11 de julho de 1932
São Paulo propala pela imprensa, contar com o apoio de Minas e do Rio Grande. Consta mesmo que havia um pacto recente entre os três estados: os três pegariam em armas se o governo federal removesse o Gal. Andrade Neves do Rio Grande, o Gal. Klinger de Mato Grosso ou se tocasse no novo secretariado paulista. À vista deste pacto, com seu célebre ofício ao Ministro da Guerra Gal. Espírito Santo, — as iras do Catete, sendo, ato contínuo, aposentado administrativamente de maneira que, a ser verdade o pacto existente, o Gal. Klinger fez papel de garoto que, sabendo que dois outros maiores o defendiam, provocou um terceiro.
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O movimento deflagrado na capital paulista contaminou em 24 horas todo o estado e encheu de entusiasmo todos os habitantes de São Paulo.
Transcrição do Diário de Gessner Pompílio Pompêo de Barros (MT 1896 – RJ 1960), Itapetininga, SP, páginas 126-127, em referência à Revolução Constitucionalista de 1932.






Na verdade, ingenuidade suprema e/ou desconhecimento histórico, não se considerava a tradicional traição de gaúchos e mineiros.
Dennis, o mundo era outro. Vendo essas anotações de meu avô a ingenuidade está a todo lado, não porque ele fosse particularmente ingênuo, mas porque os meios de comunicação eram outros, havia que se esperar por notícias que vinham sempre parciais de acordo com a fonte… Difícil é acreditar que meros 77 anos tenham se passado. Muito obrigada pela leitura, e um grande abraço, Ladyce