Minha profissão: Lucas Melo, radialista

8 06 2011

Lucas Melo

Esta é a décima-primeira entrevista da série: Minha Profissão.  Veja na coluna ao lado, a série de links para cada uma das entrevistas anteriores.

Perfil

Sou formado em Audiovisual pela Eca-Usp. Sempre gostei de televisão e percebi que fazer programas, além da piadinha, podia ser legal. Trabalhei uns anos na Mtv e agora sou assistente de direção do Legendários, da Rede Record.

Que tipo de trabalho você faz?

Assistência de direção é uma função que varia muito dependendo de onde e com quem você trabalha. Eu participo do levantamento de pautas e do desenvolvimento do roteiro de um dos quadros do programa, acompanho as gravações, tomando conta para que tudo o que planejamos seja realizado, opero câmera e vou com a matéria para a ilha de edição. Em televisão, normalmente as equipes não são gigantescas e todo mundo precisa ter noção de diferentes funções.

Você trabalha no campo de sua formação profissional ou trabalha numa área diferente daquela para qual estudou?

Trabalho na mesma área. A formação é bem generalista, até porque o audiovisual é um campo que ganhou bastante espaço nos últimos anos. Você pode trabalhar  em cinema, em televisão, em publicidade, em videoclipes, em canais corporativos, em projetos de internet, em conteúdo para celular ou em várias dessas ao mesmo tempo. Cada vez mais se tenta adaptar o conteúdo às diferentes mídias e desenvolvê-lo de um jeito diferente para cada um delas. Então, um programa de tv quer também ter uma presença interessante na internet (conteúdo exclusivo, por exemplo) e potencializar os seus jeitos de contar as histórias e de se relacionar com seu público.

Para o trabalho que você faz agora, o que poderia ter sido diferente no seu curso de formação?

Se o curso é bem abrangente, é difícil se aprofundar em muitos assuntos. Minha faculdade foi bem técnica e voltada à produção, mas acho que faltou desenvolver o transmídia, a história que não se prende à um jeito de veiculação, e também faltou mais incentivo à produção independente. Hoje é muito fácil gravar, as câmeras não são mais equipamentos caríssimos, celulares já oferecem uma captação bem boa e estamos mais flexíveis quanto à qualidade de imagem. Sendo assim, gravar com câmera de brinquedo ou com a webcam é aceito com uma escolha de linguagem, o que é demais. Já rolou um aumento na produção de vídeo, captar e publicar no Youtube é um processo muito simples e deve ser incentivado.

O que você faz para continuar a se atualizar?

Um dos jeitos é tentar consumir o máximo de clipes, vídeos, filmes, programas, shows, vlogs, webhits e séries possível. Nada muito diferente, é um rolê frequente no Youtube e o Google Reader bombando. Quando você começa a produzir conteúdo, muda muito o seu jeito de assistir também, você tá o tempo todo na função de crítico.

Você precisa usar alguma língua estrangeira frequentemente?

Eu não preciso com muita frequência, só quando aparece uma viagem pra fora do país. Mas, sem dúvida, é importante pelo menos o inglês, porque vez ou outra essas situações acontecem. Quem precisa produzir convidados gringos ou trabalha em empresas multinacionais, por exemplo, usa mais outros idiomas.

Que conselho daria a um adolescente que precisa decidir que carreira escolher?

Acho que temos que tirar esse peso do “carreira a escolher”, não dá para, antes da faculdade, ficarmos desesperadamente procurando o nosso dom que passou vários anos escondido. A noia do “tenho que descobrir” e do “tenho que acertar de primeira” não ajuda muito. A gente precisa dar espaço para pegar caminhos errados, mudar de ideia até descobrir o que mais interessa no momento, sem essa de previsão para o resto da vida. Quem pensa em produzir vídeo, para a inveja dos pretendentes a médico, tem a sorte de não esbarrar no “exercício ilegal da profissão”, dá pra criar e aprender pra caramba mesmo sem (ou antes de) entrar na faculdade.

Você tem um lugar na internet que gostaria de mostrar para os nossos leitores? Um blog, twitter?

www.quasefilme.com

Projeto de pequenos documentários sobre pessoas, que fiz junto com meu amigo Fernando Garrido

@lucasmelo_

o traço no final é chato, mas é que já existem outros Lucas Melo por aí.





