Yamashita Shintaro (Japão, 1881 – 1966)
óleo sobre tela
Yamashita Shintaro (Japão, 1881 – 1966)
óleo sobre tela
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Bia Betancourt (Brasil, 1963)
acrílica sobre tela, 70 x 180 cm
“Uma das coisas da África de que mais sinto saudade é meu golfe com Dr. Kwaku no campo mirrado de Ikiri. Sinto falta do golfe e da cerveja na ladeira do clube, assistindo ao por do sol.Por que será que gosto de golfe? Não é um esporte estrênuo o que é uma vantagem. O grande benefício é que, ainda que o sujeito não seja um exímio jogador, é ainda possível que realize jogadas no mesmo nível daquelas dos grandes jogadores mundiais. Lembro que um dia eu tinha levado um fragmentário sete à paridade quatro no oitavo buraco em Ikiri e me posicionei para o curto nono, uma paridade três, com um seis-ferro. Morrendo de calor, suado e irritado, balancei, golpeei, a bola planou, quicou uma vez no marrom e caiu no buraco. Um buraco em um. Foi a tacada perfeita — não dava para ninguém fazer melhor, nem mesmo o campeão mundial. Não consigo pensar em nenhum outro esporte que dê ao amador a chance da perfeição. Aquela jogada me deixou feliz por um ano, todas as vezes que eu me lembrava dela….”
Em: As aventuras de um coração humano, William Boyd, Rio de Janeiro, Rocco: 2008, tradução de Antônio E. de Moura Filho, p. 421-22.
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Quem espera, sempre alcança…
Alcançarás, tu, que és forte:
na vida – eterna esperança…
sossego – depois da morte..
(Maria Thereza de Andrade Cunha)
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