O verde do meu bairro: Buganvílea

17 01 2019

 

 

 

 

bouganvillea em ipanema assinadaBuganvílea vermelha, rua Visconde de Pirajá, Rio de Janeiro.

 

Nos bairros em que as casas prevalecem, em geral as buganvíleas são vistas em abundância por sobre os muros, como grandes arbustos derramando benesses floríferas nas calçadas e ruas que habitam.  No entanto, uma boa parte da zona sul do Rio de Janeiro tem buganvíleas como árvore urbana trazendo beleza tropical para as calçadas cariocas.

Buganvílea, natural do Brasil, pode ter diversos nomes: Três-marias, Ceboleiro-da-mata, Riso-do-prado, Primavera.  Seu nome científico é Bougainvillea glabra Choisy e pertence à família das Nyctaginaceae.  Em geral floresce entre novembro e fevereiro, o que a torna perfeita para uma cidade turística à beira-mar, um balneário como o Rio de Janeiro.

Há outra postagem sobre buganvíleas neste blog, com maiores informações.

 





O verde do meu bairro: Ipê rosa

2 07 2018

 

 

 

gal osorio junho 2018 assIpê rosa em flor, Praça General Osório, Ipanema, Rio de Janeiro.

 

Ipê rosa, [androanthus heptaphyllus] é árvore original das regiões tropical e subtropical. É nativa das Américas Central e Sul, podendo ser encontrada entre o sul do México ao norte da Argentina. Floresce de maio a agosto. Sua madeira é preciosa. Chega a 30 metros de altura e seu tronco pode ter uma circunferência de 90 cm. Precisa de abelhas e pássaros para polinização.





O verde do meu bairro: Palmeira Bismarck

14 05 2018

 

 

 

DSC03312assPalmeira Bismarck iluminada pelo sol, Praça Santos Dumont, na Gávea, no Rio de Janeiro.

 

 

Sempre gostei desta palmeira [Bismarckia nobilis] com seus grandes “abanos” prateados que contrastam tão bem com os verdes do jardim!  Esses leques naturais não passam de duas dezenas na planta madura, e sempre têm cor pálida, cinza, como prata à luz do sol.  Suas  folhas dão a impressão de estarem seguras pelas mãos de bailarinas invisíveis, amarradas em um único tronco, que abrem seus leques em dança delicada, sensual,  à moda oriental.

Esta palmeirinha pode chegar a altura de 25m, mas só a conheço pequena, talvez com no máximo 8-10 metros.  Ao lado das palmeiras reais, e de outras árvores de grande porte, parece pequena, quase uma joia, como a que vemos na foto.

Gosta de sol pleno ou pouca sombra. Precisa de muito espaço em uma área de paisagem, de boa drenagem e de boa irrigação.  Não é natural do Brasil.  Original de Madagascar, e introduzida aqui, no século passado, chama-se Palmeira Bismarck em homenagem ao primeiro chanceler do Império Alemão Otto von Bismarck.  No Brasil também é conhecida como palmeira azul.  Pode ser plantada em clima tropical e subtropical, em ambientes úmidos ou secos. Para reprodução precisa de palmeiras macho e fêmea plantadas próximas para polinização.  Ambas florescem e dão uma semente em cada fruto.

Por causa de sua aparência espetacular é favorita entre paisagistas de grandes jardins.





O verde do meu bairro: Lágrimas de Cristo

10 04 2018

 

 

 

DSC03688Lágrimas de Cristo,[Clerodendron thomsoniae], na Gávea, RJ.

 

 

Minha rua é de um único quarteirão.  Vai da esquina com edifícios a outra de casas à moda antiga.  Como todos os prédios da rua pagam uma companhia de segurança particular, as casas continuam a ter aquele ar de vivendas onde crianças podem e devem brincar no jardim, mesmo que muitas dessas casas hoje sirvam para pequenos escritórios onde trabalham não mais que cinco a oito pessoas.  Sim, ainda temos aquela impressão de rua puramente residencial.

