William Frederick Yeames (Inglaterra, 1835-1918)
óleo sobre tela, 35 x 45 cm
William Frederick Yeames (Inglaterra, 1835-1918)
óleo sobre tela, 35 x 45 cm
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Ilustração de Maud Tousey Fangel.
Paulo Setúbal
Um bebê… Ai que ventura
Do nosso peito extravasa!
Há um mês que é a nossa loucura,
Que é a joia da nossa casa.
Mimo não há, sem enleio,
Que mais alinde as vivendas,
Do que um bercinho bem cheio
De laçarotes e rendas.
E nesse ninho de luxo,
— Com dois berloques e um guiso,
Ver um petiz, bem gorducho,
Que nos envia um sorriso.
Ah! Nada eu sei de mais preço,
Nem nada mais inocente,
Do que um sorriso travesso
Numa boquinha sem dente!
E ao ver-te, entre o fofo arranjo
Do teu bercinho tão doce,
Eu sinto bem que és um anjo
Que Deus ao mundo nos trouxe…
E assim, bebê cor de leite,
Com olhos da cor do mar,
Tu és o único enfeite
Do nosso lar!
Em: Alma cabocla, poesias de Paulo Setúbal, Paulo Setúbal, São Paulo, Ed. Carlos Pereira:s/d, 5ª edição [ Primeira edição foi em 1920]p. 179-180.
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Verso de espelho com grupo de falcoaria, 1330-1360
Marfim
Artesania francesa, 9,5 x 9,5 x 1 cm
Metropolitan Museum, Nova York
Muitos espelhos na época eram emoldurados em marfim esculpido por escultores denominados “pigniers” que também se especializavam em pentes. Entre os produtos mais populares dos eborários góticos, estavam os espelhos, em geral feitos aos pares para serem guardados virados um para o outro para proteger a superfície de metal polido, comumente vendidos em estojos de couro. O tema neste caso é uma atividade nobre, falcoaria, e indica que o espelho foi feito para um cliente aristocrático. Inventários medievais confirmam que esses objetos frequentemente pertenciam a famílias nobres.
Metropolitan Museum
Nota: eborário é a pessoa que trabalha esculpindo o marfim.
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