Minha profissão: Suzana Valença, jornalista, assessora de imprensa

1 06 2011

Suzana Valença

Esta é a décima entrevista da série: Minha Profissão.  Veja na coluna ao lado, a série de links para cada uma das entrevistas anteriores.

Perfil

Sou uma pessoa tranquila e de bom humor. Gosto de ler, de ver filmes e de conversar com meus amigos. Gosto de procurar conhecimento e de aprender mais sobre história, ciência, curiosidades. Também adoro música.

Que tipo de trabalho você faz?

Sou jornalista e trabalho com assessoria de comunicação.

Você trabalha no campo de sua formação profissional ou trabalha numa área diferente daquela para qual estudou?

Trabalho naquilo que me formei. Entrei na faculdade de jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 2000 e me formei em 2004, nesse período, também estagiei por dois anos na Assessoria de Comunicação da UFPE. Hoje sou sócia da Signo Comunicação, que presta serviços de comunicação para grandes e médias empresas.

Para o trabalho que você faz agora, o que poderia ter sido diferente no seu curso de formação?

O curso de jornalismo não tinha nenhuma disciplina sobre assessoria de comunicação, assim como também não havia nenhuma aula com tópicos de gestão. Isso fez falta e são conhecimentos que fui adquirindo na vida prática da profissão.

O que você faz para continuar a se atualizar?

Logo antes de me formar fiz um curso sobre comunicação empresarial. Ultimamente tenho feitos cursos mais curtos sobre redes sociais, algo que nem existia ainda no meu tempo de faculdade, mas que agora é parte essencial do meu dia a dia de trabalho. Ler e pesquisar sempre é também muito importante para me manter atualizada.

Você precisa usar alguma língua estrangeira frequentemente?

Sim. Tenho tido várias oportunidades de usar o inglês para me comunicar com jornalistas de outros países. É algo que me deixa muito feliz pois, além de ser algo que preciso fazer no trabalho, me dá uma desculpa para usar meu inglês, conhecer pessoas e aprender mais sobre outros países.

Você tem um lugar na internet que gostaria de mostrar para os nossos leitores? Um blog, twitter? 

Legal. Meu twitter é @suzanavalenca. O site da minha empresa é www.signocomunicacao.com.br. Estamos no facebook em www.facebook.com/SignoComunicacao





Minha profissão: Mathias José dos Santos Neto, professor de história

23 05 2011

Mathias José dos Santos Neto

 

Esta é a nona entrevista da série: Minha Profissão.  Veja na coluna ao lado, a série de links para cada uma das entrevistas anteriores.

 

Perfil

Sou um jovem professor de História tentando, através do magistério, contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e humana, apesar dos obstáculos e das dificuldades que se apresentam nessa caminhada.

Que tipo de trabalho você faz?

Sou professor de História do município de Duque de Caxias (com alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental) e pelo Estado, lotado em Nova Iguaçu (com alunos do Ensino Médio).

Você trabalha no campo de sua formação profissional ou trabalha numa área diferente daquela para qual estudou?

Tenho Bacharelado e Licenciatura em História pela UFRJ e trabalho como professor há 7 anos.

Para o trabalho que você faz agora, o que poderia ter sido diferente no seu curso de formação?

Acredito que eu poderia ter tido um pouco mais de ênfase na área de Psicologia da Educação e suas consequências práticas em sala de aula. Mas, no Magistério, o maior aprendizado é sempre em sala de aula, na relação com o aluno.

 Mathias com algumas alunas.

O que você faz para continuar a se atualizar?

Busco me manter informado com leituras específicas da área de Educação, buscando conhecer a refletir sobre as novas tendências educacionais e pedagógicas. Também cursei uma Especialização em História da África pela UERJ, e cursei pós-graduação “latu sensu” em História do Brasil pós-1930 pela UFF. Acredito que o professor, ainda que com todas as dificuldades, tem obrigação de sempre tentar manter-se atualizado na sua área.

Você precisa usar alguma língua estrangeira frequentemente?

Somente em algumas leituras mais específicas (artigos estrangeiros, etc.), principalmente em inglês.

Que conselho daria a um adolescente que precisa decidir que carreira escolher?

Que escolha com o coração e a razão. Busque a profissão que mais tenha ligação com sua maneira de pensar. Analise as condições da profissão no mercado, não só no campo financeiro, mas que ofereça desafios e ao mesmo tempo, satisfação de poder realizar algo em que acredita e se identifica.