Numa dessas casas/escritório há essa belíssima trepadeira chamada popularmente de Lágrimas de Cristo.  Floresce abundantemente na primavera e no verão.  Suas flores vão do rosa claro ao branco, mas a característica mais marcante é que há pétalas vermelhas bem no centro dessas flores, corolas vermelhas, que se projetam para fora e para o chão, como podemos ver na foto abaixo.

 

DSC03689Lágrimas de Cristo,[Clerodendron thomsoniae], na Gávea, RJ, DETALHE.

 

Procurando mais informações sobre essa maravilhosa trepadeira que fornece uma verdadeira tela natural dando privacidade à casa, soube que ela também se adapta ao interior das casas, desde que o ambiente seja bastante iluminado e que sejam colocadas em vasos pendentes. A palavra chave aqui é local muito iluminado, porque precisa de muita luz.  O que ela não suporta é frio…  Precisa de suporte para crescer em jardins.

 

DSC03687Lágrimas de Cristo,[Clerodendron thomsoniae], na Gávea, RJ, vista na grade.

 

É uma excelente opção para ser entrelaçada na grade de casa e ser apoiada em cercas.  Há muitos caramanchões que são guarnecidos por essas belas flores.  E com elas pode-se aproveitar mais a sombra no verão.

Não são originárias do Brasil.  Elas vêm da África Central. Para mais informações: Jardineiro.

 

DSC03690Lágrimas de Cristo,[Clerodendron thomsoniae], na Gávea, RJ, vista na grade, pétalas rosas e brancas.




O verde do meu bairro: Bico de papagaio

2 08 2017

 

 

DSC03214Bico de Papagaio, jardim na Gávea, no Rio de Janeiro. ©Ladyce West

 

A pedidos volta, sem data certa para aparecer, a seção “o verde do meu bairro”.  Sempre foi uma das mais populares postagens no blog, mas circunstâncias fora do meu controle, acabaram por diminuir as horas de andanças pela cidade do Rio de Janeiro.

Comecei esta seção pela observação de que temos muito pouca variedade nos novos jardins cariocas.  Todos os jardins passam por moda.  Houve a moda dos jasmins, a moda dos manacás, etc.  No entanto, a manutenção de um jardim aumenta, às vezes, o trabalho dos zeladores, com isso os condomínios precisam aumentar os salários ou ter mais empregados e caímos na simplificação dos jardins, com plantas que precisam de pouco cuidado, para não  aumentar o gasto dos prédios. Além disso, cada vez menos pessoas sabem realmente cuidar de plantas e jardins.  Não sabem a hora da poda, como fertilizar e o que fazer para ter plantas saudáveis.  Uma pena.

Está na época dos Bicos de Papagaio enfeitarem os jardins cariocas.  Esses arbustos,  são de origem mexicana e levam dois outros nomes:  Estrela do Norte ou Ponsétia.  É por esse nome que é conhecida nos Estados Unidos e associada às ornamentações de Natal.  Porque mostram no meio do inverno esse colorido maravilhoso um vermelho incandescente rodeado de verde.

 

DSC01092Bico de Papagaio, jardim na Gávea, no Rio de Janeiro. ©Ladyce West

 

Não podemos nos enganar:  não são flores.  São folhas modificadas.  Não são pétalas.  São folhas que tomam a cor vermelha para atrair os insetos polinizadores às flores, que são muito pequeninas e quase sem graça.  O Bico de Papagaio destas fotos é do grupo Bico de papagaio dobrado, ou seja, mostram mais folhas modificadas por flor.

Estas são plantas que gostam de sol e precisam ser plantadas em lugar com sol.  Também precisam de solo rico,  levemente ácido.  Precisam de  umidade e material orgânico como fertilizante.  Não se dão bem em clima frio. A poda poderá manter diversas plantas de tamanho médio.  Pode crescer até o tamanho de uma pequena árvore.

A cor das folhas modificadas em geral é vermelha.  Mas há também abóbora e amarelo.  As folhas se modificam de acordo com o número de horas de exposição ao sol  Quando essas horas diminuem, então as folhas começam a se modificar e adquirir cor.

Vale a pena plantá-la no seu jardim ou uma pequena árvore ou uma fila de arbustos. São sensacionais.  Belíssimos.

