Paraguaçu, poema de Raquel Naveira

16 04 2009

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Mulher Tupinambá com criança, 1641-44

Albert Eckhout, Flandres (1610-1666)

Óleo sobre madeira, 265 x 157 cm

Museu Nacional da Dinamarca

 

 

 

Paraguaçu

 

                                   Raquel Naveira

 

Paraguaçu,

Índia tupinambá.

Apaixonou-se  por Caramuru.

 

Caramuru era um peixe,

Alongado como uma serpente

De mucilagem azul,

Era a alcunha de Diogo Álvares Correia,

O náufrago português,

O homem de fogo

Capaz de matar aves do céu;

Saíra por encanto

Das águas do mar

Gotejando pelos poros

Pequenos brilhantes.

 

Por esse deus misterioso,

Cheirando a pólvora,

Enamorou-se Paraguaçu,

Índia de olhos grandes,

Negros como um turvo rio.

 

Caramuru e Paraguaçu

Partiram numa caravela

Rumo à França,

Lá ela se tornou Catarina,

Nome de rainha e santa.

 

Cobriram de tulherias e sedas

Seu corpo nu

De selvagem menina,

Entre livros e castelos

Sua alma se estilhaçava

Entre dois mundos.

 

Regressaram à Bahia,

Diante de injustiças

E desmandos,

Caramuru prisioneiro,

Paraguaçu virou guerreira,

Flechas zumbiram nos ares,

Depôs e matou o donatário Pereira.

 

Paraguaçu,

Índia tupinambá,

Mulher, terra, nação,

Submeteu-se por muito amar.

 

Em: Stella Maia e outros poemas, Campo Grande, MS; Editora UCDB:2001

 

 

Raquel Naveira (Campo Grande, MS 1957) Poetisa, ensaísta, graduada em Letras e Direito, professora no Curso de Letras da Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (MS), mestranda em Comunicação e Letras, na Universidade Presbiteriana Mackienzie (SP), e empresária de turismo (Pousada Dom Aquino, em Campo Grande – MS), Raquel Naveira destaca-se por seu talento e engajamento nas atividades culturais do centro-oeste brasileiro.  A escritora tem recebido reconhecimento nacional através de inúmeras premiações e várias indicações para prêmios. Em sua obra, são constantes a religiosidade, o misticismo e os temas épicos.

 

Obra:

 

Via Sacra, poesia, 1989

Fonte luminosa, poesia, 1990

Nunca Te-vi, poesia, 1991

Fiandeira, ensaios, 1992

Guerra entre irmãos, poesia, 1993

Canção dos mistérios, poesia, 1994

Sob os cedros do Senhor, poesia, 1994

Abadia, poesia, 1995

Mulher Samaritana, 1996

Maria Madalena, prosa poética, 1996

Caraguatá, poesia, 1996

Pele de jambo, infanto-juvenil, 1996

O arado e a estrela, poesia, 1997

Intimidades transvistas, 1997

Rute e a sogra Noemi, prosa poética, 1998

A casa da Tecla, poesia, 1998

Senhora, poesia, 1999

Stella Maia e outros poemas, 2001

Casa e castelo, poesia, 2002

Maria Egipcíaca, poesia, 2002

Tecelã de tramas: ensaios sobre interdisciplinaridade, ensaios, 2004

Portão de ferro, poesia, 2006

Literatura e Drogas e outros ensaios, crítica literária, 2007

 

 

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Albert Eckhout (Groningen, 1610 — 1666) foi um pintor, artista plástico e botânico flamengo. É autor de pinturas do Brasil holandês envolvendo a população, os indígenas e paisagens da região Nordeste do Brasil. Viajou também por outras regiões da América, antes de retornar à Europa.

 

 

 

 

 

Para outro quadro de Albert Eckhout neste blog:

 

Dos Prazeres da Mesa Nordestina

 





19 de abril, o Dia do Índio

16 04 2009

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Caramuru-Guaçu, 1958

Ernesto Frederico Scheffel (Brasil, RS 1927 –)

Óleo sobre tela, 368 x 197,5 cm

Rio de Janeiro

www.scheffel.com.br

 

 

 

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No próximo dia 19, comemoramos o Dia do Índio.  Nos meus anos de escola, no curso básico, sempre lembrávamos este dia e minhas professoras a cada ano faziam com que aprendêssemos algum detalhe a mais sobre os índios brasileiros.  

