Flash!

3 12 2025
O escritor Antônio Olinto, em criança.





Filhotes fofos: arara azul

6 11 2025

Um filhote de araras azuis nasceu no Zoológico de Curitiba há um ano.  Aos quatro meses a ararinha já estava quase do tamanho do pais.  Veja um retrato dela aqui embaixo.

 

 





Flash!

24 10 2025
Manuel Bandeira dedilha um violão. 





Filhotes fofos: Lobo guará

22 10 2025
Filhotes de lobo-guará são apresentados no zoológico de São Paulo. 

Filhos de Caju e Pitanga, dois exemplares de lobos-guará que vivem no zoo. Nasceram em 17 de maio deste ano, e ainda não têm nome. O lobo-guará é o animal símbolo do cerrado brasileiro. Não temos ainda número suficiente desses animais para tirá-los definitivamente da lista de ameaça de extinção. Os nomes serão determinados pelos visitantes do zoológico.





O verde do meu bairro: orquídeas

16 10 2025
Orquídeas, dezenas e dezenas delas nas árvores da Zona Sul do Rio de Janeiro.  Estas em Copacabana.

 

 

 

No início deste ano tive uma amiga visitando o Rio de Janeiro, vinda de Goiás. Nem preciso dizer que a cidade a encantou.  Faz parte da visita, o encantamento.  Mas uma das coisas que ela mencionou especificamente, fora os lugares tradicionais, foram as ruas substancialmente arborizadas.  E ainda posso lembrar de seu tom de voz ao dizer com espanto: E vocês ainda põem orquídeas nas árvores de rua!

Nem sempre foi assim. Não posso dizer quando esse hábito começou. Nem onde.  Cresci no Rio de Janeiro, na zona sul da cidade e garanto que quando era criança, não fazíamos isso. Já ouvi relatos que foi iniciativa de uma associação de comerciantes de Ipanema que, para embelezar a cidade, e chamar atenção para o bairro, começaram a amarrar orquídeas nas árvores que dão sombra às ruas, árvores plantadas pela prefeitura. Não estamos falando de árvores nos jardins de condomínios.  Aliás esses também têm. 

Por volta dos anos 90 do século passado era evidente que os próprios cariocas haviam abraçado a ideia de orquídeas penduradas nas árvores das calçadas.  Isso, também surpreendeu meu marido, americano, que como a goiana, percebeu a profusão de orquídeas nas ruas como um sinal de que estava num ambiente tropical, algo que soava a seus ouvidos, como um lugar perto do paraíso.  Coitado!  Anos depois veio morar no Rio de Janeiro e percebeu a realidade! Mas sempre se admirava com as orquídeas em ruas públicas. 

Não sei se essa moda causou os supermercados a venderem orquídeas ou se foi o contrário, eles começaram a vender as orquídeas e a moda seguiu a oferta das plantas. Velha questão essa, da galinha e do ovo. Hoje praticamente todos os mercados vendem orquídeas, as mais comuns, e o carioca leva orquídeas à casa de alguém que ele visita, ou presenteia em qualquer ocasião.   

Mas orquídeas não são das plantas, as mais fáceis de lidar.  Requerem certa quantidade de sombra e alguns fiapos de sol. Precisam de pouca água e gostam de ficar à beira de  algum lugar, mais ou menos em situação periclitante, como peitoris de janelas do décimo segundo andar.  Essas necessidades são amplamente providas pelas árvores.  Então o carioca recebe a orquídea de presente, se satisfaz com ela pelo período de floração e depois dependura numa árvore de rua. Tudo que se precisa é ter um porteiro, ou um empregado do prédio em que você mora, que se disponha a amarrar uma orquídea que já perdeu a sua beleza mas ainda está viva, na parte mais alta da árvore próxima à entrada do seu edifício, no lugar que ele alcançar de uma escada.  E voilà, na próxima estação, no próximo período de floração, a árvore estará embelezada por uma, duas, três orquídeas, quantas couberem em seu tronco, plantas que continuarão, felizes, a dar flores entra ano, sai ano. E vivemos, então, sob a distinta impressão de estarmos num paraíso tropical. 





O verde do meu bairro: Ipê roxo

9 10 2025
Ipê Roxo, Praça Mário Lago, Centro do Rio de Janeiro.

Hoje, dia chuvoso e cinzento, teve seu momento de luz: um recém plantado ipê roxo, pequenino ainda, adornava essa pracinha, cujo nome aprendi procurando no mapa — Praça Mário Lago. Um dia será uma bela e alta árvore embelezando ainda mais a paisagem carioca. 





Flash!

6 10 2025
Adonias Filho, ex-ministro Eduardo Portella e Gilberto Freyre. Foto Arquivo do Museu Adonias Filho





Filhotes fofos: quatis

2 10 2025

Dois filhotinhos de quatis foram recuperados pelo Zoológico Municipal de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. Foram resgatados na região de Barra Mansa e devem pertencer à mesma ninhada.  Depois de restabelecidos os quatis serão devolvidos à natureza.





Da minha mesa de trabalho

29 09 2025
Na foto:
Montesquieu, Cartas Persas (leitura vagarosa, aparecerá muitas vezes por aqui)
André Giusti,  Só vale a pena se houver encanto
Oscar Nakasato, Ojiichan
Byung-Chul Han, No enxame

 

 

 

Muita gente me pergunta a razão de eu não postar mais dos meus próprios poemas ou ler no Instagram, onde leio uma poesia por dia (@escritora.ladycewest). Sou uma escritora vagarosa nas poesias.  Não que eu seja particularmente preciosista, ou não admita mudanças, mas não sou de chegar ao computador e colocar um poema por dia.  Mesmo os pequeninos levam algum tempo.  Talvez seja a inexperiência.

Mas há outro impasse: quando sou chamada para participar de uma antologia, quando me pedem uma contribuição; quando acho que um escrito merece entrar num concurso, todos os organizadores pedem que o trabalho seja inédito.  Inédito infelizmente quer dizer que não tenha aparecido em qualquer mídia antes. E a maioria considera a publicação em blog, principalmente um blog como este que tem visibilidade, muitos visitantes.  Logo, logo, uma pesquisa na internet e poema, conto, crônica  com o meu nome aparece,(também meu nome é fácil de achar), então é considerada obra já publicada, eliminando a possibilidade de colocá-la em outros canais.  Este ano já participei de 2 antologias e ano passado de outras duas com contos e poesias.  

Mas devo lançar meu próximo livro de poemas em 2026.  Então, aos poucos irei colocando um ou outro poema por aqui. Aí a explicação.  Boa noite. 





Brasil que lê: fotografia tirada em lugar público

20 09 2025
Leitura de fim de semana: O bom mal (contos), de Samanta Schweblin, Leblon, Rio de Janeiro. 

 

Não sei se vocês são como eu, mas quando vejo alguém lendo, faço tudo para saber que livro está entretendo o leitor, sem interromper a leitura da pessoa. Nesse caso, fotografia tirada por uma seguidora do blog, consegui identificar o título e a autora.  Não conheço esse livro, mas conheço essa autora, argentina, Samanta Schweblin, cujo livro Kentukis, li no ano passado e que foi finalista do prêmio Booker, em 2020, na Inglaterra. A resenha do livro se encontra aqui no blog em dezembro de 2024, e posso dizer sobre KentuckisSe você gosta de ficção científica com crítica social, na tradição de Huxley ou Orwell, bem leve, este livro lhe agradará. Mas não sei se os contos têm as mesmas características.