Grande coleção de obras raras vai a leilão em Nova York, em Maio de 2025

5 03 2025

Natureza morta com rosas, tulipas, um girassol, lírios, uma flor de lis, papoulas, madressilva e outras flores em vaso de vidro com dois pássaros, um gafanhoto e um caracol, c. 1674, obra de Jan Davidszoon de Heem (Holanda, 1606-1684).

 

 

Homem escrevendo, em um ateliê de artista, 1631-32, obra de Gerrit Dou (Holanda, 1613-1685).

 

 

 

Vista de Olinda com ruínas de Igreja Jesuíta, sem data, obra de Frans Post (Holanda, 1612-1680)

 

 

 

Natureza morta com couve-flor, cesto com ovos, alhos-porós, e peixe e outros utensílios de cozinha, década de 1760, obra de Luis Meléndez (Itália-Espanha, 1716-1780).

 

 

 

Morangos selvagens em Cumbuca Kraak Wan-Li , 1704, obra de Adriaen Coorte (Holanda, 1665-1707).

 

 

 

 

Par de retratos: Menino tocando violino e Menina cantando, década de 1620, obra de Frans Hals (Holanda,1580-1666).

 

Todas as obras, e são sessenta, da coleção particular do banqueiro Thomas Saunders e sua esposa.  Uma coleção composta por muitos anos de dedicação, de estudo, persistência e conselhos de um conhecedor das artes, George Wachter.

Espera-se que a coleção traga por volta de cento e vinte milhões de dólares.  O Frans Post pode ser de interesse para colecionadores brasileiros, particulares ou museus.  A expectativa é que a  venda fique entre seis a oito milhões de dólares. 

 

Fotografias, cortesia da Sotheby’s.





Amsterdã no século XVII, José Rodrigues dos Santos

2 02 2025

Mapa de Amsterdã no século XVII.  A cidade era capital dos Países Baixos e o maior porto no delta do Rio Amstel.  O século XVII, também chamado de Século de Ouro, foi um período de grande prosperidade no país, fazendo de Amsterdã uma das cidades mais ricas do mundo.  Mapa de 1652, do cartógrafo  Joan Blau (1596-1673).

 

 

Amsterdã era uma das maiores cidades do planeta, prodígio da civilização, epicentro do comércio mundial. As suas ruas estreitas, forradas por armazéns e cortadas por pontes, cheiravam a óleo de fritar, a cerveja e a tabaco felpudo, odores tão densos que se diria formarem uma neblina aromática. Todos os novos edifícios eram em tijolo, estreitos e de fachadas ornamentadas por um arenito claro, mas ainda se viam amiúde construções em madeira, vestígios dos tempos medievais. A maior parte das construções tinha dois andares acima do rés do chão, mas viam-se algumas de três e quatro andares e a mais alta chegava, para pasmo dos visitantes, aos sete. A riqueza da cidade atraíra imensa gente e a maior parte daqueles imóveis tinham sido retalhados em vários apartamentos para alugar por uma bela maquia ao crescente número de pessoas que por ali procuravam alojamento. Havia lojas por toda parte, decoradas com as mais variadas tabuletas; tão bonitas que a chamada uythangboord se tornara mesmo uma forma de arte. O movimento de carroças, fiacres e caleches nas ruas pavimentadas e de transeuntes nas bermas mostrava-se intenso, mas nem todos os que por ali deambulavam eram neerlandeses; viam-se muitos estrangeiros, sobretudo visitantes aliciados pela fama da prosperidade e da higiene da cidade. As maravilhas que se diziam de Amsterdã eram tantas e tão grandes que os forasteiros iam ali para se certificarem de que as descrições fabulosas que lhes haviam feito correspondiam mesmo à verdade, que era possível uma cidade ser limpa e bem-cheirosa, que existia mesmo uma urbe à face da Terra onde não havia mendigos a cada esquina e onde a prosperidade saltava à vista de todos, com estabelecimentos comerciais a venderem tudo de todo o mundo.

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Ao longo da Breestraat viam-se as lojas e os armazéns a exibirem os produtos mais variados; muitos provenientes de empresas neerlandesas como a Companhia das Índias Orientais e a Companhia das Índias Ocidentais, outros de empresas portuguesas como a Carreira das Índias e a Companhia Geral do Comércio do Brasil, outros ainda de navios oriundos de Veneza, de Antuérpia, de Hamburgo ou de outros pontos, incluindo saques efetuados por corsários marroquinos. As prateleiras enchiam-se assim de porcelanas de Cantão e de Nuremberg, tapetes de Esmirna, tulipas de Constantinopla, sedas de Bombaim e de Lyon, pimenta das Molucas, sal de Setúbal, linho branco de Haarlem, lã de Málaga, faiança de Delft, sumagre do Porto, açúcar do Recife, madeira de Bjørgvin, tabaco de Curaçau, marfim de Mina, azeite de Faro. Havia ali de tudo e de toda a parte, como se o bairro português de Amsterdã fosse o bazar dos bazares, o mercado do mundo.