Maiores informações:  Calendário do Jardim

Salvar





O verde do meu bairro: as trepadeiras para muros

27 04 2014

 

 

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Muitas casas muradas no Rio de Janeiro optaram pela hera para cobrir seus muros e protegê-los dos grafiteiros.  Não há mais bela proteção do que a parede verde vertical.  Não só se incorpora bem ao meio ambiente, como serve de oásis para os olhos, para a mente, para todos nós cansados do estresse diário de uma grande metrópole. Os grafiteiros que me perdoem, mas muitos grafites produzem um embaralhamento visual, muita informação de uma vez, que tonteia e desagrada. Acabamos com uma super dose de informação visual que não deixa espaço para um respiro; informação que asfixia.  E os desenhos em painéis se perdem, porque são impossíveis de serem apreciados.  Muito grafite contribui para caos visual da cidade. Assim aplaudo as ilhas de verde trazidas pelos proprietários das residências muradas porque eles proporcionam a outros moradores da nossa cidade a tão desejada paz visual.

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Há diversas plantas que são usadas na cobertura de muros. Uma pequena busca na internet revela diversas espécies diferentes que podem ser usadas para esse fim. Aqui estão algumas: Tetrastigma ou trepadeira-castanha (Tetrastigma voinierianum)– esta fica mais feliz no sul do Brasil, onde o clima é mais ameno. Uma planta vistosa que dá muitas flores e precisa de sol é Amor-agarradinho ou mimo-do-céu (Antigonon leptopus). Unha-de-gato (Ficus pumila), Jibóia (Sindapsus aureus) são muito populares, esta última perfeita para o clima carioca.  Tumbérgia-azul (Tumbergia grandiflora) também floresce, fazendo o muro ficar lindo. A brasileiríssima Cipó-de-São-João ou Flor-de-São-João é uma ótima opção.

 

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Alamanda (Allamanda cathartica), Madressilva (Lonicera japonica), Lágrima-de-cristo ou Clerodendro-trepador (Clerodendrum thomsonae), Costela-de-adão ou banana-de-macaco (Monstera deliciosa), Congéia (Congea tomentosa), Sete-léguas (Pandorea ricasoliana), Tumbérgia-azul (Tumbergia grandiflora) e também a Tumbérgia-sapatinho ou Sapatinho-de-judia (Tumbergia mysorensis) são opções para cobertura de muros. Sugiro que você procure informações sobre a melhor planta para a sua casa e ponha mãos à obra para fazer de sua casa ou do seu edifício um lugar mais belo, mais ameno ao meio ambiente e que também traga prazer aos que passarem por sua propriedade.

 

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Todas as fotos tiradas em bairros da zona sul do Rio de Janeiro, em ruas abertas. Nenhuma em condomínio fechado.  Ruas comuns, algumas com mais trânsito do que outras.





O verde do meu bairro — Mangueiras

7 10 2013

???????????????????????????????Mangueira em flor.

É com muito pesar que vejo uma a uma as grandes mangueiras do meu bairro irem desaparecendo…  Onde moro perdemos pelo menos 4 grandes mangueiras com mais de 50 anos cada à custa da valorização dos imóveis no Rio de Janeiro.  Por trás do edifício onde moro havia duas casas com duas grandes mangueiras,  Elas deveriam ter pelo menos uns 10m de altura.  Robustas e saudáveis.  Mas às cinco da manhã todos os dias, vinha uma pessoa, moradora da casa e “regava” as mangueiras.  Elas definharam e morreram e assim eles puderam receber a permissão de retirá-las do terreno.  As duas casas que eram de um único andar ganharam 2 andares cada e foram colocadas à venda pelo preço de um pequeno palácio na Europa.  Venderam.  Porque o bairro ficou na moda.  Perdemos muito sem ela.  E os morcegos que antigamente nos deixavam em paz, agora entram nos apartamentos como o meu à procura de comida.  Não podemos deixar nenhuma fruta fora da geladeira, que eles invadem, mesmo quando ainda estamos com as luzes de casa acesas.

