juntas.  Na falta de melhores explicações há muitas décadas deu-se o nome a esta “substância” de matéria escura.  

 

Mas lá pelos anos 90 d0 século passado, apareceu o conceito da energia escura, que misteriosamente parece mexer com espaço e tempo.  Este novo conceito  apareceu com a descoberta de que não só o universo está se expandindo, mas que está se expandindo numa velocidade cada vez maior.  A natureza desta energia escura é assunto de muita especulação.  Sabemos que é uma força homogênea e não muito densa.  E acredita-se que deva ter pressão negativa.  Energia escura é a forma mais popular de se explicar a expansão do universo que começou nos últimos 5 bilhões de anos.  

 

 

 

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Estimativa da distribuição de matéria escura que compõem 22% da massa do universo e da energia escura que compõem 74%, com os corpos “normais”  perfazendo apenas 4% da massa do universo.





Outono, uma chegada bem-vinda!

21 03 2009

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Foto: Sílvia Ribeira

 

Outono

 

Esta é a minha estação do ano preferida.  Apesar de carioca, o verão não me atrai tanto.  É muito letárgico.  O outono, com suas noites mais frias e tardes luminosas, para mim, é eletrizante.

 

O carioca, um pouco míope, quando perguntado sobre o outono, em geral diz aqui no Brasil, não temos as estações do ano definidas.  Arrogância. E erro.  As quaresmeiras em flor estão aqui e em todo canto anunciando, felizes, uma estação mais suave.  A estação da abundância de frutos, da colheita.  Das manhãs frias, do céu translúcido, como Vinicius de Moraes dizia: 

 

 

As cores de abril,

Os ares de anil

O mundo se abriu em flor

E pássaros mil

Nas flores de abril

Voando e fazendo amor

 

[As cores de abril, Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho]

 

 

 

 

 

 

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Outono, Espírito Santo do Pinhal, SP, foto: Ju Faria

 

 

 

 

 

Inicialmente são pequenos sinais da mudança na natureza.  Mas o ciclo continua, pontualmente a cada ano.  E os jardins e os morros se cobrem das cores roxas das quaresmeiras e mais tarde das folhas avermelhadas de muitas árvores brasileiras.  É uma explosão de cores, mesmo dentro do ambiente tropical do país.  Bem-vindo seja o outono!





Crise econômica aumenta vendas de perucas para animais

20 03 2009

cachorrinho-ilustracao-de-mauricio-de-sousa-2Ilustração de Maurício de Sousa

 

 

As perucas caninas viraram moda nos Estados Unidos, principalmente como diversão barata num período de crise econômica.  Uma empresa da Califórnia, que havia criado em 2007, um novo produto para o mercado de acessórios para animais de estimação: as perucas para cães, recebeu tantos pedidos,  que suas donas, as empresárias Jenny e Crissy Slaughter decidiram começar a produzir as perucas em maior escala.

 

 

 

 

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Cada peruca custa, em média, US$ 30 (cerca de R$ 69). Atualmente, elas já são vendidas em seis países, e outras empresas americanas passaram a produzir acessórios semelhantes para cães e gatos.  As primeiras perucas foram inspiradas nos cabelos de celebridades como Paris Hilton e a modelo Bettie Page. Atualmente, a empresa conta com mais modelos, que incluem uma peruca afro e outras coloridas.

 

O mercado de acessórios para animais de estimação vem crescendo de maneira significativa. Marcas famosas como Gucci, Burberry e Louis Vuitton já dedicaram coleções especiais a essa nova moda.   Além das perucas, acessórios como sapatos, óculos de sol, coleiras customizadas e roupas também estão disponíveis para os animais de estimação.

 

Fonte: BBC Brasil





Tigres têm seus próprios códigos de barras!

19 03 2009

codigo

 

 

Graças às suas listras, não há dois tigres iguais. Grupos de preservação que monitoram a população de tigres aproveitam esse fato usando “armadilhas” com câmeras sensíveis a movimento para fotografar e identificar tigres a partir dos padrões de seu pêlo. A informação é usada para estimar o tamanho e densidade da população, entre outros fatores que afetam planos de conservação.

 

Mas usar os olhos para comparar uma imagem a muitas outras de um banco de dados leva tempo e se torna mais difícil à medida que o banco cresce. Por que não informatizar o processo?

