
Grandes Horas de Ana da Bretanha
Bibliothèque nationale de France
Cota: Lat. 9474
Data: c. 1503-1508
Tamanho: 305 x 200 mm
476 páginas iluminadas com 49 miniaturas a toda página
337 iluminuras marginais com plantas, insectos e pequenos mamíferos
Pintor: Jean Bourdichon
Lugar de origem: Tours
Escrito em Latim
Natal
Mauro Mota
Natal antes e agora
imutável. Feliz
noite branca sem hora
no pátio da Matriz.
Natal: os mesmos sinos
de repiques iguais.
Brinquedos e meninos,
Natal de outros natais.
A Banda, vozes, passos
da multidão fiel.
Tudo nos seus espaços,
o mundo e o carrossel.
Tudo, menos o andejo
homem que se conclui.
Olho-me e não me vejo,
não sei para onde fui.
Em: Antologia Poética, Mauro Mota, Editora Leitura: 1968, Rio de Janeiro
Mauro Ramos da Mota e Albuquerque (Nazaré da Mata, 16 de agosto de 1911 — Recife, 22 de novembro de 1984) foi um jornalista, professor, poeta, cronista, ensaísta e memorialista brasileiro.
Obras:
Elegias (1952)
A tecelã (1956)
Os epitáfios (1959)
Capitão de Fandango (1960, crônica)
O galo e o cata-vento, (1962)
Canto ao meio (1964)
O Pátio vermelho: crônica de uma pensão de estudantes (1968, crônica)
Poemas inéditos (1970)
Itinerário (1975)
Pernambucânia ou cantos da comarca e da memória (1979)
Pernambucânia dois (1980)
Mauro Mota, poesia (2001)
Antologia poética, 1968
Antologia em verso e prosa, 1982.