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A minha rua residencial, de um único quarteirão, tinha, faz uns dez anos, sete grandes mangueiras.  Neste mês de agosto, para dar mais espaço à uma escola, foi-se a penúltima.  Agora resta uma única mangueira.  A que vemos na foto acima nasce ao longo de um pequeno riacho e é provavel que sobreviva, já que está nos fundos dos terrenos da minha rua e dos terrenos do quarteirão seguinte.

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Esta é a foto da mangueira que foi retirada este ano, pela escolinha para crianças de 2 a 6 anos.   Tirei esta foto, sem saber de seu destino, talvez umas duas semanas antes da matança.  Ela estava em flor, pois afinal as mangueiras aqui no Rio de Janeiro florescem no inverno.

Não sei se é porque sou completamente apaixonada por mangas, principalmente pelas Carlotinhas, que sinto tanta tristeza ao relatar essas perdas.  Mas precisamos acordar.  Não vai ser retirando nossas árvores que vamos ter qualidade de vida, que já anda tão escassa no Rio de Janeiro.





O verde do meu bairro: Camarão amarelo

16 07 2013

???????????????????????????????Camarão amarelo em jardim na zona sul do Rio de Janeiro.

Passeando pelo meu bairro você não diria que uma das plantas mais usadas na decoração ao longo de grades e muros seria uma planta nativa de outro país.  O Camarão Amarelo [Pachystachys lutea] está tão difundido no paisagismo  carioca que parece brotar voluntariamente.   Mas não é verdade. É original do Perú e leva esse  nome pela aparência de suas flores.   Também é conhecido pelo nome de Planta-camarão e simplesmente de Camarão.

É um arbusto que pode crescer até 150 cm.  Gosta de sol ou de sombra parcial.  Aqui no meu prédio temos alguns pés.  Todos com aparência muito saudável.  Lembrei-me deles hoje porque parece que esta semana foi a semana dedicada à poda.  Ele  tem  folhas lustrosas e alongadas, verde bem escuro.   Assim como os cariocas, o Camarão Amarelo não gosta de frio e aqui onde moro dá flores o ano inteiro.  Suas flores são branquinhas, pequeninas, saindo das brácteas  amarelo ouro.  Este tipo de arbusto atrai beija-flores.  Talvez seja por isso que haja tantos  beija-flores no jardim do meu edifício.





O verde do meu bairro: Bougainvillea

9 06 2013

???????????????????????????????Bouganvilleas vermelhas sobre muro.

Bougainvilleas são naturais do Brasil e são lindas.  Se eu tivesse uma casa com jardim certamente teria bougainvilleas [ também podemos dizer buganvíleas].  Elas tem um jeitinho de se fazerem presente no bairro em que moro.  Quer sejam parte de uma cerca viva, quer sejam um jato de cor num jardim de um condomínio, elas estão no seu elemento nos bairros cariocas, colorindo o nosso dia a dia, de branco, rosa, vermelho, lilás.  Pelo menos essas são as cores que vejo com mais freqüência.  Mas são as vermelhas as de que mais gosto.

Da família Nyctaginaceae, a bougainvillea é uma planta nativa da América do Sul e recebe vários nomes populares, como primavera, três-marias, sempre-lustrosa, santa-rita, ceboleiro, roseiro, roseta, riso, pataguinha, pau-de-roseira, flor-de-papel. O maior exemplar conhecido de Bougainvillea do mundo está localizado à beira do lago Guanabara no Município de Lambari no Sul de Minas Gerais ; de tão grande virou árvore frondosa de 18 metros de altura.

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A bougainvillea não tem um ar arrumadinho.  Muito pelo contrário.  Cresce de maneira que parece desordenada, cada galho para um lado atingindo em geral de 1 a 12 metros de altura.  Tem  espinhos e gosta de se debruçar sobre muros ou outras plantas.  Em lugares com meses de seca, ela pode perder todas as suas folhas, voltando a crescer folhas na época chuvosa, mas aqui no Rio de Janeiro ela não só mantem suas folhas como dá flores praticamente o ano inteiro.  São bastante resistentes.

