Par de vasos chineses …

5 04 2024
Par de vasos chineses, vendido em leilão

 

 

 

Há algo romântico, que não consigo resistir, e portanto passo para vocês, em notícias como esta que me chegou, hoje, através de um email da Artnet. Este par de vasos, na fotografia acima, foi encontrado em uma residência na Inglaterra.  O dono, um homem nos seus trinta e tantos anos, limpava a casa de sua mãe em Portsmouth.

Esses vasos não são imponentes; têm um pouco menos de 25 cm de altura.  São,  como vemos, arredondados (por isso chamados de “moon flasks” [frascos de lua]. São em porcelana e têm decoração em azul com representações de morcegos e pêssegos.  Por que?  Porque esse animal e essa fruta têm importante simbologia na cultura chinesa.  Morcegos representam fortuna, virtude, saúde, felicidade e uma morte tranquila.  Pêssegos, se referem à longevidade, associados  ao deus da vida longa, Shoulin, na religião Taoista. Pêssegos também representam saúde e felicidade e são um símbolo popular da primavera.

Mas nada disso, explica o que acho romântico sobre esses vasos.  O homem que os encontrou pensou que eram bonitos, mas nunca imaginou que fossem ser motivo de uma guerra de lances no leilão para onde ele havia mandado alguns pertences de sua mãe.  Não pensou também que ele poderia fazer a reforma na casa, de que precisava, e no mesmo ano sair de férias, graças a esses vasos chineses porque suas economias não davam para tanto exagero.

Inicialmente o herdeiro dos vasos levou-os a um antiquário.  Este, na dúvida, consultou o leiloeiro regional Nesbit que aceitou os vasos para venda como reproduções  contemporâneas de vasos do século XVIII, mesmo apresentando marcas de Qianlong, 5º imperador manchu da dinastia Qing.  Isso porque há no mercado tão boas cópias com as mesmas marcas,feitas pelos próprios chineses de obras que eles mesmos produziram em séculos passados que provar que algo é antigo às vezes se torna extremamente difícil. Os vasos foram a leilão com o lance inicial de £100 (cem libras) [R$640].  E como todo bom leiloeiro dos dias de hoje, o catálogo com as fotos foi para a web.

No momento que as fotos atingiram o mercado um interesse fora do comum sobre esses vasos fez-se sentir, antes do leilão. O leiloeiro chamou um especialista que verificou que os vasos seriam, de fato, do século XVIII.  Quando o leilão aconteceu, em vinte minutos, um comprador chinês, levou os vasos pela quantia de £327.000 [2.093.856,21, hoje].  Um vendedor muito feliz, tenho certeza, poderá fazer a reforma na casa e ainda tirar as férias que planejava. 

 

 

Marca nos vasos da dinastia Qing




Esmerado: estatueta de ouro e esmalte, c. 1700

6 04 2023

Estatueta de ouro esmaltada, com base em lápis lazuli, representando Marte, c. 1700

Estúdio do joalheiro, ourives e esmaltador Johann Melchior Dinglinger (1664-1731)

Altura: 12 cm; largura: 4, 3 cm

Dresden

Vendida pela Sotheby’s, Monaco, em 1976

 

 

 

A equipe do ourives Johann Melchior Dinglinger incluía o ourives Georg Christoph (1668-1746) e o esmaltador Georg Friedrich (1666-1720), seus irmãos. Juntos eles dominaram o mercado de joias e de objetos de luxo, joias, pequenas esculturas curiosidades ornamentais, em Dresden, durante o governo de George, O Forte (1670-1733).  Eles haviam sido aprendizes em Ulm, ao sul da Alemanha e também passaram algum tempo em ateliês de Viena.  Em 1692 eles se estabeleceram em Dresden, na época, capital da Saxônia.

Foram responsáveis por belíssimas obras para o príncipe da Saxônia  e rei da Polônia.  Produziram peças para os gabinetes de curiosidades, com adicionando pérolas, marfim, pedras e metais preciosos, porcelana e esmalte.  Os três irmãos e seus seguidores fizeram de Desden o principal centro de ourivesaria da Europa. 

