Ano bissexto, leva a pensar na astronomia…

29 02 2016

 

 

c8485ee478337513c93c826379a65f0aCriação do mundo, c. 1250

Iluminura

Bíblia moralisada (Codex Vindobonensis 2554), 344 x 260 mm

Österreichische Nationalbibliothek, Viena

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Às vezes é complicado explicar como cheguei a certos textos, nem vale a pena. Há uma palavra em inglês que é o meu motto: Serendipity. A tradução é inexata: ao acaso, por sorte, gosto de pensar que é por um flanar através de tópicos e ideias que chego ao que me importa. Taí, uma boa descrição. Aqui estão alguns dados interessantes sobre a evolução da astronomia.

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“Os astrônomos da Europa ocidental antes do final do século X estavam bastante incapacitados em seu trabalho por falta de instrumentos apropriados à observação dos astros. Até então seus principais instrumentos eram a esfera armilar e o relógio de sol. Para calcular as datas da Páscoa e de outras festas móveis e o tamanho dos anos, meses e dias eles dependiam dos ciclos orientais ou tabulas, que eram baseados em outros, feitos anteriormente pelos alexandrinos. Ainda que por bastante tempo antes do século X eles soubessem que seus cálculos não estavam corretos, eles eram incapazes de melhorar sua medições porque ainda não tinham recebido dos árabes melhores instrumentos e teorias astronômicas.

Só ao final do século X o conhecimento do astrolábio árabe começou a penetrar no ocidente latino.”

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[tradução minha]

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Em: Early Medieval Society, ed. Sylvia L. Thrupp, New York:1967, artigo, Lotharingia as a Center of Arabic and Scientific Influence in the 11th century, de Mary Catherine Welborn, p.237





Flores para um sábado perfeito!

9 01 2016

 

Yara Tupynambá, Natureza morta,Natureza morta

Yara Tupinambá (Brasil, 1932)

Acrílica sobre tela colada em eucatex, 100 x 80 cm





Domingo, um passeio no campo!

1 11 2015

 

 

Yara Tupinambá, Serra do Cipó, 2003, ost, 80x 100Serra do Cipó, 2003

Yara Tupinambá (Brasil, 1932)

óleo sobre tela, 80 x 100 cm





Natureza maravilhosa: Besouros dourados e prateados

1 11 2015

 

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Chrysina aurigans [esquerda] e Chrysina limbata [direita].

 

Estes besouros, Chrysina aurigans e Chrysina limbata são naturais da América Central, e muitas vezes conhecidos como besouros metálicos da Costa Rica. Eles parecem ser metálicos.  Mas seus corpos são feitos do mesmo material chitin — que compõe as baratas e os lagostins.  Esses besouros brilham porque suas asas da frente possuem camadas nanoestuturais que distorcem a luz de tal maneira a produzir um efeito metálico. Eles habitam desde o sul dos Estados Unidos até o Equador.





Domingo, um passeio no campo!

25 10 2015

 

 

VICENTE LEITE (1900-1941).Paisagem Serrana com Mata Atlântica, óleo s madeira, 16 X 22. Assinado, datado (1938) e localizado (Rio) no c.i.d.Paisagem serrana com Mata Atlântica, 1938

Vicente Leite (Brasil, 1900-1941)

óleo sobre madeira, 16 x 22 cm





Natureza maravilhosa: Geissorhiza Radians

25 10 2015

 

Geissorhiza_radians_Denis_Barthel_3Foto, Geissorhiza,© Denis Barthel.

 

A Geissorhiza Radians é um gênero botânico pertencente à família Iridaceae. Natural da África do Sul, ela tem o nome vulgar de Taça de Vinho (Wine Cup) em inglês. É uma flor pequena, de aproximadamente 2,5 cm, mas com cores deslumbrantes que ajudam seus agentes polinizadores a encontrá-la.





Flores para um sábado perfeito!

10 10 2015

 

 

Elisiana Alves,Flores e Frutos de Pequi, 48 x 38 cm – Aquarela, 2008Flores e Frutos de Pequi, 2008

Elisiane Alves (Brasil, contemporânea)

Aquarela, 48 x 38 cm





Natureza maravilhosa: Cigarra Equatoriana

27 09 2015

 

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Cigarra equatoriana ou Zammara smaragdina é uma espécie de cigarras grandes de cor azul-esverdeada brilhante.  Como outras cigarras elas produzem um som bem alto e vivem nas florestas tropicais  zona do Equador.





