Macaúba, 1860
Ambroise Verschaffelt ( Bélgica 1825-1866)
Do livro L’ Illustration Horticole
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Uma pesquisa coordenada pela Universidade de São Paulo (USP) sugere a plantação de macaúbas como uma forma rentável de preservar a reserva ambiental. As primeiras experiências estão sendo realizadas a oeste do estado de São Paulo, na região do Pontal do Paranapanema.
Lá o fruto da macaúba, uma palmeira nativa da região que chega a produzir até dez vezes mais óleo do que a soja por hectare, está sendo considerada como uma opção viável para a produção de biodiesel. Por causa de grande potencialidade de produção de óleo, a macaúba foi a espécie foi escolhida para recuperar áreas degradas de pastagem e prover o sustento das famílias da região.
“O objetivo de nossa pesquisa é construir um sistema de produção agrícola em que a gente tenha uma espécie de carro-chefe para produzir energia”, explica o professor Paulo Kageyama, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP). Isso seria além de outros produtos que garantiriam o sustento do produtor. Pelo projeto, a macaúba deve ser cultivada em conjunto com outras espécies, algumas alimentícias, que darão retorno financeiro e alimentício, mais imediato aos produtores. Esse processo auxilia o produtor a se estabelecer e a sobreviver no período de crescimento das palmeiras. Estas levam cerca de cinco anos até darem os primeiros frutos. “É uma agricultura associando árvore com arbusto e espécies agrícolas, principalmente frutíferas tropicais“, ressalta Kageyama.
Tudo indica que este modelo de plantio poderia ser aplicado a outras regiões do Brasil com espécies naturais de outras regiões. Um exemplo seria a palmeira do dendê. A conciliação entre a preservação e a produtividade é o melhor caminho para conservação da biodiversidade.
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Para mais informações: TERRA






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