–
–
Yehuda Pen (Bielorússia, 1854-1937)
óleo sobre tela
–
–
Yehuda Pen (Bielorússia, 1854-1937)
óleo sobre tela
–
–
Jan Catharinus Adriaan Goedhart(Holanda, 1893 – 1975)
óleo sobre tela, 60 x 80 cm
Coleção Particular
–
–
Flora Figueiredo
–
Tem um lugar no meu quarto
em que a luz não entra.
Tudo que se tenta
não dá certo.
Em vão tirar telha,
abrir janela,
furar o teto.
Postou-se ali um escuro
soturno e quieto,
recentemente diagnosticado.
É uma fração de passado
que o tempo não leva
para não rever fatos,
e que a vida ceva
porque é da vida conservar mandatos.
Para que o escuro seja então cassado,
é preciso um clarão qualificado,
capaz de sorvê-lo em sucção;
que durante o processo de deglutição
use artimanha,
até transformá-lo em cavidade.
É nesse vão que vai florar felicidade,
parida da entranha do bicho-papão.
–
Em: Amor a céu aberto, Flora Figueiredo, Rio de Janeiro, Nova Fronteira: 1992, p. 101.
–
–
José Maria de Almeida (Portugal, 1906- Brasil, 1995)
óleo sobre tela, 24 x 33 cm
–
–
Alguém sabe a raça deste galo? Procurei mas não consegui encontrar.
NOTA: O leitor Fábio manda a identificação é um Galo Garnizé, derivado da raça Bantham.
–
–
Retrato de Roberto Grosseteste, século XIII
Iluminura em manuscrito na Biblioteca Britânica.
–
Um texto do século XIII produziu um modelo matemático do universo que antecipa problemas com a nossa melhor compreensão do Big Bang. Quando físicos traduziram o texto De luce do latim descobriram que em 1225, o teólogo Grosseteste, enquanto estudava a luz, havia esbarrado na idéia do multiverso. Nessa época os texto de Aristóteles tinham acabado de ser redescobertos e Grosseteste propôs um universo de nove esferas concêntricas que teriam se iniciado com um relâmpago de luz, empurrando tudo para fora a partir de um ponto em uma grande esfera.
“É claro que ele não percebeu que poderia haver muitos multiversos”, disse Tom McLeish, um físico na Universidade de Durham, na Grã-Bretranha. “Mas o que as pessoas daqui a 800 anos irão pensar também das nossas teorias? É com um pouco de humildade que se nota que estamos limitados pelo que podemos e o que não podemos ver.”
Para mais informações veja o artigo no NEW SCIENTIST.




