Quadrinha para crianças sobre passarinhos

13 03 2009

passarinho-no-galho1

 

 

 

“ Escuta aqui, passarinho

quero dizer-te um segredo:

Por que escondes o teu ninho

Na folhagem do arvoredo?”

 

Leonor Posada

 

 

NOTA:  Esta quadrinha faz parte do seguinte exercício de REDAÇÃO encontrado no livro:  Passe para prosa, com palavras suas, esta quadrinha:

 

 

 

Em: Terra Bandeirante, Theobaldo Miranda Santos, 2° ano, Rio de Janeiro, Agir: 1954

 

 

 

 

Leonor Posada, (Cantagalo, RJ 1893 – Rio de Janeiro, RJ, 1960) Poeta, teatróloga, professora.

 

 

Obras:

 

Plumas e espinhos,  poesia, 1926

Leituras cívicas, didático, 1943

Guia de redação, didático, 1953

Serenidade, poesia, 1954

Os primeiros passos na redação, 1956

 

 

 

 

 

 

Outras quadrinhas neste blog:

 

 

Ser criança

O dia

Gato e rato

Cuidar dos animais

 





Quadrinha para crianças, sobre animais

10 03 2009

animais-selvagens

 

 

Dizem sempre nossos pais

frases de grande razão:

Maltratar os animais

prova ter mau coração.

 

Leonor Posada

 

 

 

Leonor Posada, (Cantagalo, RJ 1893 – Rio de Janeiro, RJ, 1960) Poeta, teatróloga, professora.

 

Obras:

 

Plumas e espinhos,  poesia, 1926

Leituras cívicas, didático, 1943

Guia de redação, didático, 1953

Serenidade, poesia, 1954

Os primeiros passos na redação, 1956

 

 

Em: Terra Bandeirante: a vida na cidade e na roça no Estado de São Paulo, 2° ano, Theobaldo Miranda Santos, Rio de Janeiro, Agir:1954

 

 

 

Outras quadrinhas neste blog:

 

 

Ser criança

O dia

Gato e rato

Passarinhos





Salgueiro, poema de Leonor Posada

1 03 2009
Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, Carnaval 2009, Foto: AFP

Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, Carnaval 2009, Foto: AFP

 

 

Homenagem à escola vencedora do Carnaval carioca de 2009.

 

 

 

 

 

SALGUEIRO

 

                                        Leonor Posada

 

 

 

Olho-te, morro, apaixonadamente,

docemente,

como quem olha, em noite luminosa,

a cena de Belém.

Em tuas grimpas o sol crava seus raios,

e os desmaios

da tarde, no poente, arroxeada,

são a coros que te sangra a fronte.

 

Sobem teus flancos

mil caminhos tortuosos, e barrancos

debruçam-se a olhar para a cidade.

Teus casebres misérrimos parecem,

de longe, feios,  entre os arvoredos,

um ponto de saudade.

 

Pela manhã, desce ligeiramente,

a tua gente

em busca do seu pão, do seu trabalho;

ao passo que o malandro, mal dormido,

no chão batido,

inda cheio de sono,

a fome engana batucando um samba…

 

Olho-te, morro, apaixonadamente,

docemente,

como quem olha, em noite luminosa,

a cena de Belém.

A cidade é berço do Messias,

e para tua gente tem um nome

sem significação:

— Civilização

 

 

 

Em: Poetas cariocas em quatrocentos anos, ed. Frederico Trotta, Rio de Janeiro, Editora Vecchi: 1965

 

 

 

Leonor Posada, (Cantagalo, RJ 1893 – Rio de Janeiro, 1960) Poeta, teatróloga, professora.

 

Obras:

 

Plumas e espinhos,  poesia, 1926

Leituras cívicas, didático, 1943

Guia de redação, didático, 1953

Serenidade, poesia, 1954

Os primeiros passos na redação, 1956