Sob o esplendor do céu da Guanabara, poema de Rômulo C. Wanderley

20 01 2015

 

ARAUJO LIMA - Baia da Guanabara, vista do Morro Dona Marta óleo sobre tela, 32X44cmBaía de Guanabara vista do Morro D. Marta, s/d

Araújo Lima (Portugal/Brasil, 1883-1958)

óleo sobre tela, 32 x 44 cm

 

 

Sob o esplendor do céu da Guanabara

 

Rômulo C. Wanderley

 

 

Seria para mim uma aventura rara

se o Destino, ficando mais amigo,

deixasse contigo

viver, tranquilamente, o nosso amor,

sob o edênico esplendor

do céu da Guanabara.

 

Céu azul, que recorda o Norte do Brasil,

e, às vezes, a manhãs da fria Escandinávia…

E como um artista apaixonado, eu traçaria

o teu gracioso perfil

junto à Pedra da Gávea.

 

Depois,

bem felizes os dois,

inebriados diante da paisagem,

e ardendo ao calor desse profundo amor,

cairíamos febris, em frente ao mar,

para amar…

para amar…

 

Rio – Novembro 1950

 

Em: Panorama da Poesia Norte- Rio-Grandense, Rômulo C. Wanderley, Rio de Janeiro, Edições do Val: 1965, p. 83





Rio de Janeiro a caminho dos 450 anos!

7 11 2014

 

 

wega, pao de açucar, 1950Pão de Açúcar, 1950

Wega Nery (Brasil, 1912-2007)

óleo

 





Rio de Janeiro a caminho dos 450 anos!

22 08 2014

 

 

???????????????????????????????Paisagem do Rio de Janeiro

Nicolas-Antoine Taunay (França, 1755-1830)

óleo sobre tela

Instituto Ricardo Brennand, Recife





Rio de Janeiro a caminho dos 450 anos!

15 08 2014

 

 

 

ORTHOF, Geraldo(1903)Rio de Janeiro,1985,ost,54 x73cmRio de Janeiro, 1985

Geraldo Orthof (Brasil, 1903-1993)

óleo sobre tela, 54 x 73 cm





Rio de Janeiro a caminho dos 450 anos!

18 07 2014

 

 

MANOEL SANTIAGO - (Brasil,1897 - 1987)Praia de Botafogo - óleo sobre madeira - 24 x 35 cm - 1966 - Rio de JaneiroPraia de Botafogo, RJ, 1966

Manoel Santiago (Brasil, 1897-1987)

óleo sobre madeira, 24 x 35 cm





Rio de Janeiro a caminho dos 450 anos!

20 06 2014

CLÓVIS PÉSCIO - Cena do Rio - Óleo sobre telaGlória, vista da baía de Guanabara

Clóvis Péscio (Brasil, 1951)

óleo sobre tela

www.clovispescio.com.br





Rio de Janeiro a caminho dos 450 anos!

6 06 2014

Augustus Earle, vista de botafogo, 1832Vista da planície de Botafogo, 1832

Augustus Earle (Inglaterra, 1793-1838)

aquarela

Acervo da Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro





Rio de Janeiro a caminho dos 450 anos!

16 05 2014

Marcio Schiaz (Brasil 1965), Urca, 2008, osmUrca, 2008

Márcio Schiaz (Brasil, 1965)

óleo sobre madeira





Mercúrio na Baía de Guanabara, RJ

17 04 2009

baia-com-pescadorVista parcial da Baía de Guanabara, RJ, com pescador e o Corcovado ao fundo.  Foto:  Ladyce West

 

 

 

 

 

 

 

 

O jornal O Globo de hoje, na seção Ciências, traz um artigo sobre os níveis de mercúrio encontrados nos animais que freqüentam as águas da Baía de Guanabara no Rio de Janeiro.  