Você tem um lugar na internet que gostaria de mostrar para os nossos leitores? Um blog, twitter?

Ainda não. Mas penso sim em criar um blog onde se discutam temas como Educação, Política, História, Cidadania, etc. Por enquanto, falta tempo.

Mathias com colegas de trabalho.





Minha profissão: Fernanda Nunes, cientista social

27 03 2011

Fernanda Nunes

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Esta é a sétima entrevista com o título Minha profissão, que foca em jovens profissionais falando sobre suas preparações para exercerem as profissões que têm.  As anteriores incluem: bibliotecária, músico, empresária em comércio exterior, fotógrafo, analista de sistemas, designer industrial.

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Fernanda Nunes, cientista social—-

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Perfil

Sou formada em Ciências Sociais pelo CPDOC/FGV. Fui bolsista de iniciação científica (CNPq) nas pesquisas “A construção da favela carioca como destino turístico” e “Ações solidárias e o consumo de experiências: um estudo sobre o campo do ‘turismo voluntário’ no Rio de Janeiro“.

Que tipo de trabalho você faz?

O cientista social pode se especializar em três áreas de conhecimento (antropologia, sociologia e ciência política), estando apto a atuar como pesquisador e/ou professor.

Na condição de bolsista, desenvolvi o trabalho de campo em duas favelas cariocas (Rocinha e Pereira da Silva). Durante quatro anos, fiquei responsável pela observação participante, produção de diários de campo, bem como pela realização de entrevistas com diferentes personagens. Após a análise do material coletado, foram publicados artigos (nos quais fui co-autora) e um livro – “Gringo na Laje” (2009), da Prof.ªDrª. Bianca Freire-Medeiros.

 Atualmente, trabalho como assistente de pesquisa, na Fundação Getulio Vargas.  Minha função constitui-se, basicamente, em pesquisar em arquivos e fazer transcrições ou resumos a pedido dos coordenadores das investigações.

 

Você trabalha no campo de sua formação profissional ou trabalha numa área diferente daquela para qual estudou?

No momento, trabalho no campo de minha formação. Embora não desconsidere a minha experiência no âmbito das Ciências Sociais – devido ao meu interesse no desenvolvimento de outras pesquisas-, pretendo seguir carreira na área da saúde coletiva.

Para o trabalho que você faz agora, o que poderia ter sido diferente no seu curso de formação? Não digo para o trabalho que faço agora, mas sim, para o que penso em relação ao meu futuro: acredito que os professores deveriam indicar aos alunos algumas alternativas à carreira acadêmica.

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O que você faz para continuar a se atualizar? A intensa carga de leitura e a participação em congressos e seminários, tanto nacionais quanto internacionais, são imprescindíveis. Ademais, recomendo o ingresso em um programa de pós-graduação.

 

Você precisa usar alguma língua estrangeira frequentemente?

No meu atual trabalho, não. No entanto, nas pesquisas que envolviam favela, turismo e consumo fiz uso do inglês e, algumas vezes, do espanhol, para me comunicar (pessoalmente ou via email) com os meus “nativos”, ou seja, estrangeiros que eram “turistas” ou “voluntários”, nas favelas.

Que conselho daria a um adolescente que precisa decidir que carreira escolher?

Que converse com profissionais da sua área de interesse e que olhe a grade curricular dos cursos, geralmente, disponível no site das universidades.

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Você tem um lugar na internet que gostaria de mostrar para os nossos leitores? Um blog, twitter?

Não tenho nenhum site pessoal, mas recomendo o Scielo (http://www.scielo.org/php/index.php), que abrange uma infinidade de textos acadêmicos. E, para saber mais sobre turismo na favela, indico nosso artigo (online) publicado na Revista “Os Urbanitas”: http://www.aguaforte.com/osurbanitas7/Freire-MedeirosMenezes&Nunes.html





Minha profissão: Marcelo Valença, designer industrial

22 03 2011
Marcelo Valença.

Esta é a sexta entrevista com o título Minha profissão, que foca em jovens profissionais falando sobre suas preparações para exercerem as profissões que têm.  As anteriores incluem: bibliotecária, músico, empresária em comércio exterior, fotógrafo, analista de sistemas.

