Natureza morta, 1955
Carlos da Silva Prado (Brasil, 1908 -1992)
óleo sobre cartão, 33 x 24 cm
Coleção Particular
Natureza Morta: frutos sobre a mesa, 1939
Eugênio Latour (Brasil, 1874 – 1942)
óleo sobre tela colada em madeira, 18 x 14cm
Natureza morta, 1955
Carlos da Silva Prado (Brasil, 1908 -1992)
óleo sobre cartão, 33 x 24 cm
Coleção Particular
Natureza Morta: frutos sobre a mesa, 1939
Eugênio Latour (Brasil, 1874 – 1942)
óleo sobre tela colada em madeira, 18 x 14cm
Tangerina no café da manhã © Ladyce West, Rio de Janeiro: 2006
FRUTOS
Eugênio de Andrade
Pêssegos, peras, laranjas,
morangos, cerejas, figos,
maçãs, melão, melancia,
ó música de meus sentidos,
pura delícia da língua;
deixai-me agora falar
do fruto que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas:
tangerina, tangerina.
Eugênio de Andrade nasceu em Póvoa da Atalaia, em Portugal. Viveu em Lisboa, em Coimbra e no Porto. É considerado um dos maiores poetas portugueses contemporâneos.
Obras:
As Mãos e os Frutos,1948);
Os Amantes sem Dinheiro,1950;
As Palavras Interditas,1951;
Até Amanhã,1956;
Coração do Dia, 1958;
Mar de Setembro, 1961;
Ostinato Rigore, 1964;
Antologia Breve, 1972;
Véspera de Água, 1973;
Limiar dos Pássaros,1976;
Memória de Outro Rio, 1978;
Rosto Precário, 1979;
Matéria Solar, 1980;
Branco no Branco, 1984;
Aquela Nuvem e Outras, 1986;
Vertentes do Olhar, 1987;
O Outro Nome da Terra, 1988;
Poesia e Prosa, 1940-1989;
Rente ao Dizer, 1992;
À Sombra da Memória, 1993;
Ofício de Paciência, 1994;
Trocar de Rosa / Poemas e Fragmentos de Safo, 1995;
O Sal da Língua,1995
dá isso muito trabalho?
Nasce em pouco uma plantinha,
um caule, depois um galho,
depois um outro, e a ramagem
abre-se e, após coroada
de verdejante folhagem,
fica uma árvore formada.
Depois chega a primavera.
O Sol tem outros fulgores!
E a planta que já crescera
cobre-se toda de flores!
O outono, após o verão,
traz os seus dias enxutos,
e brilha a árvore, então
toda arreada de frutos!
Muito trabalho dá isso?
Basta plantar a semente!
Em paga desse serviço
a árvore, fartamente,
depois de grande, viçosa,
além de muitos produtos,
dá sempre sombra gostosa,
quando não flores e frutos!
—-
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Marília, cidade nova e bonita, 1936
Negro velho de guerra, 1947
Roteiro de Pindamonhangaba Poesia, 1960
Curumim sem nome, s/d
Aventuras nos garimpos de Cuiabá, 1960
Rio Turbulento, s/d
O Castelo dos Três Pendões
A Caminho do Oeste, s/d
NOTA: Seu nome aparece com diversas maneiras de escrever. Achei as seguintes, nem todos os serviços de busca reconhecem estas variantes.
Baltazar de Godoy Moreira (não confundir com o bandeirante do mesmo nome, que deve ser seu antecessor).
Baltazar de Godói Moreira
Baltazar Godói Moreira.
Há também as mesmas variantes com Baltazar com a letra “z” e Baltasar com a letra “s”.