Eliseu Visconti (Itália/Brasil, 1866-1944)
óleo sobre tela, 6 x 53 cm
Emiliano Di Cavalcanti (Brasil, 1897-1976)
óleo sobre tela, 65 x50 cm
Manabu Mabe (Japão 1924-Brasil 1999)
óleo sobre tela, 100 x 73 cm
icaMater, 1985
Sérgio Martinolli (Itália, 1938, radicado no Brasil)
óleo sobre tela, 60 x 80 cm
Orlando Teruz (Brasil, 1902 – 1984)
óleo sobre tela, 81 x 100 cm
José Pancetti (Brasil, 1902-1958)
óleo sobre tela
Lasar Segall (Lituânia, 1891- Brasil, 1957)
aquarela e grafite sobre papel
Carmo Soá (Brasil, 1962)
óleo sobre tela, 56 x 46 cm
Haydéa Santiago (Brasil, 1896-1980)
óleo sobre tela, 21 x 15 cm
Eliseu Visconti (Itália 1866-Brasil 1944)
óleo sobre tela, 62 x 76 cm
Coleção Particular
Reynaldo Fonseca (Brasil, 1925)
Gravura, 65 x 50 cm
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Alberto da Veiga Guignard (Brasil, 1896-1962)
óleo sobre madeira, 41 x33 cm
Coleção Geneviève e Jean Boghici
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Aurélio d’Alincourt (Brasil, 1919-1990)
óleo sobre placa, 22 x 17 cm
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Arthur Timótheo da Costa (Brasil, 1882-1922)
óleo sobre cartão, 41 x 32 cm
Coleção Particular
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Menina do vestido vermelho, 1893
Eduardo Sá (Brasil, 1866-1940)
óleo sobre tela, 46 x 38 cm
Coleção Particular
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Eliseu Visconti ( Brasil, 1866-1944)
óleo sobre madeira, 35 x 24 cm
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José Ferraz de Almeida Júnior (Brasil, 1850 –1899 )
Desenho, carvão sobre papel
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Alice Bruggemann (Brasil, 1917-2001)
óleo sobre tela, 53 x 44 cm
Museu da UFRG
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Túlio Mugnaini (Brasil, 1895-1975)
óleo sobre tela, 64 x 47 cm
PESP – Pinacoteca do Estado de São Paulo
Eliseu Visconti (1866 – 1944)
óleo sobre tela, 51 x 69 cm
Coleção Particular
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Eliseu D’Angelo Visconti (Salerno, Itália 1866 – Rio de Janeiro RJ 1944). Pintor, desenhista, professor. Vem com a família para o Rio de Janeiro, entre 1873 e 1875, e, em 1883, passa a estudar no Liceu de Artes e Ofícios, com Victor Meirelles (1832 – 1903) e Estêvão Silva (ca.1844 – 1891). No ano seguinte, sem deixar o Liceu, ingressa na Academia Imperial de Belas Artes – Aiba, tendo como professores Zeferino da Costa (1840 – 1915), Rodolfo Amoedo (1857 – 1941), Henrique Bernardelli (1858 – 1936), Victor Meirelles e José Maria de Medeiros (1849 – 1925). Em 1888, abandona a Aiba para integrar o Ateliê Livre, que tem por objetivo atualizar o ensino tradicional. Com as mudanças ocorridas com a Proclamação da República, a Aiba transforma-se na Escola Nacional de Belas Artes – Enba. Visconti volta a freqüentá-la e recebe, em 1892, o prêmio de viagem ao exterior. Vai à Paris e ingressa na [i]École Nationale et Spéciale[/i] des Beaux-Arts [Escola Nacional e Especial de Belas Artes]; cursa arte decorativa na [i]École Guérin[/i], com Eugène Samuel Grasset (ca.1841 – 1917), um dos introdutores do Art Nouveau na França. Viaja à Madri, onde realiza cópias de Diego Velázquez (1599 – 1660), no Museo del Prado [Museu do Prado], e à Itália, onde estuda a pintura florentina. Em 1900, regressa ao Brasil e, no ano seguinte, expõe pela primeira vez na Enba. Executa o ex-libris para a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e vence o concurso para selos postais e cartas-bilhetes, em 1904. Em 1905 é convidado pelo prefeito da cidade, engenheiro Pereira Passos, para realizar painéis para a decoração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Entre 1908 e 1913, é professor de pintura na Enba, cargo a que renuncia por descontentamento com as normas do ensino. Retorna à Europa para realizar também, entre 1913 e 1916, a decoração do foyer do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e só se fixa definitivamente no Brasil em 1920. Segundo alguns estudiosos, é considerado um praticante do Art Nouveau e do desenho industrial e gráfico no Brasil, com obras em cerâmica, tecidos e luminárias.

