Cartão postal, 1920-30s, assinatura ilegível.
“O presente não é o passado em potencial; é o momento de escolha e ação.”
Simone de Beauvoir
Simone de Beauvoir (1908-1986)
Cartão postal, 1920-30s, assinatura ilegível.
Simone de Beauvoir
Simone de Beauvoir (1908-1986)
Foto: AP—-
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Há dois meses nos Estados |Unidos, o Instituto Dinossauro do Museu de História Natural de Los Angeles, colocou em exposição uma réplica de um dos menores dinossauros que se conhece no mundo. Chamado de haagarorum Fruitadens, este dinossauro apesar de pequenino, não parece ser muito simpático. Ele foi descoberto na América do Norte, há aproximadamnete trinta anos atrás, mas só foi identificado recentemente. Agora uma réplica de seu corpo foi feita e exposta ao público no museu.
Tudo indica que ele pesava menos de 900 gramas e tinha mais ou menos uns 10 centímetros de altura. Da cabeça à pontinha da cauda, o haagarorum Fruitadens deveria medir um pouco mais que 60 centímetros.
O diretor do Instituto Dinossauro, Luis Chiappe, apresenta o pequeno animal.
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FONTE: Portal Terra
Um vulcão pré-histórico em posição horizontal, em vez de vertical, foi encontrado na cadeia montanhosa dos Alpes italianos (Piemonte) e foi qualificado como um caso geológico único no mundo.
Esta raridade da Terra se encontra em Valsesia, no norte da Itália, e foi descoberta por dois cientistas, o italiano Silvano Sinigoi, professor de petrografia na Universidade de Trieste, e o americano James Quick, pró-reitor da Universidade Metodista de Dallas, informaram os meios de comunicação italianos.
Há vinte anos, os dois estudiosos começaram as pesquisas nas rochas da zona e intuíram que ali havia um vulcão fóssil, que esteve ativo há 288 milhões de anos.
Mapa da região de Valsesia.
A confirmação do descobrimento chegou há alguns meses, quando os tipos de material geológico recolhidos pelos cientistas foram analisados pelas máquinas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e de Canberra, na Austrália.
As análises, que se basearam sobre a relação entre o chumbo e o urânio dentro os cristais de zircônio, mostram que todas as rochas do vulcão têm a mesma idade. E em lugar de ser vertical, é horizontal, pois “desabou” quando chocaram as placas tectônicas da Europa e Ásia, há 50 milhões de anos.
Além disso, se descobriu que, há 288 milhões de anos, o vulcão expeliu de 300 a 500 quilômetros cúbicos de material terrestre, que obscureceram o céu e provavelmente mudaram o clima da Terra.
FONTE: Estadão
Desenho de como seria o animal…
O fóssil de um tipo de “foca de quatro patas”, apresentado como o elo perdido na evolução de alguns mamíferos terrestres para os animais marinhos carnívoros atuais, foi encontrado no Ártico canadense, anunciou nesta quarta-feira uma equipe de cientistas do Canadá.
O esqueleto deste animal, de 110 cm de largura do focinho à calda, foi descoberto no local de um antigo lago formado em uma cratera de meteorito na ilha Devon, no território canadense de Nunavut, a 1,5 mil km do Pólo Norte. A descoberta, de cerca de 20 a 24 milhões de anos, é o fóssil mais antigo de um pinípede (mamíferos marinhos de vida anfíbia, como as focas, os leões marinhos e as morsas), indicaram os cientistas. O relatório será divulgado nesta quinta-feira na revista científica Science.
Os cientistas recuperaram 65% do esqueleto desse animal, de crânio parecido com o de uma foca e corpo similar ao de uma nútria, e cuja conservação foi favorecida pelos sedimentos do antigo lago de água doce. Esta descoberta “mudou nosso conhecimento de como e onde ocorreu a evolução desse animal“, disse Natália Rybczynski, paleontóloga do Museu da Natureza canadense e chefe da equipe de cientistas.
“Sabíamos que os pinípedes descendiam de um antepassado terrestre, mas não tínhamos idéia de como havia ocorrido essa transição da terra para o mar“, indicou. Segundo a cientista, a descoberta, realizada em 2007, refuta a teoria que prevalecia até agora, segundo a qual as focas eram originárias da costa noroeste da América do Norte.
Também leva a crer que as focas possuem grandes olhos para caçar na escuridão do inverno ártico, e não para enxergar melhor nas profundezas do mar, como se pensava. A “foca de quatro patas” foi batizada Puijila darwini, com a associação de uma palavra que significa jovem mamífero marinho em inuktitut, língua dos esquimós, com o nome do pai da teoria da evolução, Charles Darwin.
Darwin havia mencionado a existência de “uma forma animal de transição entre a terra firme e o mar” em seu livro “A origem das espécies”, publicado há 150 anos, destacou a equipe científica em um comunicado.
