Os benefícios do fracasso, de J. K. Rowling

11 04 2015

 

lambert kriedemanBeira-mar

Lambert Kriedemann (África do Sul, 1951)

óleo sobre tela

 

 

Os benefícios do fracasso

 

Por que eu falo dos benefícios do fracasso? Simplesmente porque fracassar significa se desfazer de tudo que não é essencial. Deixei de ter a pretensão de ser mais do que eu era, e comecei a direcionar toda a minha energia para a finalização do único trabalho que era importante para mim. Se eu tivesse tido sucesso em qualquer outra coisa, eu poderia nunca encontrar a determinação necessária para ter sucesso naquilo que eu acreditava ser meu.

 

J. K. Rowling

 

A tradução é minha, uma fração do artigo Here are the most magical things JK Rowling has ever done





Conselho para o escritor iniciante V, por Carolynn Madden

10 04 2015

 

 

Cornelis Jetses from  Ot en Sien

Vovó

Cornelis Jetses (Holanda, 1873-1955)

óleo sobre tela

 

 

Não desista – você nunca sabe o quão perto do sucesso você está

 

É difícil manter a fé quando as rejeições começam a chegar, mas lembre-se das palavras do escritor norte-americano Joe Konrath que disse em uma ocasião: “Há uma palavra para um escritor que não desiste: publicado.”

 

[A tradução é minha]

 

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Conselho para o escritor iniciante IV, por Carolynn Madden

9 04 2015

oleg zhivetin (Russia, 1964) leitor de poemas, ostLeitor de poemas, s.d.

Oleg Zhivetin (Rússia, 1964)

óleo sobre tela

 

 

Explore todas as suas opções

 

Se uma carta de apresentação brilhante e três capítulos de prosa brilhante não conseguem um agente ou editor para você, busque a fundo todos os contatos que você pode ter no mundo editorial, mesmo que tênues. Ninguém vai publicar o seu livro, porque você é um amigo de um amigo, mas esse contato pode ajudá-lo passar à frente da pilha de outros manuscritos já na editora.

 

[Tradução é minha]

 

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Conselho para o escritor iniciante III, por Carolynn Madden

8 04 2015

 

 

Léon François Comerre, (França,1850 – 1916)A CLASSICAL BEAUTY, ost,68x 50cmUma beleza clássica, s.d.

Léon François Comerre (França, 1850-1916)

óleo sobre tela, 68 x 50 cm

 

 

Se quiser brilhar, você precisa dar polimento

 

É fácil se deixar levar pelo orgulho criativo e enviar um manuscrito parcialmente concluído para todo mundo, mas geralmente é um erro. Antes de pressionar o botão enviar, pergunte-se se você seria feliz caso o livro fosse publicado em seu estado atual. Se a resposta for não, então precisa dar polimento.

 

[Tradução é minha]

 

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Escritor, profissão plurifuncional!

7 04 2015

Blaise Vlaho bukovac-2Jovens inglesas

Blaise Vlaho Bukova (Croácia, 1855-1922)

Recentemente a revista The Economist publicou um artigo sobre a necessidade dos escritores atuais voltarem a atenção para o lado comercial da profissão. Não necessariamente para a escrita comercial, mas para a contabilidade, para os números. Isso se faz necessário porque as editoras estão competindo por leitores e querem ver seus livros resenhados, blogados, comentados nas mídias sociais. Com um menor número de livrarias independentes não há mais atenção dada ao público mais exigente, aquele que se encantaria com uma obra de um tema menos popular. No momento, as editoras só se preocupam em favorecer alguns poucos títulos, para os quais sabem que terão leitores, cujo investimento para o marketing trará retorno garantido. Desse modo não gastam tempo nem dinheiro impulsionando escritores ainda desconhecidos ou livros com temas menos populares. A atenção das editoras se concentra nos títulos que têm maiores chances de venda. Desejam aqueles livros que criam seguidores, marcando lugar nos jornais, criando filas nas livrarias, às três da manhã para a primeira compra de um novo título. Os escritores que se cuidem. A indústria editorial anda muito bem obrigada. Em 2013, as publicações quintuplicaram, isso mesmo, cresceram cinco vezes quando comparadas com os números de dez anos atrás.

