Imagem de leitura — Srecko Raguz

26 09 2011

Leitoras assíduas, s/d

Srecko Raguz ( Croácia, 1963)

óleo sobre tela,  50 x 90 cm

www.raguz.fr

Srecko Raguz nasceu em Zagreb na Croácia em 1963.  Cursou a Escola de Belas Artes na sua cidade natal.  Logo, logo se interessou pela pintura, principalmente pela pintura em que o gesto rápido pudesse traduzir não só movimento mas também o tempo que passa.  Sua pintura testemunha a brevidade das ações diárias, os momentos fugazes.  Para ver mais de seu trabalho:  www.raguz.com





Filhote fofo — leão branco

26 09 2011

Foto: AFP

Em Hamburgo, na Alemanha, o circo Krone apresentou um filhote de leão branco que nasceu no fim de agosto dentro do circo. Um nascimento deste tipo é raro e ocorreu enquanto as autoridades alemãs debatem a proibição de animais selvagens em circos.  Os leões brancos são muito raros e não existem mais em habitat natural, apenas em cativeiro. De acordo com a WWF, a subespécie não é albina e sim derivada de uma mutação genética rara do leão africano, que faz com que os animais sejam dessa cor.





A noiva judia, poema de Odylo Costa Filho

26 09 2011

Isaac e Rebeca, [ também conhecido como A noiva judia] c. 1666-1667

Rembrandt Harmenszoon van Rijn (Holanda, 1606-1669)

óleo sobre tela

Rijksmuseum, Amsterdã, Holanda

A noiva judia

de Rembrandt

Odylo Costa Filho

Pesada de ouro, vimos juntos

de ouro vestida, espessamente,

aquela noiva que o pintor

carregou de ouro  — e ouro somente.

Não estava, porém, no ouro

que, óleo sobreposto, a vestia,

mas no seu rosto o êxtase pleno

de tranquilidade e alegria.

E era o rosto, e não o vestido,

que nos jurava que seria

feliz para jamais aquela

luminosa noiva judia.

Em: Boca da noite, Odylo Costa Fº, Rio de Janeiro, Salamandra: 1979.

Odylo Costa Filho (MA, 1914- RJ 1979) jornalista, cronista, novelista e poeta.  Membro da Academia Brasileira de Letras.

Obra:

 Graça Aranha e outros ensaios, 1934

Distrito da confusão, crônicas, 1945

A faca e o rio, novela, 1965

Tempo de Lisboa e outros poemas, poesia, 1966

Maranhão: São Luís e Alcântara, 1971

Cantiga incompleta, poesia, 1971

    Os bichos do céu, poesia, 1972

Notícias de amor, poesia, 1974

Fagundes Varela, nosso desgraçado irmão, ensaio, 1975

Boca da noite, poesia, 1979

Um solo amor, antologia poética, 1979

Meus meninos e outros meninos, artigos, 1981 [póstuma]





Aborígene australiano: origem África

26 09 2011

Mikami Environmental Blog

O seqüenciamento do genoma de um aborígene australiano, feito a partir de uma mecha de cabelo doada a um antropólogo do Reino Unido no início do século passado, indica que este povo pode ter chegado à Oceania aproximadamente 70 mil anos atrás – sendo, assim, a mais antiga população do planeta fora da África, muito antes dos povos que colonizaram a Eurásia.

Até agora, a teoria mais aceita era a de que o homem deixou a África, seu berço, em uma única onda migratória. Fora de lá, espalhou-se quase simultaneamente para Europa e Ásia, e esta última leva originou ainda outra facção, que rumou para a Austrália, onde teria chegado há 50 mil anos. Os cabelos estudados pelo biólogo Eske Willerslev, do Centro de Geogenética da Universidade de Copenhague no entanto, levantam outra possibilidade – e adiantam esta vinda. Segundo seu estudo, o êxodo africano foi dividido em duas levas. A primeira destinada à Oceania.  E a mais recente, quase 30 mil anos depois, foi a que separou asiáticos de europeus.

Os aborígenes da Austrália descendem dos primeiros exploradores humanos e foram os primeiros humanos modernos a atravessar territórios desconhecidos na Ásia antes de se dirigir para a Austrália“, explicou Willerslev, principal autor desta pesquisa.  Esta viagem extraordinária exigiu talentos excepcionais de sobrevivência e grande coragem“.   Nesse período, os antepassados dos europeus e os asiáticos atuais ainda estavam na África ou no Oriente Médio, esperando para empreender a conquista da Eurásia.

Arte aborígene australiana.

Nossa espécie estava parada em algum lugar no norte da África ou do Oriente Médio, quando alguns homens, provavelmente devido à escassez de recursos disponíveis ali, resolveram arriscar uma expedição inédita” notou Willerslev.  “Ainda não sabemos quantos eram, nem temos certeza de sua motivação. Mas não podemos descartar que ela possa ter sido simplesmente a curiosidade de um grupo”.

A análise do DNA revela que os ancestrais dos aborígines separaram-se dos ancestrais de outras populações humanas entre 64 mil e 75 mil anos atrás. “Nenhum outro povo tem, como eles, raízes tão profundas com o lugar onde se fixaram,” analisou Willerslev. “São os únicos sobreviventes da primeira onda migratória. Perto deles, europeus e asiáticos não passam de um fenômeno recente”.

Uma questão pendente ainda, segundo Willerslev, é a logística usada pelos pioneiros para chegar à Oceania, na época ainda mais distante da Ásia do que hoje. Neste cenário, a construção de barcos parece ter sido obrigatória. Mas como foram produzidos, ainda não se sabe.

 Essa é uma compilação dos artigos publicados em:

Terra e o jornal O Globo





Quadrinha da lua cheia

26 09 2011

Lua Cheia… Céu de prata…

Há cordas em vibração…

E, baixinho, a serenata

nos embala o coração.

(Ermelinda Amazonas de Almeida)