Cemitério de estrada, próximo a Neuve Église
George Edmund Butler (Inglaterra, 1872 – 1936)
aquarela
Poema de finados
Manuel Bandeira
Amanhã que é dia dos mortos
Vai ao cemitério. Vai
E procura entre as sepulturas
A sepultura de meu pai.
Leva três rosas bem bonitas.
Ajoelha e reza uma oração.
Não pelo pai, mas pelo filho:
O filho tem mais precisão.
O que resta de mim na vida
É a amargura do que sofri.
Pois nada quero, nada espero.
E em verdade estou morto aqui.
Em: Antologia Poética, Manuel Bandeira, Rio de Janeiro, José Olympio: 1978, 10ª edição,pp: 88-89.





Republicou isso em ARTE, SIMPLESMENTE….
Dois tempos,espaços em horas,lágrimas entre o encarnado e o desencarnado,mas,somos aqui na terra calvários, e entre a liberdade espojada corpórea,o olhar também senti e a saudade és uma carta entre todos,uma maneira de estarmos juntos á falar num sentimento que todos entendem,AMOR.
Isso mesmo.
Barbaridade de bonito e verdadeiro
Gostaria de pedir desculpas,quando postado “fake oficial do Brasil,foi um engano,estava fazendo uma retirada de emails e foi assim que apareceu este nome sem sentido,mas me chama Marcos Veloso.