Hoje escritores precisam estar atentos aos diversos níveis de marketing começando pelos contatos com pessoas que podem influenciar nas vendas. Já se foi a era dos críticos literários, dos jornais especializados. Tudo hoje é marketing. Tornou-se importante o endosso de celebridades, de pessoas famosas. E se as vendas são muito boas, os próprios escritores se tornam celebridades. Nesse caso o problema é que eles podem ser pessoas introvertidas, dadas à reflexão e quase nunca à arte de vender. Muitos autores se sentem incomodados com técnicas de venda sugeridas por especialistas em marketing ou com a aproximação invasiva de um público curioso pelo que escritores consideram desimportante. Mas, como lembra a revista, nenhum escritor pode, como em priscas eras, se esquivar de fazer a sua parte na promoção do livro que lhe custou tanto tempo de dedicação.

guillaume le baubeHélène lendo

Guillaume le Baub (França, 1958)

técnica mista

lebaube.com

 

Isso não resolve, no entanto, um dos grandes problemas dos autores:  pouquíssimos conseguem viver exclusivamente da venda de seus livros. Mesmo aqueles que têm mais de um título vendendo bem não conseguem viver exclusivamente da escrita. Eles então suplementam sua subsistência dando palestras, fazendo consultoria ou ensinando. Seus honorários crescem de acordo com o sucesso de vendas. Hoje eles precisam de se envolver na campanha de marketing, precisam de uma página na web, nas redes sociais, canal no Youtube, pequenas histórias para download gratuito, como bônus para quem os segue e assim por diante. O emprego de um especialista em marketing não é raro e vale a pena saber que tópicos estão em pauta para o próximo livro.

Mas nada disso, absolutamente nada disso, funcionará a favor do autor se o livro publicado não tiver um mínimo de bom conteúdo, se não for bem escrito, sem erros gramaticais. A arte de escrever bem ainda é necessária. O que mudou é que o escritor precisa se dedicar à comercialização de seus livros, promovê-lo, escrever um blog, ter um website, encantar auditórios, dominar as redes sociais, polir sua imagem nas mesmas, agradar a gregos e troianos, ter senso de humor, ter assunto, estar do lado certo nas agendas político-sociais, alavancar vendas, favorecer encontros, suscitar interesse na sua pessoa ou nos seus livros, entusiasmar fãs, incrementar o guarda-roupa, sair bem na foto. É fácil! Ainda sonha em ser escritor?

Artigo mencionado: Authorpreneurship





Conselho para o escritor iniciante II, por Carolynn Madden

7 04 2015

 

 

come_un_foglio_bianco-1297028757mComo um livro em branco, 2010

Giosi Costan (Itália, 1963)

óleo sobre tela, 60 x 80 cm

www.giosicostan.it

 

 

Escreva para si mesmo

 

 

Resista à tentação de tentar escrever o próximo grande sucesso. Ao invés disso, tente escrever a história que só você conseguirá contar.

 

[Tradução minha]

 

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Conselho para o escritor iniciante I, por Carolynn Madden

6 04 2015

 

Amir  Timergaleiev, Portrait of a man with a pipe, 2006Retrato de homem com cachimbo, 2006

Amir Timergaleiev (Rússia, contemporâneo)

óleo sobre tela

 

Torne-se obcecado com o seu livro

De tudo que você pode escolher fazer na vida, escrever um romance deve ser uma das decisões mais quixotescas. Você irá sacrificar dias de folga, feriados, sua vida social em função de se sentar sozinho, em um cômodo, inventando coisas, escrevendo-as, até que por volta das 100.000 palavras trabalhadas no texto, você o apresente a um editor, sabendo o tempo todo, que as chances de publicação estão contra você.

