Retratos de famílias brasileiras, no Dia dos Pais!

10 08 2025

Famílias

Luís Fernando Borgerth (Brasil, 1945)

acrílica sobre tela, 24 x 19 cm

 

 

 

Família, 1922

Lazar Segall (Lituânia-Brasil, 1889 – 1957)

aquarela sobre papel

 

 

 

Família na Praia, 1960

Emiliano Di Cavalcanti (Brasil, 1897-1976)

óleo sobre tela, 46 x 61 cm

 

Família

Omar Pellegatta (Itália-Brasil, 1925-2000)

óleo sobre tela, 50 x 40 cm

 

 

 

A família, 1925

Tarsila do Amaral (Brasil, 1886-1973)

óleo sobre tela, 79 x 102 cm

Coleção Particular, SP

 

 

 

A família, 2001

Reynaldo Fonseca (Brasil, 1925-2019)

óleo sobre tela, 80 X 100 cm

 

 

Nota: procurei na minha coleção de imagens de arte brasileira, retratos de pais e filhos.  Muito raros.  E dentre as representações de famílias, escolhi só aqueles que incluem a figura masculina. Há  muitos retratos de famílias sem uma figura masculina. A pintura, nesse caso, é verdadeira testemunha social da famílias brasileiras que sistematicamente, há muito  tempo, não contam com a figura paterna.  São chefiadas pela mãe.  Está mudando ainda bem.  Mas os pintores não mentem. 





Paisagens brasileiras…

1 06 2025

Paisagem, 1932

Tarsila do Amraral (Brasil, 1886-1973)

óleo sobre tela, 40 x 46 cm

 

 

Trem, 1987

Agostinho Batista de Freitas (Brasil,1927 – 1997)

óleo sobre tela, 48 x 68 cm





Soneto, João Xavier de Matos

10 02 2025

Operários, 1933
Tarsila do Amaral (Brasil, 1886-1973)
Óleo sobre tela, 150 x 205 cm
Acervo do Palácio do Governo do Estado de São Paulo

 

 

Soneto

 

João Xavier de Matos

 

Pobre ou rico, vassalo ou soberano,

Iguais são todos, todos são parentes;

Todos nasceram ramos descendentes

Do trono antigo do primeiro humano.

 

Saiba, quem de seus títulos ufano

Toma por qualidade os acidentes,

Que duas gerações há só dif’rentes

Virtude e vício: tudo mais é engano.

 

Por mais que afete a vã genealogia

Introduzir nas veias a natureza

De melhor sangue, do que Adão teria:

 

Não fará desmentindo a natureza

Que seja sem virtude a fidalguia

Mais que um triste fantasma da grandeza.

 

(1789)

 

João Xavier de Matos (Portugal, c. 1730-1789)





Hoje é dia de feira: frutas e legumes frescos!

11 09 2024

Vendedor de Frutas, 1925

Tarsila do Amaral (Brasil, 1886-1973)

óleo sobre tela, 108 x 84 cm

Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro

 

 

Baiana

Ivan da Silva Moraes (Brasil, 1936-2003)

óleo sobre tela, 99 x 81 cm





Flores para um sábado perfeito!

11 03 2023

Vaso de flores

[Ervilhas de cheiro]

Georgina de Albuquerque (Brasil, 1885-1962)

óleo sobre tela colada em madeira, 17 x 22 cm

 

Vaso com flores

Tarsila do Amaral (Brasil, 1886-1973)

Óleo sobre cartão, 35 X 27 cm





Flores para um sábado perfeito!

26 10 2019

 

 

Tarsila do Amaral,Vaso com Rosas,38 x 27 cm,crayon sobre papel,c. 1919, Reproduzido no Raisonné Tarsila do Amaral, volume II na pág.12, sob o registro D005.Vaso com Rosas, 1919

Tarsila do Amaral (Brasil, 1886 — 1973)

crayon sobre papel, 38 x 27 cm

Reproduzido no Raisonné Tarsila do Amaral, volume II na pág.12





Natal, poema de Heitor Moreira

19 12 2015

 

 

Tarsila do Amaral, 1940 - NatalNatal, 1940

Tarsila do Amaral (Brasil, 1886-1973)

 

 

Natal

 

Heitor Moreira

 

Era noite de gala. Nos silvedos
Rondavam pirilampos indiscretos.
E a luz desses notívagos insetos
Dançava iluminando os arvoredos.