 

Dentre as muitas lembranças que tenho desta data, ficou marcada em minha memória, uma história que infelizmente me parece um pouco esquecida nos dias de hoje, que é a história de Paraguaçu, a mãe-símbolo de todos os brasileiros.  

 

Não estou interessada em descobrir se tudo o que se diz de Paraguaçu, de Caramuru, ou de Moema realmente aconteceu.  Não acredito que este seja o verdadeiro valor dessa história para o inconsciente coletivo brasileiro.   Muito pelo contrário, acredito ser de extrema importância que mantenhamos as nossas fábulas, as nossas histórias, os nossos contos fantásticos.  Eles fazem parte da nossa gente.  E comemoram todos os que aqui vieram morar.

 

Então vamos nos lembrar de Paraguaçu e de Caramuru:

 

 

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Diogo Álvares Correia e sua esposa, Catarina do Brasil, Paraguaçu.

 

 

 

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A HISTÓRIA DE CARAMURU

 

 

José e Marly tinham pedido ao avô que lhes contasse uma história.  Vovô Miranda acendeu o cachimbo e começou:

 

—  Corria o ano de 1510.  Naquele tempo os portugueses assombravam o mundo com as suas grandes descobertas marítimas.  Vasco da Gama tinha achado o caminho das Índias.  Pedro Álvares Cabral descobrira o Brasil. 

 

Diogo Álvares, então com 22 anos, ficou entusiasmado com os feitos gloriosos dos seus compatriotas.  E resolveu viajar pelo mundo à procura de aventuras.  Deixou a pequena aldeia em que vivia, seguiu para Lisboa e lá embarcou num navio que partia para as Índias.

 

Durante muitos dias a viagem correu tranqüila.  Mas uma tarde, o céu escureceu, os ventos sopraram com violência e o mar tornou-se furioso.  A tripulação do  navio tudo fez para evitar o naufrágio.  Infelizmente, depois de dois dias de luta incessante, o navio foi tragado pelas ondas.  

 

Diogo Álvares, o comandante e alguns marinheiros conseguiram, a muito custo, alcançar a praia.  Diogo Álvares foi o último a chegar.  E ainda estava nadando, quando viu de longe, o comandante e os marinheiros serem mortos pelos índios.  

 

Diogo Álvares logo que caiu, exausto na praia, foi aprisionado.  Não foi porém massacrado, como esperava.  Sua pele alva despertou o apetite dos indígenas e a admiração de uma jovem índia, Paraguaçu, filha do cacique Taparica.  Conduzido à taba, foi entregue às mulheres para ser engordado.  Mais tarde seria morto e comido. 

 

Diogo Álvares teve, porém, a sorte de carregar consigo uma espingarda e um pouco de pólvora.  Um dia, estava à porta de sua maloca, sob a vigilância das mulheres, quando avistou um pássaro que voava em sua direção.  Levou a arma ao rosto e fez a pontaria.  Pum! Um tiro ecoou no espaço e o pássaro caiu morto.

 

Ouviu-se então um alarido infernal.  Os índios estavam aterrorizados.  Nunca tinham visto uma espingarda atirar.  Para eles, Diogo Álvares era um demônio que manejava o raio.  E exclamaram,  pálidos de espanto: Caramuru!  Caramuru!

 

— Que quer dizer Caramuru?  interrompeu José.

 

— Homem do fogo ou filho do trovão, ensinou vovô Miranda.

 

— Daí por diante, Diogo passou a ser o verdadeiro chefe daquela tribo.  Casou-se com a linda Paraguaçu, filha de Taparica, cacique dos Tupinambás.  E ajudou estes, graças ao terror que infundia sua espingarda, a derrotar todas as tribos inimigas.  