 

 

tigres

 

 

 

 

 

Lex Hiby, do Conservation Research Limited da Inglaterra, e Phil Lovell, da Universidade de Saint Andrews na Escócia, fizeram exatamente isso, com a ajuda do especialista em tigres K. Ullas Karanth e colegas do programa indiano da Wildlife Conservation Society. Usando um programa desenvolvido originalmente para identificar focas-cinzentas, eles inventaram um sistema que pode correlacionar padrões de listras de tigres, vivos ou mortos.

 

Se não existem dois tigres iguais, não há tampouco duas fotografias de tigres iguais – postura, câmera, ângulo e outros elementos podem variar enormemente. O software compensa essas diferenças usando um modelo tridimensional da pele do animal e, em efeito, aplainando-o.

 

O usuário cria o modelo apontando a localização do quadril, ombro e cauda em uma imagem na tela do computador. O computador faz o resto, comparando as listras em uma porção da foto a um banco de imagens. Em testes descritos em artigo na Biology Letters, o programa identificou no banco mais de 250 tigres em imagens tiradas em duas reservas indianas. Os programa foi preciso em cerca de 95% da vezes, e pareou imagens tiradas com sete anos de diferença.

 

O software também pode ser útil para localizar caçadores ilegais, identificando a hora e o lugar que um tigre foi fotografado vivo pela última vez.

 

 

Tradução Amy Traduções.

 

Portal Terra

 

New York Times

 

OBSERVAÇÃO PEREGRINA: Será que o programa não pode ser aplicado às zebras, aos okapis e quem sabe até a peixes como o Acará Bandeira?

 

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Espetacular erupção vulcânica no Pacífico

19 03 2009

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Um vulcão entrou em erupção na costa de Tonga espalhando uma nuvem de cinzas e fumaça no Pacífico sul. Esta erupção aconteceu a cerca de 10 km da costa, em uma região onde se encontram mais de 36 vulcões submarinos.

 

Colunas espetaculares de cinzas foram cuspidas do mar ao sudoeste da costa de Tongatapu, a principal ilha do arquipélago de Tonga que é composto de 170 ilhas.  O arquipélago fica localizado entre a Austrália e o Taiti no chamado Anel de Fogo – região de grandes erupções vulcânicas. 

 

Moradores da ilha disseram que o vapor e a coluna de cinzas apareceu primeiro na segunda-feira de manhã, depois de uma série de terremotos.  Tais erupções não são incomuns na região.  Espera-se que uma grande quantidade de pedras-pome, expelidas pelo vulcão,  venham a cobrir as praias da costa sul, próximo às ilhas Fiji.  

 

Notícia da Associated Press.





Um novo dinossauro homenageia Confúcio

19 03 2009

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Uma equipe de cientistas chineses e americanos anunciaram a descoberta do fóssil de um dinossauro do grupo dos ornitópodos (herbívoros), encontrado na província de Liaoning, na China. O fóssil indica que o animal teria tido algo parecido com plumas, o que modificaria a teoria sobre a origem da plumagem dos animais pré-históricos.

 

A descoberta do animal que teria vivido no período Cretáceo Inferior, entre 144 e 99 milhões de anos, foi publicada na revista científica britânica Nature.

 

Batizado como Tianyulong confuciusi, o fóssil tem em várias partes do corpo estruturas filamentosas externas parecidas com plumas, afirmam os cientistas.

 

Essas estruturas, que não apresentam sinais de ramificações, têm o mesmo tamanho e estão agrupadas em três zonas, mais uma quarta, na cauda, onde são mais longas, de até 6 centímetros.

 

Até agora, os especialistas acreditavam que os pássaros atuais, que vêm a ser dinossauros com plumas, descendiam dos terópodes, dinossauros carnívoros bípedes do grupo dos saurísquios que viveram desde o Triásico superior até o Cretáceo superior (há entre 228 e 65 milhões de anos).

 

No entanto, o fóssil descoberto por Hai-Lu You, da Academia Chinesa de Ciências Geológicas, e Lawrence Witmer, da Universidade Americana de Ohio, desafiaria a teoria, pois apresenta indícios de plumas, mas, por outro lado, pertence à família dos pequenos heterodontossauros, do grupo dos ornitópodes (fitófagos).

 

Artigo baseado no portal Terra.