 

Estudo feito pelo biólogo Jaílson Fulgêncio de Moura da Escola Nacional de Saúde Pública (Enso/Fiocruz) mostra que as águas da Baía de Guanabara apresentam altos níveis de contaminação por mercúrio.  Como já explicamos aqui neste blog [ Aumenta o nível de mercúrio no oceano, 16/4/2009] todos nós sofremos com o envenenamento por mercúrio.  Mas os problemas são ainda piores para as mulheres grávidas, cujo consumo de mercúrio pode causar problemas neurológicos nos fetos.

 

Jaílson de Moura analisou o nível de mercúrio nos golfinhos que visitam a Guanabara, mais especificamente o boto-cinza, que se alimenta de peixes, entre eles muitos peixes consumidos pelo homem.    O estudo, iniciado em 2002, se concentrou no golfinho, porque este mamífero em geral acumula em seu organismo substâncias contaminantes encontradas no meio ambiente.  

 

Além do mais, trata-se de uma espécie que ocorre até cinqüenta metros de profundidade, ou seja, é um animal de regiões costeiras, que são as que sofrem mais impacto das atividades humanas, explicou o biólogo.

 

As águas da Baía de Guanabara recebem uma grande quantidade de dejetos industriais, o que explica o aparecimento do mercúrio nos golfinhos estudados.  Além do mais estes botos vivem aproximadamente 30 anos, o que ajuda aos especialistas a analisar o tempo de exposição e consumo de mercúrio que estes animais tiveram ao longo de suas vidas.

 

Apesar de não termos os níveis assustadores de contaminação de mercúrio já encontrados em golfinhos na Ásia, cada vez mais, vemos a necessidade de imediata atenção na recuperação das águas da Guanabara, na limpeza, na despoluição da baía.

 

 

 





Copacabana ao sol poente

21 06 2008
Praia de Copacabana vista do Forte de CopacabanaFoi muito feliz a idéia de se colocar uma filial da Confeitaria Colombo — este centenário estabelecimento no Rio de Janeiro — dentro do Forte de Copacabana.  A razão é simples: além dos quitutes gostosos pela qual a confeitaria ficou famosa, é possível apreciar um bom copo de vinho, uma xícara de café com leite, ou os doces portugueses à base de ovos.  Além destas iguarias há saladas e entradas sofisticadas.   Nos sentamos às mesas, cada qual com seu guarda-sol, sediadas no terraço, à beira d’água e vislumbramos a bela natureza carioca à sombra das amendoeiras vistosas.  Esta mesas permitem que nos sentemos virados para a famosa praia de Copacabana.

O incrível é que apesar de estar só a uns cem metros da orla propriamente dita, o barulho do trânsito, vindo da avenida Atlântica,  desaparece a medida que subimos a pequena ladeira nos aproximando do Forte. Ao cair da tarde, naquela hora da incandescência dos carros e dos postes de luz, naquela hora em que o colar de pérolas de Copacabana se revela de encontro ao céu azul-rei dando início a uma noite estrelada, há uma mágica sem igual. Não há como não nos perdermos no encanto da paisagem que nos mostra não só os edificios à beira-mar, mas o perfil escuro das montanhas que os protegem.

Mais próximo ao Forte de Copacabana vemos as luzes se acenderem iluminando o interior das casas que sobem o morro do Cantagalo, como luzinhas de uma árvore de Natal e ao fundo no horizonte podemos ver as grandes massas de granito que formam o Morro da Urca e o Pão de Açúcar, com seus bondinhos a subir e descer levando turistas brasileiros e estrangeiros a bordo. Mais a direita, vemos então, as praias de Itaipu e Itaipuaçu longínguas.  Elas também se enfeitando com as pérolas noturnas das luzes à beira mar mas do outro lado, na outra beira da entrada da baía de Guanabara.

Não me canso de visitar este local. De manhã ou à noite, eu e muitos outros nos quedamos embasbacados com a beleza deste encontro entre a civilização e a natureza exuberante do Rio de Janeiro! Fascinados com o aconchego desta paisagem tropical!