Fonte: Portal Terra

Um estudo publicado nesta semana afirma que os ancestrais humanos não eram tão parecidos com os macacos e tinham dificuldades em subir em árvores. A pesquisa foi feita com a análise do tornozelo de hominídeos que viveram há mais de quatro milhões de anos, depois que humanos e chipanzés começaram a evoluir separadamente.
Alguns especialistas acreditavam que o hominídeo e os primeiros humanos eram bastante semelhantes aos chimpanzés, mas o novo estudo contradiz esta tese.
O pesquisador Jeremy DeSilva, da Universidade de Michigan em Ann Arbor, comparou a estrutura de ossos dos hominídeos com a de chimpanzés da Uganda.
Tornozelos
O estudo mostrou que o tornozelo dos chimpanzés é muito mais flexível do que o dos humanos e dos hominídeos. Os chimpanzés conseguem dobrar o tornozelo em um ângulo de até 45 graus, comparado com apenas 20 dos hominídeos.
DeSilva também analisou a parte inferior da tíbia, o osso da perna. Nos chimpanzés, a tíbia está adaptada para dar mais flexibilidade ao tornozelo. Nos hominídeos, esse tipo de adaptação não ocorre, o que indicaria que eles não conseguiriam subir em árvores com a mesma agilidade dos macacos. O pesquisador estudou 15 fósseis de hominídeos.
“Este estudo conclui que se os hominídeos incluíam a escalada de árvores no repertório de movimentos, eles provavelmente estavam realizando esta tarefa de forma muito diferente dos chimpanzés modernos”, escreveu DeSilva na sua pesquisa.
O resultado do estudo foi publicado no artigo Morfologia funcional do tornozelo e a probabilidade de se escalar em hominídeosna revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences.
Fonte: Portal Terra
Diagrama de um vulcão em erupção.
O vulcão Fernandina, situado em uma ilha homônima do arquipélago equatoriano de Galápagos, entrou em erupção, informou no dia 11 de abril o Instituto Geofísico local.
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O Fernandina, que já entrou em erupção em 2005, se reativou na noite de ontem, o que pôde ser percebido hoje de manhã por guardas do Parque Nacional Galápagos (PNG) e por turistas que navegavam perto da ilha.
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O Instituto Geofísico informou em relatório que funcionários do PNG e de outras entidades locais sobrevoarão a região para determinar a localização exata do centro da erupção, avaliar a possível extensão dos fluxos da lava e seu provável impacto na fauna e na flora.
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O Fernandina, de 1.476 metros de altura, é o vulcão mais a oeste do arquipélago e está em uma região desabitada, embora a ilha em que se encontre abrigue espécies de flora e fauna protegidas.
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A população mais próxima ao vulcão é Puerto Villamil, a cerca de 90 quilômetros de distância, que é a capital da Ilha Isabela.

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Já nas últimas 48 horas um novo vulcão entrou em erupção nas ilhas Galápagoso vulcão La Cumbre. Este entrou em atividade, ontem, domingo de Páscoa, e coloca em perigo a fauna das ilhas classificadas como patrimônio natural da Humanidade, anunciaram hoje as autoridades do parque natural das Galápagos.
“É provável que as iguanas terrestres e marinhas e outras espécies como o lobo do mar sejam afetados já que a lava chegou praticamente até ao mar“, avançou o organismo em comunicado.
A erupção, que ocorreu sábado no lado sudoeste da ilha Fernandina, formou um manto de lava de 200 metros de largura e 10 de comprimento.
O vulcão La Cumbre, de 1.463 metros de altura, cobre quase toda a ilha Fernandina, situada a cerca de 1.000 km das costas do Equador, no Pacífico.
A ilha constitui o habitat de iguanas terrestres e marinhas, pingüins, tentilhões e lobos do mar, entre outras espécies.
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Vulcões, outras postagens neste blog:

Amigos me mandaram um link para um artigo do escritor Frank Bures, na Worldhum, onde ele fez uma provocadora lista para nos ajudar a selecionar os livros que devemos levar numa viagem, principalmente se esta é uma viagem longa e para terras estrangeiras. Gente que lê mal pode imaginar não carregar um peso extra na mala para preencher com leitura não só as horas de espera nos aeroportos, como as horas passadas nos aviões, as horas em que se acorda no meio da noite por conta de diferentes fusos horários, assim como os minutos antes e depois de dormir. Cada qual tem seu ritual, mas se você é um leitor provavelmente fica num marasmo em frente de sua mala feita, pensando no que levar para ler nos dias que se abrem numa viagem internacional.
Como gostei imensamente das razões explicitadas na lista do autor, coloco aqui, em linhas mais gerais sua maneira de selecionar os oito tipos de livros que devem fazer parte da lista de itens nas suas malas.