 

[Tradução é minha]

 

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Desafio #PHpoemaday — a peregrina participa e você?

31 05 2014

 

 

_images_scale_scaleimg_475_495_N_0__2F_images_2F_origs_2F_588_2F_reading_in_the_gardenDesconheço a autoria.

 

Neste fim de semana, como se já não bastasse todos os preparativos para aulas, decidi participar do desafio de escrita PH Poema Day. Vamos ver o que acontece. Aqui fica então o meu convite a quem mais goste de escrever que participe desse desafio. as regras estão muito bem enumeradas no blog Central de Leitura,  passe por lá.  Aqui fica a foto para dar uma ideia do que vem por aí.  

junho poemaday

Não perca tempo, começa amanhã!




Dez milhões de futuros escritores na língua inglesa, será?

13 11 2010

Ilustração, Onde está Wally?  — de Martin Handford.

A revista americana More Intelligent Life publicou um artigo by Alix Christie, intitulado We ten million, que me deixou estarrecida quando li a projeção matemática, feita pela autora, sobre o número que pessoas que gostaria de ter sua obra publicada.  Ainda que o artigo enverede pelos caminhos da frustração de um escrito desconhecido ao receber cartas e mais cartas de rejeição, o que me impressionou DE FATO, foi a simples matemática que ela menciona ao calcular o número de aspirantes à carreira de escritor.  Se você estiver interessado em saber como um escritor se sente com essas rejeições de ano após ano, sugiro que siga o link nessa postagem.  Por outro lado, vou fazer a tal matemática da autora. 

Alix Christie acredita que esteja perto de 10.000.000 [isso mesmo, dez milhões] o número de pessoas que pretendem publicar seus primeiros livros, em inglês.   Como chegou a essa figura?  É fácil.  Começou com o número de novos títulos publicados anualmente no mundo, aproximadamente: 250.000.  Voltou-se então para o número de novos títulos publicados anualmente em inglês: 100.000.   Esses manuscritos, por sua vez, devem representar, mais ou menos, ¼ dos livros representados por agentes.  100.000 x 4 = 400.000  Mas este número é na verdade uma pequeníssima porção dos manuscritos que esses agentes receberam para representar.  Ela acredita que possa ser 1/10, ou seja:  400.000 x 10 = 4.000.000 manuscritos nas mãos de agentes, por ano.  Se levarmos em conta que nem todo pretendente a escritor tem um agente, o número de 10.000.000 mencionado anteriormente parece bastante razoável.  

Não é de arrepiar?





Que tal escrever para adultos recém-alfabetizados?

4 06 2009

escritor de novo

Mickey, ilustração Walt Disney.

 

Um concurso literário vai distribuir R$ 90 mil em prêmios para oito escritores brasileiros e um autor de país africano de língua portuguesa que desenvolverem livros voltadas para alunos da educação de jovens e adultos (EJA). O Literatura para Todos, promovido pelo Ministério da Educação (MEC) tem como objetivo incentivar a produção de obras para o público adulto recém-alfabetizado.

Cada autor terá sua obra publicada, além de receber o prêmio de R$ 10 mil. As inscrições estão abertas até 20 de julho. A obra deve ser inédita e ter de 30 a 40 páginas. Podem concorrer textos nas modalidades: conto, novela, crônica, poesia, perfil biográfico, dramaturgia e textos da tradição oral.

O ministério ressalta que não serão aceitas obras com temas religiosos, que tratem de conduta moral ou com abordagens preconceituosas. O material deve ser enviado via Correios para o MEC. O edital está disponível na rede.

Também na área de EJA, encerra-se no dia 15 de junho o prazo para envio de propostas aos editais do Ministério da Educação para a área de educação de jovens e adultos. Os projetos devem ser voltados ao fomento à leitura, produção de materiais didáticos e formação de alfabetizadores e professores para essa modalidade. Estados, municípios, instituições públicas de ensino superior e entidades sem fins lucrativos podem participar da seleção. Mais informações no site do MEC.

Fonte: Agência Brasil