Maternidade, s/d
Eliseu Visconti (1866 – 1944)
Óleo sobre tela, 60 x 81 cm
Coleção Particular
Eliseu D’Angelo Visconti (Salerno, Itália 1866 – Rio de Janeiro RJ 1944). Pintor, desenhista, professor. Vem com a família para o Rio de Janeiro, entre 1873 e 1875, e, em 1883, passa a estudar no Liceu de Artes e Ofícios, com Victor Meirelles (1832 – 1903) e Estêvão Silva (ca.1844 – 1891). No ano seguinte, sem deixar o Liceu, ingressa na Academia Imperial de Belas Artes – Aiba, tendo como professores Zeferino da Costa (1840 – 1915), Rodolfo Amoedo (1857 – 1941), Henrique Bernardelli (1858 – 1936), Victor Meirelles e José Maria de Medeiros (1849 – 1925). Em 1888, abandona a Aiba para integrar o Ateliê Livre, que tem por objetivo atualizar o ensino tradicional. Com as mudanças ocorridas com a Proclamação da República, a Aiba transforma-se na Escola Nacional de Belas Artes – Enba. Visconti volta a freqüentá-la e recebe, em 1892, o prêmio de viagem ao exterior. Vai à Paris e ingressa na [i]École Nationale et Spéciale[/i] des Beaux-Arts [Escola Nacional e Especial de Belas Artes]; cursa arte decorativa na [i]École Guérin[/i], com Eugène Samuel Grasset (ca.1841 – 1917), um dos introdutores do Art Nouveau na França. Viaja à Madri, onde realiza cópias de Diego Velázquez (1599 – 1660), no Museo del Prado [Museu do Prado], e à Itália, onde estuda a pintura florentina. Em 1900, regressa ao Brasil e, no ano seguinte, expõe pela primeira vez na Enba. Executa o ex-libris para a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e vence o concurso para selos postais e cartas-bilhetes, em 1904. Em 1905 é convidado pelo prefeito da cidade, engenheiro Pereira Passos, para realizar painéis para a decoração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Entre 1908 e 1913, é professor de pintura na Enba, cargo a que renuncia por descontentamento com as normas do ensino. Retorna à Europa para realizar também, entre 1913 e 1916, a decoração do foyer do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e só se fixa definitivamente no Brasil em 1920. Segundo alguns estudiosos, é considerado um praticante do Art Nouveau e do desenho industrial e gráfico no Brasil, com obras em cerâmica, tecidos e luminárias.

Estudo para vitral, 1917
Eliseu Visconti (Brasil, 1866-1944)
Continuando a postagem anterior comemorativa do Dia Nacional da Música Clássica, coloco aqui seleções do artigo de Márcia Erthal três páginas publicado hoje, dia 6 de março de 2009 no Jornal do Comércio do Rio de Janeiro [páginas C-4,5 e 6]; Neste artigo diversas perguntas foram feitas a maestros brasileiros. As mesmas perguntas. Todas tinham como protagonista Heitor Villa-Lobos. Escolhi uma pergunta sobre a força do compositor no exterior.
Pergunta:
Qual a força da obra de Villa na Europa hoje, em especial na França, aonde o senhor vem regendo a Orchestre National des Pays de La Loire (ONPL)?
ISAAC KARABTCHEVSKY – Quando fui convidado para ser titular da ONPL, impus logo uma condição – queria ver executada pela minha orquestra francesa o ciclo integral das Bachianas Brasileiras. O resultado foi surpreendente, em parte porque os franceses reconhecem em Villa não apenas o gênio brasileiro, mas principalmente o reflexo das influências e da cultura francesa.
Qual é a força da obra de Villa no exterior hoje em dia? Até onde o senhor observou há interesse no conhecimento e na execução da obra dele na Europa e nos EUA?
JOHN NESCHILING — A força de Villa ainda não foi compreendida em toda a sua extensão. Sinto que muitas orquestras estrangeiras pedem que eu reja Villa e depois se surpreendem com as obras que proponho. Esperam sempre os mesmo títulos e não conhecem nem de longe a imensidão de sua criação. É muito difícil imergir na obra de Villa. Às vezes quem fica na superfície pode tachá-lo de vulgar ou pouco profundo, mas isso é exclusivamente devido à ignorância dos elementos que compõem a estrutura villalobiana.
Qual a força da obra de Villa no exterior hoje?
LUIZ PAULO HORTA — Ele está sendo mais conhecido porque apareceram muitas gravações boas, como as das Bachianas e dos Choros feitas pela Orquestra Sinfônica de São Paulo (OSESP).
Qual a força da obra de Villa no exterior hoje?
TURÍBIO SANTOS – Hoje temos uma visão de Villa-Lobos sendo tocado em todo canto. Na Alemanha, por exemplo, gravaram todas as sinfonias, todos os quartetos, e tudo muito bem tocado. Aqui no Brasil, as orquestras se programaram para tocar intensamente, projetos como Música no Museu estão fazendo mais de 60 concertos, é maravilhoso. Por que Villa saiu do Brasil na juventude? Porque aqui não tinha o instrumento dele, a orquestra. Agora temos. É portentoso o trabalho da OSESP. É preciso gravar, gravar, espalhar.

Meditando, 1916
Eliseu Visconti (1866-1944), Brasil
Óleo sobre tela 67 x 54 cm
Coleção Particular
Eliseu Visconti — Pintor brasileiro de origem italiana (1866-1944). Responsável por introduzir o impressionismo europeu na arte brasileira. Nasce em Giffoni Valle Piana, na Itália. Um ano depois se muda com a família para o Rio de Janeiro. A partir de 1884 estuda no Liceu Imperial de Artes e Ofícios, no qual é aluno de Henrique Bernardelli.
Mostra o resultado de seu trabalho no Salão de Belas-Artes de 1892 e ganha como prêmio uma viagem ao exterior. Vai para Paris, onde freqüenta a École des Arts Décoratifs e expõe a tela Gioventù, em 1900, ano de sua volta ao Brasil. De 1906 a 1913 leciona na Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio.
Também participa da decoração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, inaugurado em 1909. Pinta uma tela de 12 metros por 16 metros para o pano de boca do teatro, em que retrata 200 figuras da literatura e das artes dramáticas, entre elas Verdi, Wagner, Camões, Carlos Gomes e Castro Alves.
Algumas de suas pinturas enfeitam ainda hoje a sala de espetáculos e o foyer do Municipal. Marca a pintura nacional do século XIX como um dos primeiros paisagistas brasileiros. Em sua obra, incorpora a técnica européia às características do país, moldando um impressionismo à brasileira.