 

Tempos depois, Diogo Álvares, saudoso da Europa, embarcou com sua esposa, num navio francês que apareceu na Bahia, região onde se encontrava.  Chegando à França, foi conduzido, em Paris, à presença do rei Francisco I.  Ficou este tão interessado por Diogo e Paraguaçu que resolveu casá-los na igreja.  A cerimônia foi realizada por um bispo.  O enxoval foi oferecido pela rainha e fidalgas francesas.

 

— Com certeza, ficaram na França, gozando as delícias de Paris, comentou Marly.

 

— Não, minha filha.  Diogo e Paraguaçu voltaram para a Bahia.  Preferiram viver no meio dos índios.  Tiveram muitos filhos e ajudaram bastante os portugueses a colonizar o Brasil.

 

 

Em:  Brasil, minha pátria!, Theobaldo Miranda Santos, livro para a 3ª série escolar, Rio de Janeiro, Agir: 1954, p- 12-13.

 

 

Vocabulário:

 

Assombravam – causavam admiração, espanto, terror.

Feitos – atos, empresas, façanhas.

Gloriosos – cheios de glória, honrosos.

Compatriotas – da mesma pátria.

Tragado – devorado, engolido.

Exausto – esgotado, muito cansado.





Aumenta o nível de mercúrio no oceano

16 04 2009

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Peixes, sd

Henri Carrières [Henri Laurent Yves Carrières]

(França, 1947—radicado no Brasil desde 1952)

Óleo sobre tela

 

 

 

 

Num artigo da revista NATURE, cientistas alertam para o aumento dos níveis de mercúrio no Oceano Pacífico.  Isso pode significar que mais metilmercúrio, uma neurotoxina humana formada quando o mercúrio é metilado por micróbios, se acumule em peixes marinhos como o atum.

 

Tradicionalmente a preocupação com a concentração de mercúrio na atmosfera era o centro das preocupações entre cientistas.  Mas agora estes números estão começando a se ampliar e busca-se,  num quadro mais amplo, o ciclo do mercúrio. As diretrizes do governo norte-americano quanto ao teor aceitável de metilmercúrio em peixes está agora sob revisão.

 

Elsie Sunderland, bióloga da Universidade Harvard, e seus colegas procuram por um possível mecanismo para a metilação de mercúrio no oceano.  Não se sabe exatamente de que maneira o mercúrio atmosférico – quer lançado diretamente no oceano, quer transportado pelos rios ou depósitos costeiros – é metilado e por fim absorvido pelos peixes.  Desta maneira representa uma das fontes primárias de exposição humana ao metilmercúrcio.

 

Os pesquisadores recolheram amostras na parte leste do Pacífico Norte, uma área que também havia sido monitorada em cruzeiros de pesquisa conduzidos por cientistas norte-americanos em 1987 e 2002.  Eles estimam que o mercúrio metilado seja responsável por altas taxas de até 29% de todo o mercúrio contido nas águas do oceano.  Menores concentrações estão presentes em massas de água mais profundas. A análise dos dados desenvolvidos pelo grupo indica que a deposição atmosférica de mercúrio  pode duplicar até 2050.  Se considerarmos os níveis existentes em 1999.

 

A equipe de Sunderland também encontrou uma relação entre os níveis de mercúrio metilado e carbono orgânico. Partículas de carbono orgânico, originado de fitoplâncton ou outras fontes, podem oferecer superfícies sobre as quais os micróbios seriam capazes de metilar mercúrio no oceano, sugerem os pesquisadores. O mercúrio metilado seria posteriormente liberado na água.

 

Não temos ainda um mecanismo causal para o fenômeno, mas ele parece estar vinculado ao bombeamento biológico do oceano“, diz Sunderland. Resultados anteriores de observações conduzidas no Pacífico Sul e na região equatorial do mesmo oceano, ela acrescenta, localizaram concentrações semelhantemente altas de metilmercúrio nos locais onde a atividade biológica era mais elevada. A conexão tem implicações para a mudança do clima e para o ciclo do mercúrio. Oceanos mais quentes e mais produtivos, com mais fito plâncton e mais peixes, poderiam elevar o volume de mercúrio metilado que termina nos pratos humanos.

