Árvores não resistem ao aquecimento…

15 04 2009

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A mais recente e triste revelação sobre o aquecimento global traz à luz um aspecto ainda muito pouco discutido pela população em geral: o desaparecimento das árvores  por causa do aumento das temperaturas locais.  Esta é a conclusão a que chegaram cientistas da Universidade do Arizona, nos EUA.  Eles descobriram que árvores expostas a temperaturas mais quentes do que as existentes no seu ambiente nativo foram menos capazes de tolerar a seca.  

 

Os cientistas fizeram uma pergunta simples: Será que as temperaturas mais altas fariam com que as árvores ficassem mais suscetíveis à seca?

 

Para estudar a tolerância das árvores a um aumento de temperatura, o biólogo David Breshears da Universidade do Arizona transportou 20 árvores maduras [pinheiros Pinyon] de um sítio em  Ojitos Frios, New Mexico, e mandou-as para Biosfera 2, aproximadamente 960 km de distância, para o deserto do Arizona, na região de Tucson.   

 

A Biosfera 2 foi construída para provar que seres humanos poderiam viver num ambiente fechado organizado em volta de um ecossistema fechado.  Mas o projeto teve seus problemas e hoje não é nada mais nada menos do que uma gigantesca estufa com micro zonas climáticas internas.  

 

 

 

 

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Biosfera 2, pinheiro pinyon.  Foto: Joe Martinez

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Henry Adams, que trabalhou com Breshears nesta pesquisa disse que eles colocaram as arvores em duas áreas:  uma, onde as condições climática lembravam as do Novo México,  e a outra onde a temperatura local era 5 ° C mais quente.  

 

Depois eles pararam de dar água para as árvores em ambos os locais.  “ O que vimos é que as árvores em locais mais quentes morreram  30% mais rapidamente do que as árvores que permaneceram em ambientes semelhantes ao seus originais,” disse Adams.

 

Essas descobertas estão publicadas no numero mais recente da publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

 

 

Este artigo foi livremente traduzido do portal da National Public Radio.  Para ver o artigo na sua totalidade, clique AQUI.





É hoje o concerto da Orquestra YouTube!!!

15 04 2009

musicos-de-bremem1Os músicos de Bremen.  Ilustração: Christina Rossetti.

 

Uma orquestra internacional formada por cerca de 90 músicos selecionados pelo site de vídeo YouTube se apresentará no Carnegie Hall, em Nova York, hoje,  quarta-feira, depois de três dias de ensaios. Oriundos de mais de 30 países, entre os quais o Brasil, os membros da orquestra YouTube ensaiaram para o concerto em suas casas, recebendo lições online de alguns dos mais famosos músicos mundiais.

 

Eles se encontraram pela primeira vez no domingo. “Todo mundo na orquestra tem claramente grande experiência em seus instrumentos“, disse Michael Tilson Thomas, o maestro premiado com o Grammy que regerá a apresentação. “Alguns deles são músicos com grande experiência de trabalho conjunto, em música de câmara e orquestral, e outros têm menos experiência“, disse o maestro, que dirige a orquestra sinfônica de San Francisco. “Alguns deles têm outras profissões: são físicos, jogadores de pôquer e analistas financeiros.

 

A apresentação incluirá trabalhos de Gabrieli, Bach, Mozart, Brahms, Villa Lobos e John Cage, bem como a Sinfonia Número 1 para internet Eroica, composta por Tan Dun, o compositor chinês premiado com um Oscar por sua trilha para o filme O Tigre e o Dragão. “Trata-se de uma forma moderna de um antigo casamento arranjado, intermediada pelo Google e YouTube“, disse Dun. “É um sonho realizado.”

 

A orquestra foi montada depois que mais de 3 mil audições online foram submetidas em dezembro e janeiro. Jurados de algumas das principais orquestras mundiais reduziram o número a 200 candidatos, e os vencedores foram escolhidos pelos usuários do YouTube, controlado pelo Google.

 

O canal da YouTube Symphony Orchestra disponível no endereço www.youtube.com/symphony   foi assistido mais de 15 milhões de vezes desde seu lançamento em dezembro, por pessoas de mais de 200 países e territórios.  Um vídeo do concerto estará disponível no YouTube na quinta-feira.

 

Duas brasileiras farão parte de orquestra colaborativa do YouTube: Larissa Mattos e Irina Kodin. 

 

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Larissa Mattos, foto Beto Novaes.

 

 

A mineira Larissa Mattos foi convencida por uma amiga, que viu o edital.  Mas Larissa, estudante de violoncelo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que também toca violoncelo em três bandas de música popular brasileira e já se apresentou em peças de teatro,  não ficou muito animada. “Achava que não tinha chance, por ser um concurso com músicos do mundo inteiro“, revela a violoncelista.  A amiga, persistente, imprimiu as partituras de duas peças para ela estudar. Diante de tanto empenho, Larissa não teve como desistir. E a investida deu certo.