Marcelo Valença, designer industrial

Perfil 

Sou um cara tranquilo de mente irrequieta. Aprendo com pessoas, lugares, desafios. Sorrio bastante e falo ainda mais. Vivo música e design e gosto de aprender sobre tudo o mais.

Que tipo de trabalho você faz?

 Sou designer industrial, ajudo empresas e indústrias a melhorar ou conceber seus produtos ou serviços. Procuro sempre melhorar o modo como as pessoas se relacionam com os objetos e espaços e estes com a sociedade e o meio ambiente.

Trabalho para a Questto Design, tenho minha microempresa, a mvdesignbrasil e sou professor de computação gráfica no Istituto Europeo di Design.

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Você trabalha no campo de sua formação profissional ou trabalha numa área diferente daquela para qual estudou?

 Sou bacharel em Design do Produto, fiz a primeira metade da graduação na UFPE e a segunda na Belas Artes/SP. Também cursei Letras na UFPE.

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Para o trabalho que você faz agora, o que poderia ter sido diferente no seu curso de formação?

 Se tem uma palavra que bem define design e os designers é multidisciplinaridade. Você pode ser designer gráfico, industrial, de moda ou interiores e em cada uma destas carreiras precisará aprender sobre dezenas de outras áreas. Cada faculdade de design encontra um viés específico e é bom conhecer antes de fazer o curso.

Seja por eleger a técnica (materiais e processos fabris, softwres 3D, ergonomia), a criação (estética, sketch, rendering), a administração (gestão, marketing, branding) ou a sociedade (ecodesign, etnografia, sustentabilidade), dificilmente as escolas conseguem atingir essa multidisciplinaridade com ensino de qualidade em todas as áreas.

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Marcelo Valença no trabalho.


O que você faz para continuar a se atualizar?

 Leio muito e trabalho com dedicação. Mantenho a cabeça sempre em atividade e procuro aprender o máximo com cada novo projeto que participo. Sempre que possível faço cursos, atendo a palestras e workshops e participo dos concursos e exposições da área.

 Acredito que um bom designer deve ser curioso, observador e ter a cabeça aberta para novas informações e conceitos, sempre.

Você precisa usar alguma língua estrangeira frequentemente?

 Sim. Falo inglês fluentemente e sei um pouco de italiano, francês e espanhol, idiomas que uso em viagens e para contatos com clientes e fornecedores no exterior. Costumo ler livros e visitar sites estrangeiros diariamente e, por isso, considero o inglês essencial.

Que conselho daria a um adolescente que precisa decidir que carreira escolher?

 Procure conhecer o máximo sobre os cursos e as carreiras em que tens interesse, ouça os conselhos dos pais e professores, mas forma tua própria opinião antes de escolher.

Também não se preocupe em acertar de primeira. O ensino médio faz parecer que estamos tomando uma decisão para a vida aos dezessete anos, mas a coisa não é bem assim. Descubra teus talentos e procure uma carreira que te permita expandi-los e que te leve a conquistar teus sonhos.

Você tem um lugar na internet que gostaria de mostrar para os nossos leitores? Um blog, twitter?

Para quem quer conhecer um pouco mais sobre design, dois sites da gringa que recomendo: www.core77.com e www.yankodesign.com. No meu twitter posto indicações de livros, artigos da web ou eventos de design (@marcelov).





Minha profissão: Cris Bauer, analista de sistemas

15 03 2011

Cris Bauer

Esta é a quinta entrevista com o título Minha profissão, que foca em jovens profissionais falando sobre suas preparações para exercerem as profissões que têm.  As anteriores incluem: bibliotecária, músico, comércio exterior, veja links abaixo.

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Cris Bauer, analista de sistemas

Perfil

Mil caminhos a seguir e seguindo todos. OK, nem sempre os caminhos são compatíveis, mas não perco um único cruzamento! Para aqueles que acreditam, uma perfeita geminiana.

 Que tipo de trabalho você faz?

Sou Analista de Sistemas e trabalho com sites para internet e produtos voltados para Telefonia Celular, como jogos, promoções, etc. Há pouco abri uma loja de perfumaria e presentes personalizados. Uma forma de não virar uma “nerd’.

Você trabalha no campo de sua formação profissional ou trabalha numa área diferente daquela para qual estudou?