Categoria I:
Escapismo: Em geral são os livros que nos deixam confortáveis, envolvidos na trama, sem nos sentirmos ameaçados, tais como uma boa ficção científica ou um bom livro de mistério.
Categoria II:
História: Devemos conhecer pelo menos as linhas gerais da história do lugar que visitamos. Isso certamente enriquece a nossa visita e nos faz entender melhor o que vemos.
Categoria III:
Guia: Guias de turismo sempre nos ajudam na seleção do que ver e como fazê-lo. É um guia. Direciona. E combinado com a Categoria II: história local, pode nos ser de grande serventia.
Categoria IV:
Literatura local: é sempre bom ler um livro que mostre a literatura local, para que se conheça valores ou guias culturais do lugar que visitamos.
Categoria V:
Antologia: uma antologia de contos, crônicas ou até mesmo de ensaios pode resolver muitos problemas, principalmente se a viagem é longa e a gente não sabe exatamente o que gostaríamos de ler em certos momentos. A variedade de autores numa antologia nos dará a chance de sempre podermos encontrar um texto que nos apeteça num momento especial.
Categoria VI:
Língua local: Sempre haverá um momento oportuno para usar uma palavra ou uma frase na língua local. Livros de frases feitas na língua local são uma excelente ferramenta. Há horas em que estas palavras podem fazer a diferença entre uma bem sucedida ida a um ponto turístico, ou fazer com que se evite no cardápio aquele marisco que nos dá alergia.
Categoria VII:
Saudades de casa: se a viagem é longa, certamente um livro que leve sua imaginação de volta à casa, à infância à cultura que você deixou para trás certamente terá um lugar especial para aquele momento em que a saudade bate.
Categoria VIII:
Observações de viagem: Livros com observações de outros viajantes em terras estranhas podem aguçar a nossa sensibilidade a respeito do que estamos vendo de diferente e como estamos percebendo o mundo que nos cerca. Muitos escritores famosos tiveram suas melhores páginas ao viajar e descrever o que viam. Indiretamente eles podem ajudar na nossa própria maneira de observar aquilo que nos cerca.
Vulcão Llaima, no Chile, foto EFE
O vulcão chileno Llaima, que fica a 76 quilômetros ao leste da cidade de Temuco e a 700 km de Santiago, voltou a entrar em erupção na sexta-feira, expelindo uma coluna de gases e cinzas de mais de sete mil metros de altura e 100 km de extensão. A seus pés ficam as localidades de Curacautín, Cherquenco e Melipeuco que têm sobrevivido próximo ao Llaima ainda que este seja considerado um dos três vulcões mais ativos da América do Sul.
Segundo o Serviço Nacional de Geologia e Mineração chileno, 71 pessoas já foram evacuadas de Vilcún e de Curacautín, localidades próximas ao Llaima, cuja atividade obrigou ontem autoridades a decretarem um alerta vermelho em oito municípios próximos, embora a atividade do vulcão tenha sido qualificada como de média intensidade por autoridades e especialistas. Ao todo, foram 700 as pessoas transportadas para longe da área do vulcão. Entre eles estão cerca de 200 turistas, funcionários do Serviço Nacional de Florestas e moradores dos arredores do Parque Nacional Conguillio, a 640 km ao sul de Santiago.
Tal decisão foi tomada por causa dos riscos associados aos deslizamentos do barro resultante da mistura de cinzas vulcânicas e escombros com água, que podem provocar um aumento do volume do rio Calbuco. Situado ao sul de Santiago, o Llaima intensificou sua atividade a partir de maio de 2007.
O vulcão, que há meio ano não apresentava nenhuma atividade, voltou a entrar em erupção na noite da sexta-feira e registra desde então explosões constantes de material incandescente que se elevam até 600 m, sobre a cratera de 3.210 metros de altitude. Suas atividades aumentaram, no entanto, durante a noite de sábado, conforme atestaram membros do Serviço Nacional de Geologia e Mineração que realizaram ontem um sobrevôo sobre a área do Llaima. De acordo com o Escritório Nacional de Emergências chileno, as chuvas deste domingo na região impedem que haja uma visão propícia da situação do Llaima.
Outros vulcões no Chile:
LONQUIMA, (Última Erupção Conhecida: 1990); Elevação do Topo: 2.865 m
CHILLAN, (Última Erupção Conhecida: 1987); Elevação do Topo: 3.212 m
PARINACOTA, (Última Erupção Conhecida: ± 290); Elevação do Topo: 6.348 m
ANTUCO, (Última Erupção Conhecida: 1869); Elevação do Topo: 2.979 m
VILLARICA, (Última Erupção Conhecida: 2004); Elevação do Topo: 2.847 m