 

Para mim foi uma surpresa muito grande ser uma das finalistas. Estou muito contente e ansiosa para a apresentação em Nova York. Ganhar um concurso de música clássica no Brasil tem um peso maior do que em qualquer outro país”, diz Larissa.

 

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Irina Kodin

 

Irina Kodin, também representa o Brasil no concerto.  Ela é violinista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp).  Irina já atua profissionalmente há alguns anos e é música da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Para ela, isso demonstra o alcance do projeto promovido pelo YouTube.

 

 Estou muito curiosa para saber o que vai acontecer em Nova York. Esse concurso poderia servir de exemplo para testes futuros em orquestras, pois se trata de uma forma democrática de seleção” diz Irina.

 

Seu interesse no evento, com 3 mil vídeos inscritos, surgiu por se tratar de uma iniciativa diferente. “É algo inédito, nunca feito antes. O resultado pode ser bem interessante e, por isso, achei que deveria participar”, afirmou Irina.  

 
 

Fontes:

 

Reuters; Portal Uai

 

 

 

 

Outras ilustrações de Christina Rossetti neste blog:

 

A boneca quebrada

Gato e Rato

 

 

 

 

Outras ilustrações dos músicos de Bremen neste blog:

 

Anônimo, Flicker

 

 

 

 





Sapo faminto, come até seus semelhantes!

15 04 2009

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Kerry Roberts, uma dona-de-casa australiana, levou um susto quando encontrou um sapo engolindo outro anfíbio em sua piscina na cidade de Townsville, no estado de Queensland (Austrália). Kerry disse que acordou com um barulho de grunhidos:  Ouvi um barulho na piscina e pensei: ‘Oh meu Deus, tem uma cobra na piscina comendo um sapo”, disse ela. “Saí para dar uma olhada e encontrei um sapo na piscina e, quando olhei para sua boca, havia um grande sapo nela“, afirmou.  Ela flagrou o momento exato em que um sapo devora outro vivo, apesar da surpresa ao ver a cena na piscina de sua casa: um sapo engolindo outro.  

 

O sapo engolido tinha praticamente o mesmo tamanho do canibal. Não sei como foi possível“, contou. Kerry disse que ama sapos e há centenas deles em seu quintal.  Apesar de seu amor pelos anfíbios, ela disse que não ficou angustiada pela cena de um sapo comendo outro. “É a mãe natureza“, disse tentando se convencer.

 

 

 

 

 

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O professor Ross Alford, especialista em sapos da Universidade James Cook, disse que o comportamento do bicho não é incomum. “O sapo verde com listras come outros sapos, incluindo os da própria espécie“, afirmou ele.  O canibalismo entre estes animais é bem comum.  As espécies de sapos canibais podem comer até mesmo seus próprios irmãos. Quando eles precisam de comida, pegam o que veem pela frente em movimento, desde que caiba na boca“.   

 

Kerry Roberts disse que sapos são comuns na região de Queensland. Mas, segundo ela, neste ano há um número excessivo desses animais. “Nunca vi tantos no meu jardim. Meu neto chega a ir para a piscina só para contar quantos vê“, afirmou.  Ela explicou que sapos de várias espécies invadem as casas em Queensland e se instalam principalmente nas áreas mais úmidas, como o banheiro e a área de serviço.   

 

 

A Austrália recentemente iniciou um programa para eliminar sapos gigantes – também canibais – que foram introduzidos no país e acabaram virando praga.





Cangurus: um problema de Camberra!

13 04 2009

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Eles sobem telhado do Parlamento, colidem com carros, entram em residências pelas janelas.  A capital da Austrália, Camberra, tem um problema sério com a superpopulação de cangurus.   Os cangurus, animais-símbolos do país, deixaram momentaneamente de ser um dos principais atrativos turísticos australianos, para se tornarem sinônimos de desgosto para a população da capital. A superpopulação da espécie fez com que os mamíferos se aventurassem pelas ruas da cidade.  As informações são da agência AP.

A população de cangurus-cinza, o mais comum, é a maior já registrada na cidade nos últimos 100 anos. Das 60 espécies de cangurus, as do tipo cinza e vermelha são as mais numerosas, com 50 milhões de exemplares na Austrália.

As autoridades locais agora querem um sacrifício coletivo porque medidas anteriores como vasectomias e anticoncepcionais orais para esses marsupiais não impediram sua reprodução em numero suficiente para a convivência pacífica entre população e animais. O plano, que ainda tem que ser discutido e aprovado, recomenda um canguru por cada 1.500 hectares.

