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Morgan Weistling (EUA, contemporary)
óleo sobre tela, 60 x 45 cm
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Morgan Weisting, contemporary American painter.
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Morgan Weistling (EUA, contemporary)
óleo sobre tela, 60 x 45 cm
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Morgan Weisting, contemporary American painter.
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Não tenho medo de homem
Nem do ronco que ele tem;
O besouro também ronca,
Vai se ver não é ninguém
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(Clevane Pessoa de Araújo Lopes)
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Eis como o escritor católico, Sr. Ângelo Antônio Dallegrave, descreve a cena memorável:
“Melchior, venerável por sua velhice, ofereceu o ouro, reconhecendo Jesus como seu único Soberano e Senhor; Gaspar que segundo a tradição era o mais jovem, apresentou ao Menino incenso, porque viu na criança o Verbo Eterno que se fez homem e habitou entre nós; Baltasar ofertou-lhe mirra, porque, reconhecendo no Divino Infante, o Eterno, sabia igualmente, que Jesus viera ao Mundo, se fizera homem, nosso irmão pela carne, menos no pecado, para por nós morrer.”
Em torno da figuras tradicionais dos Reis Magos e dos presentes por eles oferecidos ao Menino, tecem os escritores cristãos as mais incríveis fantasias. Vamos transcrever pequeno trecho do historiador, Sr. Hermes Vieira:
“Representando a cultura máxima do tempo dos Reis Magos, ao presentearem Jesus, deram uma grande lição à Humanidade. Baltasar, que era preto, e viera da África, ofereceu-lhe a mirra que simbolizava a Mortificação; Gaspar, que tinha os olhos longos e a barba fina como um cavalheiro da Arábia, doou-lhe o incenso, que significava a Oração; e Melchior, que era velho e já possuía uma longa barba cor de neve, deu-lhe o Ouro, traduzindo com este gesto o desprendimento das coisas da Terra.”
Outra referência ao simbolismo das três dádivas encontramos no livro Os Quatro Evangelhos, do eminente pregador Padre Lincoln Ramos. Eis o que nos ensina esse sacerdote:
“Entregaram os Magus a Jesus o que mais precioso haviam trazido de sua pátria sem se impressionarem com a pobreza do lugar e das pessoas. Atribui-se belo simbolismo às três dádivas: pelo ouro homenagearam Jesus como Rei; pelo incenso e pela mirra, reconheceram-no como deus e como homem. O incenso se oferece a Deus nos altares; com a mirra — resina aromática — eram embalsamados os cadáveres e purificadas as mortalhas que os envolviam.”
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Em: A Estrela dos Reis Magos, Malba Tahan, São Paulo, Saraiva: s/d