 

 

Em: O segredo de Espinosa, José Rodrigues dos Santos, Planeta: 2023.





Eu, pintor: Aelbert Cuyp

23 09 2024

Auto-retrato como criança, c. 1650

[Atribuído]

Aelbert Cuyp  (Holanda, 1620 – 1691)

óleo sobre tela

Museu Bredius, Haia

 





Os meninos de Frans Hals

16 04 2024

Menino rindo, c. 1625

Frans Hals (Holanda, c. 1582– 1666)

óleo sobre madeira, 30 cm diâmetro

Mauritshuis, Haia

 

 

 

Retrato de menino, c. 1640

Frans Hals (Holanda, c. 1582– 1666)

óleo sobre madeira, 30 cm diâmetro

Coleção Particular

 

 

 

Menino cantando com flauta na mão, c. 1623

Frans Hals (Holanda, c. 1582– 1666)

óleo sobre tela, 68 x 55 cm

Gemäldegalerie, Berlim

 

 

 

 

 

Menino lendo  [Nicolas Hals]

Frans Hals (Holanda, c. 1582– 1666)

óleo sobre tela  76 x 63  cm

Coleção  Dr. Oscar Reinhardt (Winterthur), Suíça

 

 

 

Dois meninos cantando, c. 1625

Frans Hals (Holanda, c. 1582– 1666)

óleo sobre tela  66 x 52 cm

Gemäldegalerie Alte Meister, Kassel, Alemanha

 

 

 

Dois meninos pescadores na paisagem, c. 1629

Frans Hals (Holanda, c. 1582– 1666)

óleo sobre tela  75 x 70 cm

Coleção Particular

 

 

 

 

Retrato de menino, c. 1635

Frans Hals (Holanda, c. 1582– 1666)

óleo sobre madeira,  31 cm de diâmetro

Coleção Particular

 

 

 

Menino pescador, c. 1630-32

Frans Hals (Holanda, c. 1582– 1666)

óleo sobre tela, 72 x 58 cm

National Gallery, Dublin, Irlanda

 

 

 

Menino bebendo, c. 1625-28

[Provavelmente de série dos cinco sentidos: paladar]

Frans Hals (Holanda, c. 1582– 1666)

óleo sobre madeira,  38 cm de diâmetro

Staatliches Museum, Schwerin, Alemanha





Eu, pintora: Judith Leyster

31 03 2020

 

 

 

Self-portrait_by_Judith_LeysterAutorretrato, c. 1630

Judith Leyster (Holanda, 1609-1660)

óleo sobre tela, 74 x 65 cm

National Gallery, Washington DC





Eu, pintor: David Bailly

14 02 2019

 

 

 

BAILLY, David, Self-Portrait with Vanitas Symbols, 1651,Oil on wood, 65 x 97,5 cm,Stedelijk Museum De Lakenhal, LeidenAutorretrato com símbolos de Vanitas, 1651

David Bailly (Holanda, 1584 – 1657)

óleo sobre madeira, 65 x 97 cm

Stedelijk Museum De Lakenhal, Leiden, Holanda





Eu, pintor: Anthony van Dyck

23 11 2018

 

 

 

Anthony van Dyck (1599–1641) Self-Portrait, ca. 1620–21. Oil on canvas. The Metropolitan Museum of Art.Autorretrato, c. 1621

Anthony van Dyck (Bélgica, 1599–1641)

óleo sobre tela

The Metropolitan Museum of Art, Nova York





Eu, pintor: David Bailly

22 02 2018

 

 

 

BAILLY, David, Self-Portrait with Vanitas Symbols, 1651,Oil on wood, 65 x 97,5 cm,Stedelijk Museum De Lakenhal, LeidenAutorretrato com símbolos de vanitas, 1651

David Bailly (Holanda, 1584 — 1657)

óleo sobre madeira, 65 x 97 cm

Stedelijk Museum De Lakenhal, Leiden





Minutos de sabedoria: William Osler

6 10 2015

 

 

Gerrit Dou, Woman window, FitzwilliamMulher à janela, com vasilha de cobre, maçãs e faisão, 1663

Gerrit Dou (Holanda, 1613-1675)

óleo sobre madeira, 38 x 27 cm

Museu Fitzwilliam, Cambridge, GB

 

 

“Pareça esperto, não diga nada, resmungue. A fala existe para ocultar os pensamentos.”

 

 

Dr. william oslerWilliam Osler (1849-1919)




Imagem de leitura — Gerard ter Borch

29 10 2014

 

 

a_lady_reading_a_letter-largeSenhora lendo uma carta, 1662

Gerard ter Borgh (Holanda, 1617-1681)

óleo sobre tela, 45 x 33 cm

Wallace Collection, Londres