 

 

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Esmerado: Relógio de mesa Fabergé

3 02 2020

 

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Relógio de mesa finamente decorado com esmalte sobre prata, 1890

Artesão: Michaek Perchin

Numerado, 17,5 cm de largura

Marcado Fabergé, São Petersburgo

 

Moldura em semicírculo, esmaltado em verde limão a toda volta, com mostrador em esmalte branco, números arábicos e ponteiros em ouro. Decoração colmeia, com pérolas minúsculas aplicadas aos pontos de junção e rosas em prata em intervalos, acentuadas por esmalte em vermelho e verde.





Está difícil para todo mundo! Até para os museus europeus!

6 04 2015

A Visit to the Munich Pinakothek (1917). Charles Friedrich Alfred Vetter (German, 1858-1936). Oil on canvas.Uma visita à Pinacoteca de Munique, 1917

Charles Friedrich Alfred Vetter (Alemanha 1858-1936)

óleo sobre tela

 

O jornal americano The New York Times publicou um artigo Seeing a Cash Cow in Museums Precious Art, sobre as dificuldades que museus no mundo inteiro estão tendo para manter suas coleções intactas sem que os governos de seus países, resolvam vender alguma peça do acervo para pagamento de dívidas.

É desesperador para nós que trabalhamos com cultura e com história cultural ver que o alto valor de obras de arte em coleções públicas pode servir de tentação para que se resolva problemas de gestão governamental, usando a liquidação do passado, a história daquela cultura, do local ou do país.

Como lembra o diretor do museu da Westfália, Hermann Arnold, vender uma peça ou a parte de uma coleção, que se encontra em um museu ou galeria pública, é semelhante a vender a história da sua família.  Você faria isso?  Você venderia aquele colar de ouro miudinho da sua bisavó com um santinho esmaltado, ou cruz, ou crucifixo ou ainda a estrela de Davi, que você se lembra ter visto no colo de sua avó, depois no de sua mãe e finalmente, o receberia e colocaria em volta de seu próprio pescoço? É claro que não.  Faz parte de quem você é.  Da ligação entre as gerações.  Mostra o elo que você é entre o futuro e o passado.  Marca a sua existência para você e para seus descendentes.

 

Nicholas Chistiakov, Casal no museu, 2013, ost, 90x120cm, ColPart, GBCasal no museu, 2013

Nicholas Chistiakov (Belarus/EUA, 1981)

óleo sobre tela,  90 x 120cm

Coleção Particular, Grã-Bretanha

 

 

Há que se pensar em soluções criativas para o problema.  No ano passado o Museu de Arte de Detroit, no estado de Michigan nos EUA, esteve às vésperas de liquidar sua coleção para saldar as dívidas com os aposentados municipais de Detroit.  O museu não tinha nada a ver com esses aposentados.

Aqueles que falam mal dos capitalistas, e dos empresários no mundo ocidental, poderiam aprender um pouquinho com a lição dada por esses mesmos elementos “da insensível burguesia”.  Movidos pela responsabilidade de manter o acervo de um dos melhores pequenos museus nos Estados Unidos, Detroit Institute of Art, empresários da cidade se cotizaram e conseguiram pelo menos retardar a venda, enquanto se espera que o governo encontre outra maneira de subsidiar os recursos das aposentadorias do município.  Foram 27 milhões de dólares, muito menos do que a venda do acervo do museu traria, mas trouxe esperança. [Wall Street Journal].

 

 

claudio dantas 14Prodígio

Cláudio Dantas (Brasil, 1959)

óleo sobre tela, 120 x 160 cm

 

 

Alguns museus na Inglaterra já se desfizeram de obras de seus acervos.  E o governo português se encontra em impasses judiciais sobre a venda de 85 Mirós apreendidos na nacionalização de Banco Português dos Negócios.  A coleção estimada em 36 milhões de euros, no ano passado, enche os olhos daqueles que querem resolver de maneira fácil o débito governamental de 110 bilhões de euros.  Desfazendo-se de algumas propriedades o governo conseguiu 11 bilhões de euros e se vê salivando com o prospecto desses meros 36 milhões de euros.

