Daniel Alejandro Rojas Espinoza (Chile, 1973)
Daniel Alejandro Rojas Espinoza (Chile, 1973)
–
–
Pedro Lira (Chile, 1846-1912)
óleo
–
Pedro Lira (Chile, 1846-1912) dividiu a sua carreira entre a produção de pinturas notáveis e o trabalho de melhorar a qualidade das artes plásticas no Chile. Era de família abastada. Estudou em Santiago no Instituto Nacional e, aos 16 anos, inscreveu-se na Academia de Pintura, que na época estava sob a direção do artista de origem italiana Alejandro Cicarelli. Além de estudar pintura, também se formou em Direito pela Universidade Nacional. Mas decidiu dedicar-se exclusivamente à pintura. Em 1865, começou a treinar sob a direção do paisagista Antonio Smith. Smith foi influente na primeira fase da carreira de Lira, principalmente nas paisagens. Em 1873, Pedro Lira mudou-se para Paris continuando seus estudos artísticos, onde permaneceu até 1884.
–
–
Lole Ferrada Sullivan (Chile, 1962)
–
–
Lole Ferrada Sullivan nasceu em Santiago, Chile, em 1962. Entrou na Faculdade de Belas Artes em 1979, mas teve seus estudos interrompidos pela ditadura de Pinochet, 3 anos mais tarde. Em 2001 retorna à pintura depois de trabalhar como ilustradora para editoras, e passa a ensinar história da arte. Mais tarde passa a ensinar pintura e arte para crianças.
Sem título
Cláudio Bravo (Chile, 1936)
Óleo sobre tela
—
—
Cláudio Bravo nasceu em Valparaiso, Chile em 1936. Estudou no colégio Santo Inácio em Santiago. Estudou arte sob a direção de Miguel Venegas Cifuentes e fez sua primeira exposição individual quando tinha 17 anos. Emigrou primeiro para a Espanha, onde ganhou fama com retratista. Mais tarde mudou-se para Tangier, no Marrocos, onde mora até hoje. É um pintor realista, hiper-realista como se autodenomina, cujas naturezas mortas com freqüência são confundidas com fotografias de tão perfeitas suas pinceladas e seu conhecimento da luz. É também um retratista extraordinário. Talvez um dos pintores chilenos melhor conhecidos no exterior.
—
—
Um gigante chileno: esta é a melhor descrição do Atacamaticán, um dinossauro herbívoro que habitou o norte do Chile há cerca de 100 milhões de anos. Seu nome deriva do deserto do Atacama localizado na região norte do país, um dos desertos mais áridos do mundo. A notícia foi divulgada na revista científica Anais da Academia Brasileira de Ciências.
“O Atacamatitán chilensis é o primeiro dinossauro a ser batizado no Chile“, afirmou o paleontólogo David Rubilar, integrante da equipe que realizou a descoberta.
“Esta nova espécie fóssil permitirá ampliar o conhecimento dos dinossauros na América do Sul e representa uma grande contribuição para a paleontologia nacional“, acrescentou o pesquisador.
Trata-se de uma nova espécie de dinossauro gigante, o titanossauro, herbívoro, com pescoço e cauda muito longos. Ele teria cerca de oito metros de comprimento e pesaria próximo a cinco toneladas. A particularidade desse dinossauro são suas pernas mais magras, reflexo da geografia do local onde esses animais viveram no passado e de sua alimentação, segundo o cientista.
“Sua particularidade foi diagnosticada a partir das vértebras do dorso e da cauda e pelo formato do fêmur, mais fino do que em que qualquer titanossauro já descoberto“, explicou Rubilar. “Não é nem o maior nem o menor, sua principal característica distintiva está no fêmur“, acrescentou o especialista.
Os restos desse dinossauro foram encontrados em 2000 onde fica hoje o deserto do Atacama, o mais árido do mundo, localizado no extremo norte do Chile com uma extensão de mais de 100.000 km2 e com períodos de até 300 anos sem chuvas.
“O Atacamaticán se alimentava dos frutos das araucárias, o que indica que, naquela época, o deserto do Atacama não era um lugar tão árido como agora“, explicou Rubilar, paleontólogo do Museu de História Natural do Chile.