 

 

 

 

pescadores-painting Pescadores em Copacabana, RJ.  Foto: Ladyce West

 

 

 

Os pesquisadores acham provável que as águas no oeste do Pacífico devem estar recebendo mercúrio por causa da elevação das emissões atmosféricas da Ásia.  De lá este mercúrio estaria se deslocando para a região o nordeste do Pacífico.  No momento, o oceano está refletindo as cargas de mercúrio geradas por deposição atmosférica no passado, diz Sunderland.

 

Daniel Cossa, do Instituto Francês de Exploração e Pesquisa Marítima (Ifremer), em La Seyne-sur-Mer, e seus colegas que também trabalham com o nível de mercúrio no mar, recolheram dados sobre mercúrio no Mar Mediterrâneo, para artigo a ser publicado em maio pela revista Limnology and Oceanography.

 

Os dois estudos indicam que nem todo o mercúrio metilado vem diretamente de fontes costeiras ou fluviais.  Eles conseguiram confirmar que ocorre metilação em profundidades moderadas nas águas oceânicas, como diz nicola Pirrone, co-autor do estudo dirigido por Cossa e diretor do Instituto de Poluição Atmosférica do Conselho Nacional de Pesquisa italiano, em Rende.

 

O oceano é um grande espaço em branco” no ciclo do mercúrio, diz Pirrone, que também comandou a avaliação científica sobre o mercúrio conduzida no ano passado pelo Programa Ambiental das Nações Unidas.

 

Robie Macdonald, cuja especiadade tem se concentrado nos estudos do nível de  mercúrio nas águas do Oceano Ártico.  Diz que embora o mercúrio na atmosfera tenha se elevado em cerca de 400% nos últimos 100 a 150 anos, as concentrações parecem ter aumentado em apenas 30% nos oceanos. “Nós estivemos tão ocupados observando a atmosfera que não nos preocupamos com o oceano.  Ambos os estudos são realmente importantes.  É preciso chamar a atenção da comunidade científica quanto aos efeitos e riscos do mercúrio em geral“.

 

Quaisquer medidas de controle do metilmercúrio, porém, precisam levar em conta que volume vem de fontes naturais inevitáveis e que volume é gerado por fontes antropogênicas como a combustão de combustíveis fósseis, aponta Pirrone.

 

Há pressão pelas companhias de alimentos que produzem peixes enlatados para que não se faça necessário colocar nos rótulos de latas como as de atum, o  nível de metilmercúrio nos peixes para consumo alimentar.   No início deste ano, um tribunal da Califórnia decidiu que as empresas que produzem atum em lata não precisarim informar em suas embalagens sobre o teor de metilmercúrio em seus produtos. A  FDA [Food and Drug Administration] está avaliando suas normas quanto ao risco de consumo de metilmercúrio em peixes.

 

 

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Peixes, Mercado dos Pescadores, Posto 6, Copacabana, RJ.  Foto: Ladyce West

 

 

 

 

 

 

Como é que o metilmercúrio se acumula no peixe?  Apesar de o mercúrio surgir naturalmente no meio ambiente, a fonte primária do metilmercúrio, encontrado no peixe, é a poluição industrial. Através da chuva o mercúrio pode se acumular em riachos, rios, lagos e oceanos onde, através da ação de organismos anaeróbicos, é transformado quimicamente em metilmercúrio.  Os peixes absorvem o metilmercúrio ao alimentarem-se de organismos aquáticos. Peixes maiores e com uma vida mais longa alimentam-se de outros peixes, ao longo da sua vida, acumulando assim níveis maiores de metilmercúrio. O cozimento do  peixe ou sua exposição ao calor, infelizmente, não reduz os níveis de mercúrio.

 

Lembramos que no Brasil o metilmercurio é bastante encontrado em rios.  O mercúrio como se sabe, é  usado em jazidas de ouro, com a finalidade de separar o metal precioso do minério bruto.  Aqui já se tornou  um problema ambiental de alcance global. De fato, o mercúrio descartado no processo contamina as águas de rios, usadas para a lavagem dos minérios. Esse metal, pesado e extremamente tóxico, é acumulado nos organismos de espécimes da fauna e da flora. Se peixes contaminados por mercúrio forem consumidos na alimentação humana, há sérios riscos de desenvolvimento de uma doença que ataca o sistema nervoso, chegando, em casos extremos, a ser fatal.