O que não está entrando na conta é o valor do patrimônio cultural para as gerações de futuros portugueses. Tampouco leva-se em consideração os outros tantos 36 milhões de euros, renováveis perpetuamente, que esses Mirós poderiam trazer em turismo a um país que depende muito desta indústria e que está sempre – como qualquer país estaria — tentando trazer turistas de melhor qualidade, de maior poder aquisitivo. Uma vez incorporada na cultura, essa coleção assim como qualquer outra, teria valor inestimável, centenas, milhares de vezes mais produtivo do que a passageira solução de um problema fiscal que governos têm a obrigação de saber resolver.  Isso é válido para Portugal, Inglaterra, França, Alemanha, EUA, Brasil e qualquer outro país que esteja enamorado dessa solução fácil demais para ser realmente verdadeira.

Se o pior acontecer, perdemos para sempre a possibilidade de compreendermos o nosso próprio percurso no planeta.  Porque uma vez vendidos, esses patrimônios culturais entrarão nas coleções particulares dos novos-ricos chineses, sauditas, se não forem parar em total obscurantismo nos portos francos de Singapura ou Genebra.

Há de haver uma solução que sirva melhor ao todo — a todos os cidadãos.





Esmerado: caixa de escrita, Dinastia Ming, século XV

13 05 2014

 

 

cinabarCaixa de escrita, em laca vermelha, Dinastia Ming, século XV

 

Caixa retangular lembrando um qin, com a tampa esculpida, com incisões atravessando diversas camadas de laca vermelha até o fundo ocre, mostrando dois pássaros com longas caudas que voam por entre flores de peônias de encontro folhagem profusa com botões de flores, e plumas dos pássaros delicadamente incisos com estrias. Os lados esculpidos com folhagem ruyi que parecem semelhantes aos lados da caixa. A caixa esconde pedra de tinta na forma de um qin, almofada de tinta com inscrição de um poema imperial e dois pincéis em seus receptáculos de bambu. O interior da caixa em laca negra. 33 cm. Coleção particular japonesa, à venda na Casa de leilão Southeby’s em outubro de 2012.





Jasper Joffe um artista de seu tempo

3 08 2009

CLOWN FACES, 1999, Jasper Joffe (Inglaterra, 1975), 30x30cm, ost

Caras de Palhaços, 1999

Jasper Joffe ( EUA/Inglaterra, 1975)

óleo sobre tela, 30 x 30 cm

 

Nesta semana, serão leiloados todos os pertences do conhecido artista plástico inglês Jasper Joffe.  Ele nasceu nos EUA, mas foi com 8 anos para a Inglaterra, de onde nunca saiu, teve sua formação artística e sua carreira profissional na Ilha.  Sua arte, assim como sua visão do mundo, tem uma forte identidade britânica.    Uma identidade talvez mais ainda acentuada, quando considerarmos que um dos fortes traços da cultura inglesa é a aceitação e cultivo de excentricidades entre seus habitantes.  Eles são os primeiros a reconhecer que têm uma tendência a pensar e agir “outside the box” ou melhor, fora dos padrões da normalidade.   Essa liberalidade para com o comportamento próprio e para com o do vizinho sempre permitiu que personalidades extravagantes fizessem parte da textura social.   Esta característica é tão marcante que em 2003 fez parte de uma campanha para incentivo do turismo interno da ilha.  Campanha que apregoava entre outros eventos: encantadores de minhocas, corridas de caracóis, brigas de dedões do pé, competição de rolar queijos morro abaixo, festival do alho e trekking com lhamas. 

Seguindo os passos de seus conterrâneos, Jasper Joffe tem explorado o caminho da excentricidade.  Já famoso, tornou seu nome mais corriqueiro ainda quando organizou a Free Art Fair, chamada de “Feira para as vacas magras” [The art fair for the credit crunch] uma paródia da Frieze Art Fair, onde trabalhos de arte renderam alguns milhões de libras, a  Free Art Fair reuniu 50 artistas – conhecidos e não tão conhecidos  —   que apresentaram seus trabalhos para venda por frações mínimas de seus preços no mercado.  

