DESIGN = Concurso internacional de maçanetas de portas

23 02 2011

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Concurso internacional de maçanetas de portas

A Designboom e a COLOMBO Design promovem uma competição internacional de design.  A participação está aberta a pessoas de qualquer país, a profissionais e estudantes assim como a entusiastas do design.   A inscrição – gratuita – é obrigatória.

Os participantes devem apresentar um novo design de maçaneta de porta interior que seja versátil, podendo  ser usado nos projetos arquitetônicos contemporâneos, quer  residenciais quer públicos.   

COLOMBO DESIGN, a é uma das grandes empresas  italianas de manufatura de maçanetas e acessórios para portas e janelas; e se preocupa com um design de qualidade que combine inovação tecnológica com excelência em procedimentos de manufatura industrial, adotando processos que sejam eco-compatíveis em cada nível da produção.    O catálogo da Colombo Design mostra o que há de mais avançado em maçanetas de porta, criações dos maiores protagonistas do design internacional do momento, entre eles Carlo Bartoli,  Jean Marie Massaud, Jasper Morrison, Michele de Lucchi, Alberto Meda e Konstantin Grcic.

Com essa competição a COLOMBO DESIGN tenta expandir os horizontes das maçanetas.

Todas as informações necessárias no site.   CLIQUE AQUI

Data Final: 20 de abril de 2011.





O Jardim Botânico do Rio de Janeiro em fim de tarde

17 02 2011
Tartarugas se esquentam ao sol de fim de tarde, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro,  Foto: Ladyce West.

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Moro no Rio de Janeiro e como qualquer um de seus habitantes tenho aquele instinto de sair de casa no verão e respirar o ar fresco, me inspirar nos verdes das montanhas, no gosto de sal da maresia matutina.  Cariocas estão em constante contato com a natureza e não sou diferente.  Mas confesso que neste verão, as coisas andam muito difíceis para essa carioca: o calor reina supremo.  Minha caminhada pelas manhãs de verão ou é feita de seis da manhã às oito ou não pode ser feita.  Recentemente sai de casa às oito e meia da manhã e não consegui caminhar mais do que 2 km.   Voltei rapidinho para casa, sentindo que o calor naquele dia seria um inimigo letal.  A máxima naquele dia chegou a 39º Celsius.   Por isso mesmo, tenho tentado caminhar no Jardim Botânico esse meu velho conhecido…  Mas ali, tenho outro problema: distraio-me.  As mesmas paisagens são tão diferentes que, sem querer, os meus passos se desaceleram para observar um lagarto ao sol, o voo de uma arara, ou me sento para ouvir o regato borbulhante num fim de tarde.   Recentemente tirei algumas fotos desse paraíso urbano.  Era tardinha e já havia muita sombra, mas acredito que vocês talvez possam gozar desse passeio comigo através dessas fotos.

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Chafariz Central do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Foto: Ladyce West.

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A aléa principal chama-se Barbosa Rodrigues, honrando João Barbosa Rodrigues, antigo diretor  do Jardim Botânico (1890-1909) e tem aproximadamente 128 palmeiras reais ladeando sua extensão.  Mais ou menos a meio caminho, vemos este belo chafariz, de ferro, de origem inglesa.  Seu autor foi o inglês  Herbert W. Hogg.  Este chafariz, que passou por restauração em 2005, já esteve no Largo da Lapa no Rio de Janeiro por 10 anos 1895-1905 e depois foi trazido para o Jardim Botânico.  O chafariz é conhecido como Chafariz das Musas, porque além diversas alegorias, tem quatro figuras, as musas:  Música,  Arte, Poesia e Ciência.   

Lago da Vitória Régia, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Foto: Ladyce West.

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O Lago da Vitória Régia tem na verdade um outro nome, pelo qual não é conhecido: Lago Frei Leandro do Sacramento, homenageando o primeiro diretor do Jardim Botânico, nomeado por D. João VI, e quem construiu este lago.  No entanto, por causa do grande número de vitórias régias em suas águas, passou a ser conhecido como o Lago da Vitória Régia.  É um dos meus locais favoritos no jardim.  Na foto, à direita, vemos a estátua da nereida Tétis, a mais conhecida das nereidas e a amada de Adamastor.  É uma estátua  em ferro fundido,  de 1862, obra do escultor francês Louis Sauvageau (1822- ?, depois de 1874).   

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Córrego no Jardim Botânico do Rio de Janeiro,  Foto: Ladyce West.

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A área do Jardim Botânico — 1.370.000 m² — é entrecortada por inúmeros córregos, regatos, regueiros, feitos para manutenção da flora, vindos das duas  principais fontes de água fresca que atravessam o terreno:  o Rio dos Macacos e o Riacho Iglésias.  Esses canaletos de água, borburinham constantemente causando imenso prazer a quem por eles passa.  Com frequência suas margens são desenhadas de tal maneira que,  por entre a vegetação, há clareiras com bancos convidadivos ao devaneio.