—
—
FONTE: AFP
Imagem registrada por um satélite da Nasa – a agência espacial americana – no dia 21 e divulgada nesta segunda-feira mostra a erupção do vulcão Planchon-Peteroa, na fronteira de Chile e Argentina. A fotografia mostra uma nuvem escura de cinzas saindo da montanha que entrou em erupção no dia 6 – processo que se intensificou no dia 18. A maior parte das cinzas vai para o sudoeste da Argentina.
O Planchon-Peteroa é um complexo vulcânico ao longo da fronteira Chile-Argentina, com várias caldeiras que se sobrepõem. Sua atividade começou no Pleistoceno, quando se formaram duas colunas Azufre e Planchón. Cerca de 11.500 anos atrás, grande parte da Azufre e parte da Planchón tiveram um colapso, formando uma enorme avalanche no Rio Teno, cujo material viajou 95 km para chegar ao vale central do Chile. O mais novo vulcão, Volcán Peteroa, consiste de aberturas espalhadas entre Azufre e Planchón. O Peteroa tem estado ativo na nossa era com uma pequena cratera fumegante. As erupções do complexo Planchón-Peteroa foram predominantemente explosivas, mas lava só apareceu em 1837 e 1937.
Relatórios do Chile indicam que, a atividade do Planchón-Pteroa está aumentando e o vulcão está se tornando mais explosivo. No dia 4 de setembro um avião da Força Aérea argentina encontrou “uma coluna de gás e cinzas alcançando até dois quilômetros de altitude” e também registrou uma área afetada pela queda de cinzas em uma área de 120 quilômetros quadrados em torno do vulcão.
—
FONTES: Terra e The Volcanism Blog
Alfredo Valenzuela Puelma ( Chile, 1856 – França, 1909)
Óleo sobre tela
—
—
Alfredo Valenzuela Puelma, nasceu em Valparaíso, no Chile em 1856. Demonstrou desde cedo habilidade como artista e estudou na Academia de Pintura de Santiago, sob a orientação de Ernesto Kirchbach e de Giovanni Mochi. Entre 1881 e 1885 esteve na Europa graças à uma bolsa de estudos. Voltou ao Chile onde trabalhou com o pintor Pedro Lira, mas logo voltou a Paris onde trabalhou com Paul Laurens. Foi o primeiro pintor chileno a trabalhar com nus. Especializado em retratos e na figura humana, Valenzuela Puelma também se dedicou à pintura religiosa e de gênero, nesta última muitas de suas obras mostram o gosto da época pelo exótico com cenas repletas de um orientalismo sedutor. Morreu na França em 1909.

Michelle, s/d
Liz Gribin ( Inglaterra, contemporânea)
óleo sobre tela , 85 x 85 cm
Liz Gribin ( Inglaterra, contemporânea) nasceu na Inglaterra. Quando os alemães invadiram a Polônia, na Segunda Guerra Mundial, ela e sua família se encontravam de férias na Suiça. Ao invés de voltar para casa, a família, de origem judaica, emigrou para os Estados Unidos. Assim que chegou lá Liz foi estudar no Museu de Arte Moderna em Manhattan e na Liga de Estudantes de Arte e se formou em Belas Artes pela Universidade de Boston.

Hora de leitura, s/d
Arturo Gordon Vargas ( Chile, 1883-1944)
Óleo sobre tela
—
Arturo Gordon Vargas, nasceu em Casablanca, nos arredores de Valparaíso em 7 de agosto de 1883. Primeiro quis estudar arquitetura e se matriculou na Escola de Arquitetura da Universidade do Chile. Mas logo, até mesmo seus professores o aconselharam a passar para o curso de Bela Artes, onde começou a estudar em 1903. Foi aluno de Cosame San Martin, Pedro Lira, Álvarez de Sotomayor e de Juan Francisco González. Em 1912 fez o curso de muralista com José Backhaus. Participou da chamada Geração dos Treze. Especializou-se nas pinturas de gênero, em cenas e costumes urbanos, no retrato de festas populares e religiosas. Foi professor da Academia de Belas Artes em Viña del Mar de 1936 a 1944. Faleceu em Santiago a 27 de outubro do mesmo ano.