O sitio do meu vizinho
Modesto Brocos (Espanha/Brasil, 1852 – 1936)
óleo sobre tela colado em madeira, 36 x 42 cm
O sitio do meu vizinho
Modesto Brocos (Espanha/Brasil, 1852 – 1936)
óleo sobre tela colado em madeira, 36 x 42 cm
Quinta da Boa Vista, 1947
Sylvio Pinto (Brasil, 1918-1997)
óleo sobre madeira, 52 x 71 cm
Vista de São Cristóvão
Modesto Brocos (Espanha/Brasil, 1852 -1936)
óleo sobre tela, 34 x 49 cm
Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, 1894
Belmiro de Almeida (Brasil, 1858- 1935)
óleo sobre tela, 26 x 46 cm
MAR, Museu de Arte do Rio de Janeiro
Domingo na Quinta da Boa Vista, s.d.
Georgina de Albuquerque (Brasil, 1885 – 1962)
óleo sobre tela, ost. 98 x 111cm
Quinta da Boa Vista, 1919
Gustavo Dall’ara (Itália, 1865 – 1937)
Óleo sobre tela – 55 x 58 cm
Coleção Fadel
Quinta da Boa Vista, 1906
Teixeira da Rocha (Brasil, 1863- 1941)
Óleo sobre madeira, 51 x 92 cm
Vista de São Cristóvão
Modesto Brocos (Espanha/Brasil, 1852 -1936)
óoleo sobre tela, 34 x 49 cm
Natureza morta
Modesto Brocos (Espanha/Brasil, 1852-1936)
óleo sobre tela, 28 x 38 cm
Natureza Morta, maçãs
Modesto Brocos (Espanha/Brasil, 1852-1936)
óleo sobre tela, 28 x 38 cm
Modesto Brocos (Espanha/Brasil, 1852-1936)
óleo sobre tela, 199 x 166 cm
MNBA [Museu Nacional de Belas Artes], Rio de Janeiro
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“A verdade é que ainda persiste em Portugal uma certa saudade imperial e, sobretudo, uma enorme ignorância no que diz respeito à história do próprio idioma. É sempre bom recordar que antes de Portugal colonizar a África, os africanos colonizaram a Península Ibérica durante oitocentos anos. A língua portuguesa deve muito ao árabe. A partir do século XVI, com a expansão portuguesa, a língua começa a enriquecer-se, incorporando vocábulos bantos e ameríndios, expressões e provérbios dessas línguas, etc.. A minha língua é esta criação coletiva de brasileiros, angolanos, portugueses, moçambicanos, caboverdianos, santomenses, guineenses e timorenses. A minha língua é uma mulata feliz, fértil, generosa, que namorou com o tupi e com o ioruba, e ainda hoje se entrega alegremente ao quimbundo, ao quicongo ou ao ronga, se deixando engravidar por todos esses idiomas.”
Em: “Um brinquedo de criar prodígios“, José Eduardo Agualusa, O Globo, 30/03/2015, 2º caderno, página 2.