Dia da árvore, uma homenagem: a árvore na pintura do Brasil

21 09 2015

Alexandre Reider - óleo sobre tela - 0,20x0,24 cmPaisagem

Alexandre Reider (Brasil, 1973)

óleo sobre tela,  20 x 24 cm

ALFREDO VOLPI - (1896 - 1988) Paisagem, osc, 34x26Paisagem

Alfredo Volpi (Itália/Brasil, 1896-1988)

óleo sobre cartão, 34 x 26 cm

BENEDITO, LUIZI (1933) - Paisagem Serrana com Estradinha,ost, 50 x 70.Paisagem serrana com estradinha

Benedito Luizi (Brasil, 1933)

óleo sobre tela, 50 x 70 cm

Bruno Bronislaw Lechowski (1887–1941),Paisagem

Bruno Bronislaw Lechowski (Polônia/Brasil, 1887–1941)

óleo sobre tela

BustamenteSa,Flamboyant,osm,1944,25x20Flamboyant, 1944

Rubens Bustamante Sá (Brasil, 1907-1988)

óleo sobre madeira, 25 x 20 cm

COCULILO, FRANCISCO - óleo stela, datado 46, medindo, 44 cm x 38 cmIpê amarelo com Baía de Guanabara ao fundo, 1946

Francisco Coculilo (Brasil, 1895-1945)

óleo sobre tela, 44 x 38 cm

Edson Lima (1936-2000) - Cajueiro e lazer - Óleo sobre tela - 50 x 67 cm - 2000Cajueiro e lazer, 2000

Edson Lima (Brasil, 1936-2000)

óleo sobre tela, 50 x 67 cm

FANG (Fang Chen-Kong) (1931) Paisagem. o.s.t. - 40 x 50 cm. .AssinadoPaisagem

Fang  [Fang Chen-Kong] (China/Brasil, 1931)

óleo sobre tela, 40 x 50 cm

Fulvio PENNACCHI (Brasil, 1905 - 1992)Árvore com pássaros,1986,técnica mista sobre placa de pedra, 44 x 28 cmÁrvore com pássaros, 1986

Fúlvio Pennacchi (Brasil, 1905-1992)

técnica mista sobre placa de pedra,  44 x 28 cm

GONÇALO IVO,Campo Cultivado,ost, outubro,1999Vargem Grande – Sítio S. João no verso35 x 24 cmCampo cultivado, 1999

Gonçalo Ivo (Brasil, 1924)

óleo sobre tela, 35 x 24 cm

Ricardo Schulz - óleo sobre tela - 35 x 24cmSem título

Ricardo Schulz (Brasil, 1931-2015)

óleo sobre tela, 35 x 24 cm





Cântico das árvores, poesia de Olavo Bilac, no Dia da Árvore

21 09 2015

 

 

Plantar, Britta Barlow, GoodHousekeeping1927-05Ilustração de Britta Barlow, Revista Good Housekeeping, maio de 1927.

 

 

Cântico das árvores

 

Olavo Bilac

 

 

Quem planta uma árvore enriquece

A terra, mãe piedosa e boa:

E a terra aos homens agradece,

A mãe os filhos abençoa.

 

A árvore, alçando o colo, cheio

De seiva forte e de esplendor

Deixa cair do verde seio,

A flor e o fruto, a sombra e o amor.

 

Crescei, crescei na grande festa

Da luz, de aroma e da bondade,

Árvores, glória da floresta!

Árvores vida da cidade!

 

Crescei, crescei sobre os caminhos,

Árvores belas, maternais,

Dando morada aos passarinhos,

Dando alimento aos animais!

 

Outros verão os vossos pomos:

Se hoje sois fracas e crianças,

Nós, esperanças também somos

Plantamos outras esperanças!

 

Para o futuro trabalhamos:

Pois, no porvir, novos irmãos,

Hão de cantar sob estes ramos,

E bendizer as nossas mãos!

 

-x-

Este poema foi musicado pelo maestro Francisco Braga.

 

Em:  Apologia da árvore, Leonam de Azeredo Penna, Rio de Janeiro, IBDF: 1973, p. 137.