 

Jasper Joffe

O artista plástico Jasper Joffe.

 

Agora, Jasper Joffe está colocando sua vida inteira num leilão.  Isso mesmo, todos as suas possessões.  Para dar uma idéia aqui está uma amostra:

• 100 quadros incluindo retrato de Himmler do The Beauty Show, uma versão do mesmo quadro comprado por Charles Saatchi.

• Centenas de pincéis que foram lavados freqüentemente e com carinho

• Camisas da marca Lacoste em dezenas de cores

• 10 ternos, incluindo um Richard James de linho branco usado por Joffe em sua formatura no Royal College

•  Um casacão de couro negro, longo, Armani,  comprado em Roma quando o artista vendeu um quadro a um dentista

• Um par de sapatos feitos a mão por Ducker and Son comprado pelo artista no seu primeiro ano na universidade de Oxford.

 • Uma gravura de Tracey Emin que Joffe comprou depois de passar a noite em claro numa fila na liquidação Absolut, na escola de arte do Royal College.

• Mais de 800 livros, incluindo a coleção do artista de primeiras edições de escritores contemporâneos, livros de arte e outras edições raras.

• Um Mixer da Kitchenaid em aço inoxidável.

 

QUEEN II, jasper-joffe (EUA 1975)

Queen II

Jasper Joffe ( UK 1975)

óleo sobre tela

 

Com o nome de The Sale of a Lifetime (A Liquidação de uma Vida), a venda abre nesta terça-feira na Generation Gallery, ao leste de Londres.  O fator precipitador deste rompante foi uma desilusão amorosa:  Joffe, de 33 anos, foi abandonado pela namorada no último Natal.  A idade, aqui, é um fator importante.  Pois o artista aproveitou a simbologia da idade com que Cristo morreu para “colocar tudo o que possuo em uma exposição e à venda, posso perceber exatamente onde estou já que terei 34 anos de idade na semana que vem“, disse Joffe.  A venda inclui só 33 lotes, custando 3.333 libras cada (cerca de R$ 10.300).  “Estou vendendo minha vida toda por 109 mil libras (cerca de R$ 336 mil). Para os pertences de toda uma vida não é muito“, diz ele.

 

Jasper Joffe não é o primeiro a dar uma guinada em sua própria vida e tentar recomeçar do zero.  Nem é ele o primeiro artista a vender todos os seus pertences com o fim de mudar radicalmente.   Mas graças à sua personalidade esfuziante, e à tendência de conseguir transformar projetos em grandes eventos, neste momento, com a venda de seus  objetos pessoais, com a mudança radical e a certeza de uma trajetória de vida interrompida para ser recomeçada logo adiante, fazem do artista alguém que parece exprimir melhor que qualquer outro artista plástico da hora, o espírito de seu tempo.  Tudo é um evento.  Tudo é para ser testemunhado em público.  A vida, o dia a dia, o momento corriqueiro como parte do reality-show do dia, da cena.  

 

joffe

Jasper Joffe

 

Não é importante se gostamos ou não dos trabalhos de Joffe.  Se teríamos ou não uma de suas telas em nossas paredes.  Não acredito que se eu pudesse, eu comprasse qualquer um de seus quadros.  Acho a maioria do que já vi de uma brutalidade  muito grande, com uma temática que prefiro passar ao largo, freqüentemente unindo sexo e violência.  No entanto, há uma parte de mim, talvez o meu lado mais rebelde, ou até mais teatral, que aprecia este comportamento, essa irreverência para com o que outros e até mesmo seus colecionadores dão valor.  É justamente este espírito de rebeldia, de ir um ou dois passos além da norma, que o mostra colorindo do lado de fora do desenho,  que o faz um verdadeiro excêntrico, e que o distingue dos demais.   Talvez eu gostasse de ter esta coragem, de estar um pouco menos enquadrada no mundo comme il fault – no que é esperado —  e por isso aprecie tanto suas atitudes.  Tenho certeza que depois de todo o circo, depois de toda a venda, Jasper Joffe, saberá se renovar, se encontrar de novo.  Acho que eu e algumas outras pessoas que conheço poderíamos usar de vez em quando desta re-colocação, de um virar proposital de ponta-cabeça de tudo que nos cerca e nos faz quem imaginamos ser.  Stunt de publicidade ou não, deve ser gostoso





Leilão de Hollywoodiana para os aficionados, esta semana!