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Rendado de folhas de encontro ao céu, Jardim Botânicio do Rio de Janeiro, Foto: Ladyce West.

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Este é um lugar a que sempre volto com prazer.  Quando criança vínhamos com frequência ao Jardim Botânico.  Morávamos próximo e era um excelente passeio em qualquer época do ano.  Continua sendo.





Filhotes Fofos — Coala

6 02 2011

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Um coala de nove meses de idade, se segura firme nas costas de sua mamãe, no Zoológico Metroparks, em Cleveland no estado de Ohio, EUA.





Filhotes Fofos: Antílope bongô

29 01 2011

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Apresentando:  Isabelle, recém-nascida filhote bongô, uma espécie africana de antílopes, calmamente refestelada ao lado de sua mamãe no Franklin Park Zoológico, na cidade de Boston, nos Estados Unidos.

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Papa-livros, leitura para fevereiro: Jeff em Veneza, morte em Varanasi, de Geoff Dyer

26 01 2011

 

Mulher contemplando o mar , 1933

Max Beckmann (Alemanha, 1884 – EUA, 1950)

Óleo sobre tela

Museu Ludwig, em empréstimo do Museu de Arte de Bremen

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A partir deste mês vou colocar aqui, a escolha que o grupo Papa-livros fez para leitura e discussão.  Assim aqueles que quiserem acompanhar as nossas leituras estarão a postos.

Leitura para FEVEREIRO, discussão a partir do dia 21.

SINOPSE ( com texto das descrições das editoras brasileiras e portuguesa):

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O jornalista Jeff Atman está em Veneza para cobrir a abertura da Bienal de Arte. Espera ver muitas obras de arte, ir a muitas festas e beber muitos bellinis. Não espera conhecer a sedutora irresistível galerista americana e  Laura, que irá mudar completamente a sua curta estadia na cidade e o faz protagonista de um romance incandescente que provoca mudanças e revelações radicais.

 Outra cidade, outro trabalho: desta vez nas margens do Ganges, em Varanasi. Por entre as multidões, os ghats e o caos da mais sagrada cidade hindu, espera-o um tipo diferente de transformação.  Nessa segunda história, um narrador misterioso, que pode ser ou não o mesmo Atman visto em Veneza, tem sua estada ampliada na Índia, em uma missão jornalística. Mas o que seriam apenas alguns dias transformam-se em meses. Assim, entre turistas e peregrinos nas margens do rio Ganges, em Varanasi, a cidade mais sagrada da Índia, ele passa de ator a observador. Torna-se testemunha do romance de um casal de turistas e de episódios que refletem prazeres aos quais renunciaria.

Pontuado por meditações sobre o amor erótico e o anseio espiritual, Jeff em Veneza, Morte em Varanasi confirma Geoff Dyer como um dos mais notáveis escritores da Grã-Bretanha. Com diversas referências a clássicos como Morte em Veneza, de Thomas Mann; O fio da navalha, de Somerset Maugham, e Venice Observed, de Mary McCarthy, foi saudado pela crítica como um livro divertido, elegante, sensual, engraçado, bem-construído e absolutamente fascinante.  

Nessas duas aventuras  o autor aborda o desejo em todas as suas manifestações: o desejo de sensações, de fuga e de se tornar outra pessoa, seja por meio do amor ou da arte, seja através do entorpecimento ou da transformação espiritual. O resultado é um livro repleto de alusões aos mitos sobre essas duas velhas cidades debruçadas sobre a água, que se tornaram ícones da arte ocidental e da religiosidade oriental.

Uma narrativa muito bela sobre amor erótico e desejo espiritual, Jeff em Veneza, Morte em Varanasi é divertido, elegante, sensual, cômico, engenhoso e absolutamente cativante. Consagra Geoff Dyer como um dos mais provocantes e originais escritores britânicos.

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Título: Jeff em Veneza, Morte em Varanasi 

Autor: Geoff Dyer 

Tradução:  José Rubens Siqueira

Editora: Intrinseca 

ISBN: 9788598078861 

Número de Páginas: 320   

 





E tudo acaba em samba… Humor nas teclas com os Irmãos Marx

12 01 2011


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Tirado do filme A grande loja, [The Big Store], de 1941.





Uma viagem por 1905: veja como era a vida cem anos atrás!