Sim!  Me formei em Ciência da Computação e em Comunicação Social. A junção dos dois cursos é meu diferencial no meu trabalho, pois consigo fazer a interface entre a área de tecnologia e todas as outras áreas – marketing, comercial, jurídico e principalmente, o cliente externo.

Também escrevo para um jornal local e até mesmo para a loja, os cursos me ajudaram bastante. Consegui bastante noção administrativa, de logística, desembaraço para lidar com os clientes. Com isso, basta liberar a criatividade.

Para o trabalho que você faz agora, o que poderia ter sido diferente no seu curso de formação?

Difícil dizer,  pois eu já trabalhava na área durante o curso de Computação, então eu mesma ia “escarafunchando” tudo o que eu achava interessante.

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O que você faz para continuar a se atualizar?

Estou sempre em contato com várias pessoas de diversas empresas acompanhando todas as novidades. Leio bastante revistas, blogs, sites especializados.

Você precisa usar alguma língua estrangeira frequentemente?

Inglês! A tecnologia está realmente integrada em todo o mundo e um único projeto engloba equipes de vários países. Espanhol tem sido um grande diferencial.

Que conselho daria a um adolescente que precisa decidir que carreira escolher?

Primeiro preste atenção na área que realmente goste. Nada pior do que tentar trabalhar com algo que não gostamos. Segundo lugar, tenha calma e não se entusiasme com as “profissões da moda”. Estude com carinho o mercado de trabalho e as perspectivas de crescimento, levando em conta a região onde mora e sua disponibilidade/vontade de se mudar ou não.

Você tem um lugar na internet que gostaria de mostrar para os nossos leitores? Um blog, twitter?

Tenho um blog que anda meio abandonado, mas onde escrevo de vez em quando.

www.crisb.zip.net

Também estou no Twitter, mas uso mais para informações informais

@crisbauer

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Veja outras profissões: 

BIBLIOTECÁRIA 

MÚSICO 

COMÉRCIO INTERNACIONAL

FOTÓGRAFO





Minha profissão: Inácio Moraes, fotógrafo

10 03 2011

 

Inácio Moraes 

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Esta é a quarta entrevista com o título Minha profissão, que foca em jovens profissionais falando sobre suas preparações para exercerem as profissões que têm.  As anteriores incluem: bibliotecária, músico, comércio exterior, veja links abaixo.

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Perfil

Me chamo Inácio Moraes, sou formado em Cinema e me especializei na área da Fotografia.  No início de minha carreira, atuei como assistente e operador de câmeras. Atualmente, me dedico à fotografia estática, trabalhando na cobertura de eventos, programas e peças publicitárias diversas.
 

Que tipo de trabalho você faz?

Meu trabalho consiste em capturar instantâneos que  melhor representem o assunto fotografado. A profissão de fotógrafo exige muita paciência, criatividade e bom relacionamento com clientes, modelos e envolvidos na ocasião do registro fotográfico. A carreira tem algumas áreas de especialização: fotojornalismo (minha paixão); moda; produtos; arquitetura; paisagem; esportes; eventos (casamentos, aniversários, exposições…)

 
Você trabalha no campo de sua formação profissional ou trabalha numa área diferente daquela para qual estudou?

Não exatamente. Possuo formação de cineasta, e estou apto a atuar nos diversos setores que envolvem uma produção cinematográfica ou televisiva. No entanto, meus interesses pessoais me carregaram para a fotografia, que no cinema é muito mais ampla e elaborada. Inclusive, aconselho todos os fotógrafos que se interessarem a procurar um bom curso de Direção de Fotografia para cinema.

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Para o trabalho que você faz agora, o que poderia ter sido diferente no seu curso de formação?

 
Sem dúvida a falta de investimentos técnicos e a ausência de um plano de inserção no mercado de trabalho. A universidade não oferecia aos alunos nenhum tipo de programa para encaminhá-los ao núcleo profissional e para ajudá-los nas escolhas de suas especializações.
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Trigêmeos, fotografia Inácio Moraes.

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O que você faz para continuar a se atualizar?

 
A internet tem sido minha ferramenta de estudo, e acredito que seja o melhor caminho para a profissão. A interatividade que a internet dispõe facilita o aprendizado técnico, no entanto a teoria ainda está muito bem guardada nos livros de grandes mestres da Luz.  Um ótimo site técnico: www.dpreview.com
 
 
Você precisa usar alguma língua estrangeira frequentemente?
 

