Cabeça de menina, c. 1618
Diego Velázquez (Espanha, 1599-1660)
Carvão e giz sobre papel, 15 x 12 cm
Biblioteca Nacional, Madri
Cabeça de menina, c. 1618
Diego Velázquez (Espanha, 1599-1660)
Carvão e giz sobre papel, 15 x 12 cm
Biblioteca Nacional, Madri

O indiferente, 1717
Jean-Antoine Watteau (França, 1684-1721)
óleo sobre madeira, 26 x 19 cm
LOUVRE
“Podia ir para um lado e podia ir para o outro, como o aristocrata do quadro de Watteau, um jovem de sapatos de fivela e roupa de seda. Tinha os braços frouxamente abertos e se chamava O Indiferente. O tom azul da roupa era delicado como o tom rosa da capa aberta no braço, forrada também de azul. E ele se oferecia a ensaiar um passo de dança, com uma displicência igual à da capa atirada no braço, a flexível capa de duas faces, podia usá-la no avesso.”
Em: Verão no aquário, Lígia Fagundes Telles, Cia das Letras: 2010
O cesto de morangos selvagens, c. 1761
Jean-Baptiste Simeon Chardin (França, 1699-1779)
óleo sobre tela
Louvre
A tela, O cesto de morangos selvagens, c. 1761, de um dos maiores pintores de naturezas-mortas da França, Jean-Baptiste Simeon Chardin (1699-1779), foi alvo de uma campanha envolvendo o publico em geral, para que o Louvre, a comprasse e assim garantisse sua permanência na França.
A briga por esta tela, data de 2022, quando o Kimbell Art Museum, em Fort Worth, Texas a comprou em leilão. Naquele ano, pela casa de leilões, a estimativa era que seria vendida por dezesseis milhões e quinhentos mil dólares. O museu americano, que lançava no anonimato, estava interessado na aquisição desta tela e acabou vencendo os outros interessados, em acirrada guerra de lances. Ao final do pregão, pagou vinte seis milhões e oitocentos mil dólares. Este lance vencedor quebrou todas as expectativas.
Quando foi revelado que esta tela iria sair da França, o governo francês interferiu. Considerou o quadro tesouro nacional e deu ao Louvre dois anos para encontrar o dinheiro necessário para comprar o quadro pelo preço final do leilão. Para inspirar ou lembrar bem aos franceses o que ele poderiam estar perdendo, a tela ficou exposta no museu do Louvre por este período de vinte quatro meses até que se resolvesse a compra.
Inicialmente foram grandes fortunas que contribuíram com alguns milhões de dólares. O grupo de alta costura LVMH Moët Hennessy – Louis Vuitton garantiu dezesseis milhões. A sociedade de Amigos do Louvre, e o próprio museu conseguiram arrecadar cerca de oito milhões de dólares. E no final cerca de dez mil doadores individuais completaram a quantia necessária, através de um projeto chamado Todos Mecenas que envolve o público em geral a participar de compras para o museu como esta. Esta foi a décima quarta vez que o projeto Todos Mecenas socorreu o Louvre, desde 2010 quando foi instaurado. Trinta cinco mil pessoas já participaram; destes quatorze mil participaram mais de uma vez e cento e dezesseis indivíduos participaram de todas as campanhas até hoje. Uma história feliz!
A enroladora de lã, 1759
Jean-Baptiste Greuze (França, 1725−1805)
óleo sobre tela, 74 x 61 cm
The Frick Collection, NY
“A conversação na Inglaterra do século XVIII também desfrutou o apoio das novas instituições sociais, como os cafés, as reuniões e os clubes. O primeiro café de Londres abriu suas portas em 1651, e 50 anos mais tarde havia cerca de quinhentos locais semelhantes, onde a leitura dos jornais combinava-se com as discussões ou – se podemos confiar nos relatos do Spectator – com conversações mais dessultórias.
As salas públicas de reuniões difundiam-se nas cidades provincianas inglesas mais ou menos a partir de 1700. Eram, entre outras coisas, ambientes para a conversação educada entre ambos os sexos. As regras de conduta estabelecidas pelo famoso Mestre de Cerimônias Richard Nash, da Casa de Runiões, em Bath, conhecida por ditar novas tendências, incluíam a proibição de blasfêmias.”
Em: A Arte da Conversação, Peter Burke, tradução de Álvaro Luiz Hattnher, São Paulo, UNESP:1995, p. 154
Leitora
Alexis Grimou (França, 1680-1740)
Cabeça de jovem
Jeanne-Philiberte Ledoux (França, 1767 – 1840)
óleo sobre tela, 45 x 37 cm
Menino sentado numa paisagem
Catherine Lusurier (França, 1753-1781)
óleo sobre tela, 54 x 44 cm

Pote de porcelana com acabamento em verde-jade [celadon] decorado com desenhos de pinheiro e bambu crescendo por entre pedras, uma corça e dois pássaros em azul cobalto sob o vidrado, com acabamentos em bronze dourado no estilo de Luis XV e carrapeta final em forma de crisântemo.
Fabricado na China, e na França, 34 x 31 x 21 cm
Coleção Real da Inglaterra, [Royal Trust Collection]© Her Majesty Queen Elizabeth II, 2017

Provavelmente esta é a mesma peça de porcelana listada em 1826 como pertencente ao Pavilhão Brighton, antiga residência real localizada em Brighton, Inglaterra. Depois de importado da China, foi ornamentado com bronze dourado [ormolu].


Autorretrato, década de 1760
Jean-Honoré Fragonard (França, 1732-1806)
óleo sobre tela
Museu Fragonard