 

 

 

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No entanto, a proposta não foi bem recebida pela maioria da população, que é contra o massacre do marsupial mais famoso do país. Segundo uma enquete governamental, mais de 80% dos habitantes acredita que os cangurus selvagens devem continuar onde estão. Por outro lado, numa outra pesquisa, 17% dos motoristas disseram ter atropelado um exemplar pelo menos uma vez. 

Recentemente, um canguru com cerca de 1,75m se feriu ao quebrar o vidro de uma janela na tentativa de saltar para dentro de uma residência. O animal caiu sobre a cama onde uma mulher descansava com a filha de 9 anos e depois pulou sobre outra onde dormia o filho de 10 anos.  O animal foi finalmente expulso da casa pelo pai das crianças, Beat Ettlin, fugindo para as colinas mais próximas mas deixando para trás um rastro de sangue proveniente de seus ferimentos.

De acordo com Maxine Cooper, comissária de meio ambiente do governo na capital, os seres humanos não são os únicos a correrem perigo com a invasão dos marsupiais. Os cangurus destroem o habitat de outras espécies em perigo de extinção, como lagartos e insetos e acabam com todas as gramíneas.

Os sacrifícios coletivos de cangurus não são algo novo no país. A 350km ao norte da capital, mais de 25 exemplares são mortos durante as noites com licença do governo. “Não é agradável sacrificá-los, mas quando chega o momento, temos que fazê-lo”, explicou o responsável pelos abates, Barry Stuart.  Ninguém sabe o numero exato de cangurus que vivem próximo a Cramberra, uma cidade de 340.000 habitantes.  Mas as colinas a sua volta, os campos arborizados e parques tornam a área perfeita para estes saltitantes animais.   A tendência à invasão da cidade por causa da superpopulação desses animais  começou há aproximadamente 220 anos atrás quando colonos europeus derrubaram milhares de hectares de vegetação natural que alimentava e mantinha um equilíbrio sustentável do número de cangurus.

Fonte: AP





Uma grande colônia de orangotangos na Indonésia!

13 04 2009

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Foi descoberta na Indonésia uma grande colônia de orangotangos, um dos primatas mais ameaçados de extinção do mundo.  Cientistas dizem que o grupo de símios descoberto em uma parte remota da ilha de Bornéo tem entre mil e dois mil indivíduos.  A existência da colônia foi comunicada aos cientistas por moradores locais.

 

Os reclusos primatas de pêlo vermelho foram descobertos em uma região montanhosa e inacessível“, disse Erik Meijaard, um dos responsáveis pela descoberta.  A topografia íngreme, o solo pobre e a geral inacessibilidade dessas montanhas parecem ter protegido a área do desenvolvimento,” argumentou Meijaard.

 

A viagem para a região demorou 10 horas de carro, outras cinco de barco e duas horas de caminhada.  A equipe descobriu cerca de 220 ninhos num raio de poucos quilômetros e viu três orangotangos de perto, a mãe com seu bebê e um grande macho, que lhes atirou galhos de árvore.  Os cientistas dizem que é possível que a colônia descoberta seja uma espécie de “campo de refugiados”, abrigando macacos fugitivos de outras regiões.

 

Calcula-se que existam ainda cerca de 50 mil orangotangos vivendo livres nas florestas tropicais 90 por cento das quais na Indonésia,  e o resto na vizinha Malásia.  Mas a área que lhes serve de habitat vem diminuindo, dando lugar a plantações. Esses países são os principais produtores mundiais de óleo de palma, utilizado em alimentos, cosméticos e que hoje também satisfaz a crescente procura de combustíveis “limpos” para os EUA e a Europa. Florestas tropicais, onde esses animais solitários gastam quase todo o seu tempo, foram derrubadas e queimadas progressivamente em taxas alarmantes, principalmente para plantações de palmeiras produtoras do lucrativo  óleo.

 

Os cientistas indonésios trabalham agora com grupos locais para proteger a área.





Fethullah Gülen – quem é o intelectual n° 1 do mundo?

16 07 2008
Fethulah Gülen

Fethulah Gülen

Este é o primeiro da série de perfis das pessoas votadas como os maiores pensadores do mundo de hoje em pesquisa feita pelas revistas Prospect da Inglaterra e Foreign Policy dos EUA no primeiro semestre deste ano. 

O primeiro colocado foi o filósofo e líder religioso Fethullah Gülen. 

