Julien Jacques LeClerc (França, 1885-1972)
ilustração para La Vie Parisiènne, década de 1920
Julien Jacques LeClerc (França, 1885-1972)
ilustração para La Vie Parisiènne, década de 1920
Casamento na Rússia, década de 1960. Ignoro a autoria dessa ilustração.
“Até meados do século XVII, as noivas usavam vestidos coloridos, com pedrarias e bordados. Tons vermelhos e dourados eram os mais comuns. Foi a rainha Vitória, da Inglaterra, que inaugurou o visual da noiva mais usado até hoje — ao se casar de branco com seu primo, o príncipe Albert. Ela também acrescentou ao seu traje nupcial um véu — detalhe, na época era proibido para rainhas que, para provarem sua identidade e soberania, nunca deveriam cobrir o rosto. O mais curioso é que ela o pediu em casamento, pois não se permitia fazer esse pedido diretamente à rainha. Com a chegada da burguesia, o vestido branco ganhou outro significado: o da virgindade.”
Em: Sempre, às vezes, nunca – etiqueta e comportamento, Fábio Arruda, São Paulo, Arx: 2003, 8ª edição, p: 44.
Três VW em Copacabana e Ipanema, 2008
Rubem Duailibi (Brasil, 1935)
Acrílica e silkscreen colada sobre tela, 100 x 100 cm
Camille Engel (EUA, contemporânea)
óleo sobre tela, 50 x 40 cm
Um estudo por Nicola Griffith, abrangendo os principais prêmios literários em língua inglesa, nos últimos quinze anos, mostra que livros com personagens principais masculinos têm sido favorecidos nas premiações literárias. Ou seja, se o autor deseja ser premiado, seu personagem principal deve ser masculino. Livros sobre mulheres, com personagens femininos têm menor chance de serem premiados.
O estudo revelou ainda que, contrário ao bons ventos da igualdade de direitos, há um teto de vidro nas editoras segregando mulheres nos postos mais baixos. Postos de chefia e de decisão editorial não estão nas mãos de mulheres. Os números da pesquisa não deixam dúvida de que há uma preferência pelo ponto de vista masculino.
E, no entanto, há mais mulheres leitoras do que homens, no mundo inteiro. Assim como há mais mulheres no mundo do que homens em números absolutos. O ponto de vista feminino sobre a vida, sobre o mundo não deveria ser negligenciado.
Seria o mesmo aqui no Brasil?
Para o artigo inteiro: The Guardian


