O astronauta, poema infantil de Odylo Costa, Filho

1 04 2009

foguete-saindo-da-terra

 

 

 

O Astronauta

 

                                   Odylo Costa Filho

 

 

Ia um astronauta

pelo céu sozinho

deixou seu foguete,

perdeu seu caminho.

 

Era tudo branco

  por dentro ou por fora –

porém não chorava,

porque homem não chora.

 

Pediu: — “Meu Senhor,

acabai com a Guerra,

mesmo que eu não possa

voltar para a Terra!

 

Foi Deus, que mandou

um anjo levar

o moço, na Páscoa,

de volta pro lar.

 

E exércitos de asas

vieram pelo ar

com palmas e rosas

a Guerra acabar.

 

 

 

 

 

 

 

Odylo Costa, Filho (MA 1914-  RJ 1979) – formado em direito, foi diplomata, ensaista, jornalista, cronista, novelista e poeta.

 

 

 

Obras:

 

Graça Aranha e outros ensaios (1934)

Livro de poemas de 1935, poesia, em colaboração com Henrique Carstens (1936)

Distrito da confusão, crônicas (1945)

A faca e o rio, novela (1965)

Tempo de Lisboa e outros poemas, poesia (1966)

Maranhão: São Luís e Alcântara (1971)

Cantiga incompleta, poesia (1971)

Os bichos do céu, poesia (1972)

Notícias de amor, poesia (1974)

Fagundes Varela, nosso desgraçado irmão, ensaio (1975)

Boca da noite, poesia (1979)

Um solo amor, antologia poética (1979)

Meus meninos e outros meninos, artigos (1981).

 

 

 

Outro poema de Odylo Costa, Filho neste blog:

 

Coelhinhos


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4 responses

1 04 2009
19 04 2011
Avatar de tadeu tadeu

foi legal este poema eu gostei e voce gostou

6 11 2011
Avatar de José Paraíba José Paraíba

Saudades da minha infância. Escolinha primária por volta do ano de 1985.

6 11 2011
Avatar de peregrinacultural peregrinacultural

Que bom que ele trouxe boas memórias!

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