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Anna Sahlstén (Finlândia, 1859-1931)
óleo sobre tela
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Anna Sahlstén (Finlândia, 1859-1931)
óleo sobre tela
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Karen Elizabeth Tornoe (Dinamarca, 1847-2933)
óleo sobre tela, 72 x 59 cm
Coleção Particular
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O jornal americano The New York Times, na página de editoriais de hoje, tem um artigo muito interessante de Nicholas D. Kristoff, chamado The Value of Teachers [ O valor dos porfessores] sobre o valor econômico dos professores na vida dos futuros adultos. Traduzo livremente os primeiros parágrafos para ponderação. Acredito que não seja necessário elaborar a respeito. As conseqüências dos primeiros parágrafos desse texto são lógicas, mas vale a pena seguir o pensamento do autor.
“Imagine que o seu filho acabou de entrar na 4ª série e cai numa turma com uma excelente professora. A professora, no entanto, decide se afastar da escola. O que você deveria fazer?
A resposta certa é: Entrar em Pânico!
Bem, não exatamente, mas um estudo de grande porte sobre o assunto mostra a diferença que faz um ótimo professor na vida futura de uma pessoa. Ter um bom professor na 4ª série faz um aluno ter 1,25% mais chance de entrar para a universidade e 1,25% menos chance de engravidar na adolescência a pesquisa sugere. Cada um desses alunos se tornará um adulto ganhando uma média de R$3.750,00 – ou mais ou menos uma renda de R$ 1.260.000,00 por uma turma média – tudo isso atribuível ao bom professor lá no passado, na 4ª série. Isso mesmo: Um excelente professor vale centenas de milhares de dólares, por ano de estudantes, só pela renda extra que esses alunos irão ganhar no futuro.
O estudo, feito por economistas das universidades de Harvard e Columbia, concluiu que se um excelente professor está deixando a sala de aula, os pais deveriam angariar fundos, passar o chapéu, vender bolinhos, na esperança de como um grupo oferecer ao professor o equivalente a R$180.000,00 de prêmio para ficar por um ano a mais. Claro, isso não seria possível, – mas as suas crianças lucrariam muito mais que esta soma, no futuro de suas vidas.
Por outros lado, o efeito de um professor ruim é como se o aluno tivesse faltado 40% do ano letivo. Como não deixamos que isso aconteça, não se entende que se permita que maus professores continuem na sala de aula. Na verdade, o estudo mostra, que os pais deveriam pagar R$180.000 para que esse mau professor se aposentasse (assumindo-se, é claro, que o substituto fosse de qualidade média) porque um professor fraco retira o potencial de crescimento do aluno.”