 Fethullah Gülen nasceu na Turquia. É um líder islamita que desde 1999 mora no estado da Pensilvânia, nos EUA, onde sua permanência até meados deste ano poderia ter sido considerada como um asilo político, já que, até então, encontrava-se acusado pelo Tribunal de Segurança da Turquia, por supostamente estabelecer uma organização cujo objetivo seria corromper a estrutura secular do governo e estabelecer uma sólida base corânica no país.  Mas, no dia 24 de junho de 2008, a Suprema Corte de Apelações rejeitou a objeção da Procuradoria Geral da Turquia à absolvição do intelectual.  Assim, absolvido, Fetullah Gülen poderá voltar à Turquia e ser recepcionado por seus muitos seguidores não só para comemorar a decisão da Suprema Corte, mas também a votação na pesquisa mencionada acima.

Não é de hoje que Gülen se tornou uma das mais influentes mentes muçulmanas no mundo, com milhões de seguidores, não só na sua terra natal, como em todos os países muçulmanos da Ásia Central à Indochina; da Indonésia à África.   Suas posições que levaram ao chamado Movimento Gülen, são baseadas em três dogmas: a advocacia da tolerância; a crença no diálogo e a procura sistemática da reconciliação entre os povos.  Sua incessante requisição para diálogo, tem-se tornado ainda mais urgente à medida que as comunicações internacionais se ampliam e o mundo torna-se a grande aldeia prevista pelo filósofo canadense Marshall McLuhan.   De acordo com Gülen os muçulmanos não podem, nem devem, construir uma identidade baseada em qualquer valor destrutivo, como o conflito e a confrontação.  Estes não estariam de acordo com os valores humanos e universais do Islã.

  

 
 

 

Freqüentemente mal compreendido, este movimento não se considera um movimento político ou ideológico.  Trabalha principalmente na ação social, próxima da filosofia sufi, e, como tal, é bastante diferente de todos os outros movimentos islâmicos.  Muito moderno, não faz parte de nenhuma ordem religiosa — numa definição, mais restrita, mais histórica da palavra — não é uma fraternidade e nem mesmo uma ordem sufi (uma tarica).  É um movimento que demonstra uma capacidade imensa de organização e um dinamismo em geral não associados ao Islã.  Estas características já germinaram respostas entusiasmadas no campo cultural e social.  Tolerância e relações amistosas entre diferentes comunidades são a demonstração, para muitos, de que o movimento Gülen pode ter sucesso.   Pregando a abnegação e o altruísmo, que na visão sufi de Gülen, fazem a essência da religião muçulmana, sua filosofia prega idéias bastante democráticas, considerando que os povos devem escolher seus governantes, ao invés de serem governados por uma autoridade superior.  Para Gülen, o indivíduo tem prioridade sobre a comunidade e cada ser humano deve ser livre para escolher seu próprio estilo de vida.

 

 

 

Mas este individualismo não é para ser levado a extremos.  O ser humano tem melhor qualidade de vida no seio de uma sociedade e para isto precisa adaptar seus desejos e sua liberdade aos critérios da vida social do grupo a que pertence.  Então aquele que quiser reformar o mundo deve primeiramente olhar para si próprio e se reformar, se remodelar.  É seu dever mostrar aos outros o caminho para um mundo melhor.

Rodopio Dervixe, de Maria Taurus, Unesco

Rodopio Dervixe, de Maria Taurus, Unesco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gülen diz que um dos problemas de se falar, hoje em dia, em cultura islâmica, vem da associação que muitos fazem do Islã a um sistema político. Quem vê o Islã como um sistema político, é quem precisa admitir que o que o leva a agir é uma raiva pessoal, até social, uma hostilidade, incompatível com o verdadeiro Islã.  Porque esta é uma religião que tem o ardor da verdadeira crença, uma forte essência espiritual e valores morais profundamente enraizados.  Estas qualidades que dão aos muçulmanos grande retidão de caráter permitem que eles possam absorver a supremacia científica, tecnológica, econômica e militar do ocidente, sem que estas os corrompam. O Islã, ele defende, trata da alma das pessoas, do que é sentida por dentro, como conseqüência, as vantagens materiais desenvolvidas pelo ocidente não poderiam corromper a verdadeira alma muçulmana.   Mas, alguns muçulmanos e políticos ao invés de verem o Islã como uma religião, fazem dele uma ideologia política, sociológica e econômica.  Esquecendo-se de que o muçulmano é aquele protege os outros contra o mal; de que é o verdadeiro representante da paz e da segurança. 

Por mais de 1400 anos o ocidente e os muçulmanos se combatem.  Agora, nesta aldeia global, é necessário que estes dois lados se entendam.  E que aceitem que o ocidente não conseguirá eliminar o Islã, assim como o Islã não conseguirá dominar o ocidente.   Ambos terão que fazer concessões.

 

 

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NOTA: O nome de Fethullah Gülen, também pode aparecer com dois “ll” como em Güllen.

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