Para mim bougainvilleas foram sempre um dos grandes símbolos de terra natal, de conforto emocional nos anos que passei fora do Brasil. Mas quase não as vi nos Estados Unidos. Lembro da felicidade de encontrá-la cobrindo um enorme paredão no Jardim da Sereia em Coimbra, nos anos que morei em Portugal.

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É natural que esta planta se associe ao Brasil. Afinal, foi descoberta em 1767, no Rio de Janeiro, pelo botânico francês Philibert Commerson [1727-1773] que fizera parte da expedição científica comandada pelo Almirante francês Louis-Antoine de Bougainville [1729-1811]. Encantado com esta colorida trepadeira cujas minúsculas flores eram rodeadas por coloridas folhas modificadas , Commerson deu à nova planta o nome de buganvília em homenagem ao Almirante da esquadra cujo objetivo era a exploração de terras no hemisfério sul.

Aqui no Rio de Janeiro é mais fácil vê-las assim, espreitando a rua, por sobre muros das casas, fazendo-nos invejar a morada que se esconde por trás das belas flores coloridas.  Prefiro-as aglomeradas de uma só cor como aparece na primeira foto.  Mas são de fato bonitas de todo jeito.





O verde do meu bairro — Ixora Chinesa

20 10 2012

Vocês já notaram como jardins têm moda? Isso mesmo, fica na moda um certo tipo de planta, de arbusto, de flor e aos poucos antigos pés disso ou daquilo dão lugar a uma nova espécie, a uma nova folhagem.  De uns quinze anos para cá os jardins do meu bairro começaram a aparecer com algumas plantas interessantes, bonitas, com flores de cores brilhantes… Não estou reclamando.  Mas, acho que a moda leva os jardins a terem todos mais ou menos a mesma cara, principalmente quando são os porteiros que trabalham os jardins e costumam se concentrar nas plantas de maior efeito pelo menor trabalho.

Aqui no meu bairro, no Rio de Janeiro, há uma abundância de jardins de edifícios residenciais floridos o ano inteiro com essa planta que está em todo canto, retratada acima.   Alguns a chamam de Alfinete-gigante.  Mas é mais conhecida com Ixora-chinesa, ou Ixora-vermelha.  Não é uma planta nativa do Brasil.  É originária do Extremo Oriente: Malásia e China.  É planta asiática tropical, da família das Rubiaceae.  Por isso se dá tão bem no clima carioca.

Entrada de edifício residencial.

Cá pelo meu bairro não a deixam crescer muito.  A moda por aqui é deixá-la crescer só até um metro do chão, mais ou menos.  Mas pode chegar a dois metros de altura.  Deve ficar linda assim.   E em geral é plantada como cerca viva ou melhor dizendo, acompanhando as grades dos edifícios, porque cercas vivas por aqui não oferecem a tranquilidade de segurança de que os cariocas precisam.  Frequentemente elas são usadas como delimitadores de áreas do jardim, acentuando os caminhos para entrada de pedestres ou a beirada do caminho para as garagens.

Há uma papelaria aqui perto cuja entrada fica bem recuada do meio fio, sendo uma construção mais moderna do que a própria rua, foi construída numa linha imaginária, que estabelece um futuro alargamento dessa rua que data do século XVIII.  Assim, o dono da papelaria, para “mostrar o caminho das pedras”, colocou diversas jardineiras na calçada em duas colunas paralelas, para acentuar a entrada do estabelecimento.  Teve que colocar jardineiras porque a calçada não lhe pertence. Mas, ficou bonito para quem chega.

O mais interessante é que a Ixora-chinesa parece dar flores o ano inteiro.  São grandes pompons compostos de minúsculas flores de quatro pétalas.  De longe parecem até gerânios, e sei que às vezes as ixoras-chinesas são chamadas de gerânios selvagens, por causa da aparência dessas flores.  Mas não têm nada a ver.   Por aqui só tenho visto exemplares cujas flores tem tonalidade, laranja, damasco, salmão.  Mas sei que existem flores de outras tonalidades: branca e vermelha.

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Para maiores informações veja:

O Jardineiro.