Dificilmente utilizo outro idioma, mas, aos que possuem outra língua fluente, há um amplo mercado de trabalho em navios, para cobrir viagens pela costa brasileira e no exterior. O salário varia entre 1,200 e 3,000 dólares e os contratos costumam ser de 6 meses.
 
Que conselho daria a um adolescente que precisa decidir que carreira escolher?

Converse com profissionais atuantes e, caso façam uma escolha equivocada,  NÃO TENHAM MEDO de redirecionar sua carreira.
 

 Você tem um lugar na internet que gostaria de mostrar para os nossos leitores? Um blog, twitter?

Para um fotógrafo é indispensável manter um site com portfólio online: www.flickr.com/inaciomoraes
 Twitter: @inacio_moraes

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Veja outras profissões: 

BIBLIOTECÁRIA 

MÚSICO 

COMÉRCIO INTERNACIONAL





Minha profissão: Letícia Vieira, empresária, comércio internacional

1 03 2011

 

Letícia Vieira

Esta é a terceira entrevista com jovens profissionais falando sobre suas preparações para exercerem as profissões que têm.  As anteriores incluem: bibliotecária, músico.

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Letícia Vieira, empresária, comércio internacional

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Perfil

Sou uma pessoa observadora, criteriosa e metódica. Prezo por organização, rotina, questões e assuntos objetivos.  Falo pouco e rápido.  Sou reservada, mas bem humorada. Penso bastante. Me interesso pelo próximo. Ouço muito as histórias e experiências dos outros.  Busco a serenidade e meu equilíbrio pessoal.

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Que tipo de trabalho você faz?

Trabalho com comércio internacional executando a intermediação e negociação de compra e venda de produtos e commodities no mercado exterior atuando direta e diariamente no contato com compradores e fornecedores.

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Você trabalha no campo de sua formação profissional ou trabalha numa área diferente daquela para qual estudou?

 

Sim.  Atuo na área de comércio exterior.  Me formei na Universidade Estácio de Sá em Relações Internacionais em dezembro de 2000 e dois meses depois ingressei no curso de MBA (Master of Business Administration) de Comércio e Finanças Internacionais da FGV ( Fundação Getúlio Vargas) já em 2001.

Atualmente  tenho minha própria companhia — com um sócio — uma empresa de agenciamento ao comércio exterior aqui no Rio de Janeiro, chamada Southern Pride Comércio Internacional, onde assistimos  principalmente aos vendedores de açúcar, minério de ferro, uréia,  assim como intermediamos investimentos em grandes projetos imobiliários no Brasil.

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Para o trabalho que você faz agora, o que poderia ter sido diferente no seu curso de formação?

Acredito que se à época houvesse um escritório modelo ou uma empresa Junior (hoje bastante comum na maioria das Universidades), muitos de nós profissionais da área poderíamos ter exercitado na prática o que de fato acontece nas negociações.  As dificuldades nos trâmites documentais, nas legislações, nos modos de pagamentos , nas obrigações e deveres de cada parte.  Assim pouparíamos tempo, evitaríamos grandes erros e certamente haveria mais confiança na tomada de decisões.  Aprendemos muito na teoria e pouco na prática…  Ah, muitos podem estar se questionando: mas e o estágio, não exerce esta função?  Acontece que nem sempre ao estagiário é dado a chance de participar efetivamente da realização de um negócio.  Por não ter experiência, alguns passam meses realizando serviços que não condiz em com a carreira que querem seguir, no máximo aprendem a preencher documentos básicos que para tal função não precisa ser Bacharel em R.I ou em Comércio Exterior.

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Armazém de açúcar no porto de Santos, Foto: UOL

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O que você faz para continuar a se atualizar?

Pesquisas na internet diariamente em sites de informação e atualização sobre preço, quantidade, produção e condições de pagamentos no mundo das commodities.  Acompanhar o que dita o mercado internacional é fundamental. Da mesma forma que o contato, a parceria e a troca de informações de quem trabalha e possui experiência no ramo há décadas também é essencial.

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Você precisa usar alguma língua estrangeira frequentemente?

Sim. Inglês e Espanhol.

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Que conselho daria a um adolescente que precisa decidir que carreira escolher?