30 07 2008

 

Peças de cenário ou vestimenta de filmes famosos irão à venda em Hollywood nesta próxima sexta-feira,dia 1/8/2008, assim leio eu no site da BBC hoje.  Fiquei fascinada em ver alguns dos itens.  Eu me apressei então em fazer um breve sumário do artigo e expandir um pouquinho.

 

1-   Uma miniatura original do TIE Fighter do filme de George Lucas, Guerra nas estrelas: uma nova esperança, Episódio IV, lançado em 1977 e re-lançado em 1999.  Esta miniatura original foi produzida pela ILM (Industrial Light & Magic), empresa fundada por Lucas, para  preparar os modelos, miniaturas e equipamentos dedicados aos efeitos especiais do filme.

Esta miniatura está cotada a US $150.000,00[cento e cinqüenta mil dólares]

 

TIE Fighter -- Guerra nas estrelas, Episódio IV

TIE Fighter -- Guerra nas estrelas, Episódio IV

 

 

2-      A máscara do Homem Aranha usada por Tobey Maguire traz esperanças de ser vendida por US $55.000,00.

 

 

 

 

 

 

 

 

Máscara do Homem Aranha

Máscara do Homem Aranha

 

3-    Para comprar o cálice sagrado do Graal, Indiana Jones and the Last Crusade (lançado em 1989), feito de fibra de vidro e resina e pintado para parecer cerâmica ou terracota você deverá dispor de aproximadamente US $20.000,00-US $25.000,00.

 

Cálice Sagrado

Cálice Sagrado

 

 

4-  Os fãs de Jack Nicholson ou dos livros de Stephen King provavelmente se engalfinharão para comprar esta machadinha usada no filme O iluminado  (1980), dirigido por Stanley Kubrik baseado no romance de King do mesmo nome.  A machadinha foi usada pelo personagem Jack Torrance para derrubar a porta do hotel nesta rodagem.

 

 

4-  Ou quem sabe, todos que suspiram com os longos cílios de George Clooney se interessem em dar lances na máscara-capacete que ele usou como Batman.  Meros US $ 6.000,00 são necessários para o lance inicial.  

 

 

 

Muitos outros itens estarão à venda no dia 1° de agosto; entre eles:  a  roupa de Daredevil de Ben Affleck; bonecos do filme Alien 3.   Não sou fã o suficiente de nenhum destes filmes para ficar tentada em seguir esta parte do leilão.  No entanto, não deixo de me divertir vendo tanta gente interessada.  Ainda bem que nem todos gostam do azul, não é mesmo?  Coitadinho do amarelo.  No entanto, há muitos outros ítens nesta venda de dois dias que são de interesse em outras áreas.  Há por exemplo, os desenhos para o vestuário de filmes, de Rosemary Odell, Vera West, Walter Plunkett e outros nomes dos figurinos de cinema.  Este ítens começam em US$ 200,00 e devem ser vendidos nas redondezas de US$ 400,00. 

 

Já o desenho original, antigo, de Bob Cane, assinado, detalhando a roupa de Batman, começa dos US$3.000,00 e deve sair um pouco acima de U$ 5.000,00.  Os ternos usados por Will Smith e Tommy Lee Jones no filme de Barry Sonnenfeld,  MIB – Homens de Preto (1997), podem ser adquiridos se você quiser começar a compra com um lance de US $6.000,00.  Há os shorts usados por Will Smith quando fazia o papel de Muhammad Ali, o traje do Superhomem usado por Christopher Reeves e muito mais.  São ao todo 446 lotes, que serão vendidos em dois dias.  Se você estiver interessado pode se registrar para fazer lances na rede. Já há alguns lances.  Para ver o leilão todo http://www.liveauctioneers.com/catalog/16511

 

 

Boa sorte! 

 

 

 

Que o lance mais alto vença!

 

 

E que ele seja o seu!