8 01 2011



Coloco aqui, hoje,  a título de ilustração,  o vídeo feito de um filme em 1905, na Market Street, em São Francisco, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos.  Mais de dois milhões de pessoas já o viram.  Uma  câmera  estava  presa ao bonde. Este vai a uma baixa velocidade mas  não para.  Muito do que é  visto nestes minutos de filmagem foi destruído no ano seguinte, com o grande terremoto de 1906.  É excelente documento da vida nos primeiros anos do século XX.  Cem anos já se passaram desde a tomada dessas cenas.  No entanto, o comportamento das pessoas parece semelhante ao que vemos hoje em muitos lugares.  Há os que “desafiam” o bonde, os que se arriscam.  Provavelmente, nem havia Leis de Trânsito, que era caótico com a convivência, não tão harmoniosa, entre pedestres, bicicletas, charretes, automóveis, cable car, bondes, etc.  Pouquíssimas mulheres são vistas.  É surpreendente a quantidade de automóveis que já existia àquela época e quantas imprudências se cometia. Observem que os bondes que cruzam a rua já possuem tração elétrica!   No final da rua, existe um prédio que está lá até hoje, pois trata-se do terminal de passageiros da Baía de San Francisco. 

A música de fundo é a primeira faixa do Air’s Moon Safari.  O filme original, tinha aquela rapidez dos filmes antigos.  Foi retardado para retratar um ritmo mais realista. 

 Boa Viagem!





Uma sugestão para desenvolver a imaginação das crianças

28 12 2010
Gangorra, Ilustração de Jennie Harbour.

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Em setembro de 2010 o jornal The New York Times  publicou na sua página OP-Chart um artigo de David Rockwell, sobre um Parque Infantil para a Imaginação, criado na região de Lower Manhattan, em Nova York,  por sua própria firma de arquitetura e design, Rockwell Group.  Nesse pequeno artigo David Rockwell lembra que a solução que ele deu ao projeto de um pequeno parque de diversões que levasse as crianças a desenvolverem a imaginação não é necessariamente a  única possível.  Que certamente haveria muitas outras formas de se solucionar a questão de um parque de diversões  de baixo custo, de fácil manuseio e que levasse os guris a brincarem e explorarem possibilidades, enquanto estivessem por lá.  Esse Parque da Imaginação foi criado com o auxílio do Departamento de Parques de Nova York e da ONG Kaboom.  Requer um espaço mínimo de 9 m² ou seja um espaço de nada mais do que 3m x3m, como vemos nas especificações abaixo e nele há todo tipo de peça solta,  mais ou menos padrão, peças que se encaixam, que podem ser modificadas,  acopladas, separadas, moldadas, alinhadas, agrupadas, alargadas e assim por diante para preencher as necessidades imaginativas das crianças que interagem com essas peças.  è uma espécie de combinação de brinquedos “achados” com blocos de construção.  Um verdadeiro tesouro de formas, cores e pesos para uma composição lúdica.

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Ilustrações Jamie Akers/Rockwell Group.

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Na época em que li o artigo, gostei demais da idéia, mas outros interesses levaram a minha atenção em outra direção.   Agora, no fim de ano, limpando minhas pastas de referências, voltei a pensar nesse Parque da Imaginação, principalmente quando estamos em processo de recuperação de áreas residenciais no Rio de Janeiro, agora, que estamos no processo de reassumir a responsabilidade do terreno público, como no Complexo do Alemão, onde as poucas áreas de lazer existentes haviam sido dominadas pelo tráfico de drogas.  Projetos semelhantes a esse descrito no artigo do jornal e mais coerentes com a realidade local poderiam muito bem fazer parte do programa de recuperação do terreno das comunidades carentes, oferecendo a estas crianças, mais do que a obesidade da falta de exercícios que o confinamento em casa oferece, mais do que os campinhos de futebol – que não é a solução para todas as crianças.   Ofereceria sim uma alavanca para que cada criança pudesse explorar recôncavos ainda desconhecidos de suas imaginações.   Nos Estados Unidos, na cidade de Nova York, sem contar com o preço do terreno, esse Parque da Imaginação custa à cidade próximo de USD$ 10.000,00 – dez mil dólares.  O que no câmbio de hoje seria próximo a R$ 17.000,00 – dezessete mil reais.  Um custo benefício – sem não houver desvio ou corrupção – pra lá de MUITO BOM!    Fica aqui a sugestão.





Alguns cartões de Natal da antiga União Soviética

7 12 2010
Note-se o foguete, o orgulho das expedições espaciais!  URSS data desconhecida.

Por lá o trenó de Papai Noel em geral é puxado por três cavalos.  URSS, sem data.

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Papai Noel com um samovar nas mãos.  URSS, sem data.

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Com helicóptero ao fundo, Papai Noel chega de trem. URSS, antes de 1990.

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Aqui a árvore de Natal vem dentro de uma boneca Babuska! Antiga URSS.

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Aqui todos dançam na Praça do Kremlim, antiga União Soviética.




Antigos cartões de Natal II

6 12 2010

Italianos

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Feliz Natal, cartão italiano da década de 30 do século XX.

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Feliz Natal, cartão italiano da década de 30 do século XX.

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Feliz Natal, cartão italiano, 1907.

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Poloneses

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Cartão de Natal, 1957, Polônia.

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Cartão de Natal polonês, sem data.

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Cartão de Natal da Polônia, sem data.