 

A enfermidade decorrente da intoxicação por mercúrio foi descoberta por ocasião do pior caso de contaminação humana já causada pelo metal, na baía japonesa de Minamata, na década de 50.  A “doença de Minamata” afeta o sistema nervoso e o cérebro, causando dormência nos membros, fraquezas musculares, deficiências visuais, dificuldades de fala, paralisia, deformidades e morte. O metilmercúrio também ataca os fetos durante a gestação, sendo que até mesmo fetos de mães aparentemente saudáveis podem ser gravemente afetados.  Os fetos e recém-nascidos são muito sensíveis aos efeitos do metilmercúrio que provoca dano ao sistema nervoso central (SNC: cérebro e medula espinal).  A gravidade do dano está diretamente relacionada à dosagem recebida. Muitos dos efeitos no SNC são parecidos àqueles observados na paralisia cerebral, e acredita-se que o metilmercúrio seja a causa de uma forma de paralisia cerebral.

 

O metilmercúrio —  que é uma substância orgânica derivada do mercúrio – também vem sendo usado para preservar sementes de grãos.  Surtos de envenenamento por este metal também têm ocorrido pela ingestão de sementes de grãos ou carnes de animais que se alimentaram desses grãos

 

Fontes:  Portal Terra, Canal Ciência, Enciclopédia Ilustrada da Saúde, Produtos Naturais

 

 

 

 

 





Túmulos de Marco Antônio e Cleópatra encontrados!

16 04 2009

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Marco Antônio e Cleópatra, 1885

Sir Lawrence Alma-Tadema ( UK e Holanda 1836-1912)

Óleo sobre madeira,  65,5 cm x 92 cm

Coleção Particular

 

 

 

 

Uma missão arqueológica realizada por pesquisadores egípcios e romanos afirma ter encontrado novas provas que confirmam a localização da tumba de Cleópatra, a rainha mais famosa do Egito (70 a.C. – 30 a.C.), e seu amante Marco Antônio, célebre general romano, nas proximidades de Alexandria, segundo um comunicado emitido nesta terça-feira.

O diretor do Conselho Supremo de Antiguidades do país, Zahi Hawas, informou que um cemitério foi descoberto junto ao templo de Taposiris Magna, no Lago Mariut, hoje chamado de Abusir. A estrutura foi erguida durante o reino de Ptolomeu II (282-246 a.C.).

 

 

 

 

 cleopatra

 

 

A tumba dos amantes estaria nas ruínas do templo Taposiris Magna, perto de Alexandria.

 

 

No local, foram desenterradas 27 tumbas, algumas delas douradas, e dez múmias. Segundo Hawas, a instalação foi utilizada por nobres e funcionários que escolheram o lugar devido à proximidade com uma tumba real presente no interior do templo, reforçando a idéia de que seria a de Cleópatra.

De acordo com a nota, os estudos realizados pela diretora dominicana da missão, Kathleen Martínez, demonstram que os restos dos famosos amantes repousam no complexo funerário, a 50km ao oeste de Alexandria. O comunicado lembra também que nesta zona foram resgatados uma cabeça de alabastro (pedra semelhante ao mármore) que representa Cleópatra e 22 moedas de bronze com a imagem da rainha, além de uma estátua real decapitada e uma máscara de Marco Antônio.

 

 

 

reliquias

 

Relíquias como 22 moedas de bronze com a imagem da rainha egípcia foram descobertas no local.

Além disso, o comunicado explica que um radar ajudou a localizar três locais nos quais podem estar a tumba real dos lendários defuntos. Os trabalhos de escavação nas áreas rastreadas começarão nesta semana.

 

Fonte:  Portal Terra

 





Brasil que lê: fotografia tirada em lugar público

16 04 2009

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Ele nem escuta o papo ao lado!  Jardim do Palácio do Catete, RJ.