 

Sonambulava a terra e os seus penedos,
Beijados por alíseos desinquietos,
Eram como castelos irriquietos
Pompeando a graça austera dos rochedos.

 

No estábulo da Fé, vagindo ao vento,
Nasce de ventre santo e imaculado
A afirmação cristã do pensamento…

 

E nascera Jesus, para as torturas
De sopesar, sustento desvairado,
As nossas irmanadas desventuras.

 

Em: Ritmos e Rimas, Heitor Moreira, Rio de Janeiro: 1950

 

Heitor Moreira

 

Obras:
Templos de Sonhos, poesia
Ritmos e Rimas, poesia, 1950





Eu, pintora: Tarsila do Amaral

21 07 2015

 

 

Tarsila do Amaral. Auto Retrato. 1923. Óleo sobre tela.73x60,5cm. MNBAAuto-retrato, 1923

Tarsila do Amaral (Brasil, 1883-1976)

óleo sobre tela, 73 x 60 cm

MNBA, Rio de Janeiro





Ruminando sobre famílias, texto de Andréa Pachá

23 11 2014

 

Tarsila do Amaral, A família, 1925, ost, 79x101,5cm Coleção Torquato Sabóis Pessoa, SPA família, 1925

Tarsila do Amaral (Brasil, 1886-1973)

óleo sobre tela, 79 x 101 cm

Coleção Torquato Sabóia Pessoa, SP

 

É uma pena que os reencontros nem sempre suscitam os sentimentos de que o tempo não passa. Festas de família, amigos e  parentes afastados pelo fluxo natural da vida costumam, de alguma maneira, resgatar o frescor da juventude e a carinhosa atividade quando vez ou outra se juntam compulsoriamente na maturidade. Não é rara a transformação de velório, antessalas de hospitais, missas e Natais em datas de celebração da saudade e de desejo de reviver momentos nos quais a única preocupação era compartilhar as mesmas alegrias e os mesmos prazeres.

 

É verdade que nem todas as famílias e nem todos os amigos traduzem esse desejo. Há os que a vida sepulta e afasta para sempre, roubando de cada um o pedaço de humanidade e do que temos de melhor na experiência de dar e receber amor.

Eu olhava os cinco irmãos, todos com mais de meio século de idade, se acomodando para o início da audiência e me perguntava em que momento eles perderam a intimidade que seguramente existiu, ainda que em uma longínqua infância. Brincaram de pique e de amarelinha? Mataram aulas em segredo? Foram cúmplices nas traquinagens e nos primeiros amores?

Não se olhavam com saudade e, exceto pelo gesto de Letícia que aos 53 anos buscava acolhida nos ombro de Lígia, a mais velha, pareciam estranhos ou, no máximo, conhecidos.  Aos 62 anos de uma vida que não deve ter sido fácil, Lígia parecia mãe da irmã caçula. Os três do meio eram homens. Fisicamente se pareciam bastante, tanto pelos traços marcantes quanto pelo destino duro que a vida lhes impôs.

A mãe morreu quando todos já eram maiores de idade. Na ausência do pai, cresceram como foi possível. Econômicos nas manifestações de carinho, tinham urgência de sair rapidamente do fórum, cada qual com o seu compromisso. ”

 

Em: Segredo de Justiça, Andréa Pachá, Rio de Janeiro, Agir: 2014, pp: 102-103, capítulo 21: Acerto sem contas.





Minutos de sabedoria — Marquês de Maricá

16 05 2014

 

 

 

tarsilado amaral-operarios-1933-ost, 150 x 205cm,acervo governo de sao pauloOperários, 1933
Tarsila do Amaral (Brasil, 1886-1973)
Óleo sobre tela, 150 x 205 cm
Acervo do Palácio do Governo do Estado de São Paulo

 

“Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto.”

 

 

MARQUES-DE-MARICA-2

 Marquês de Maricá