Não acredito em carreiras promissoras, profissões do futuro…  Não aconselharia ninguém a decidir por uma determinada profissão porque leu em algum lugar ou ouviu dizer que esta será a profissão do futuro e, por conseguinte, dará muito dinheiro.  Acredito que na hora da escolha é preciso ter bom senso,vontade, interesse, e principalmente conhecimento suficiente para saber e entender o que faz tal profissional da área que o adolescente escolher.  Pesquisar bastante e ouvir algumas opiniões de quem trabalha na área seria interessante.

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Você tem um lugar na internet que gostaria de mostrar para os nossos leitores?  Um blog, twitter?

Eu tenho Orkut mais por pressão e imposição de amigos e familiares. Não sou muito de investir em redes sociais.  De repente até deveria… Mas ainda não estou convencida.

E blog… Acho que precisaria ter muita imaginação para postar coisas interessantes.  E eu não tenho.  Infelizmente.

Mas posso deixar meu email pessoal para quem quiser fazer contato comigo nvieira.let@gmail.com.

Estou aberta a troca de experiências profissionais,  informações,  indicações de filmes e viagens e de receitas culinárias (rsrsrs).

O endereço da minha companhia é: www.southernpride.com.br





Minha profissão: Guilherme Sampaio, músico / empresário

24 02 2011

Guilherme Sampaio

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Esta é a segunda entrevista da série: Minha Profissão.  Veja na coluna ao lado, a série de links para cada uma das entrevistas.

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Guilherme Sampaio, músico

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Perfil

Um cara quieto com a mente a mil, sempre pensando em como melhorar algo ou criar algo novo.  Sorridente e com limites expandidos, mas não os ultrapasse! Muito prazer!

1 – Que tipo de trabalho você faz?

Sou músico, empresário e produtor da banda AUMUMANA e tenho uma empresa de desenvolvimento web focado em soluções para redes sociais e música.

2 – Você trabalha no campo de sua formação profissional ou trabalha numa área diferente daquela para qual estudou?

Sim!  Me formei na escola de música Villa Lobos na mesma época que me formei em Informática pela PUC-RJ.  Depois fiz uma pós em Arte e Filosofia e em Gerência de Projetos, ambos no CCE, também na PUC-RJ.

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3 – Para o trabalho que você faz agora, o que poderia ter sido diferente no seu curso de formação?

Gostaria de ter tido um pouco mais de aulas relativas ao mercado ou como gerenciar pessoas e empresas.

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 Aumumana

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4 – O que você faz para continuar a se atualizar?

Estudo muito tudo, sigo vários blogs e também no Twitter.  Leio alguns livros, apesar de ter diminuído com todo esse fluxo da Internet. E também procuro estar sempre na ativa, tocando e desenvolvendo tudo que me vem à cabeça.

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5 – Você precisa usar alguma língua estrangeira frequentemente?

Inglês! O tempo todo, a maioria das pessoas que tenho contato são gringas, então…

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6 – Que conselho daria a um adolescente que precisa decidir que carreira escolher?

Vai com calma!  Eu estava na pressão da escolha e ia fazer Desenho Industrial.  Na última hora acabou surgindo o curso de Informática na PUC e eu acabei indo parar nele.  Hoje estou muito feliz com minha decisão.  Em qualquer curso você vai encontrar coisas que não gosta, mas só indo até o final que você vai terminar, então, mãos a obra e não desista!

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7 – Você tem um lugar na internet que gostaria de mostrar para os nossos leitores? Um blog, twitter?

Eu não tenho nada pessoal, apesar de comandar todas as contas e sites dos meus empreendimentos pessoalmente.  Em ambos os sites vocês podem encontrar as redes sociais em que tenho presença. Divirtam-se!

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AUMUMANA: http://aumumana.com            (Muito som!)

Arquitetura Abstrata: http://arqabs.com     (Tecnologia Web!)





Minha Profissão: Letícia Alves, bibliotecária

20 02 2011

Letícia Alves

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Iniciamos hoje  a série de postagens com jovens profissionais.  São pequenas entrevistas que têm como objetivo auxiliar aqueles que precisam tomar uma decisão sobre a profissão a seguir.  Muitos  leitores deste blog estão no processo de considerar o que fazer, como planejar o futuro.  Estas entrevistas, esperemos, irão nos lembrar das diversas possibilidades que cada um tem. 

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Letícia Alves, bibliotecária

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Perfil:

Sou uma pessoa sempre ávida por novidades, inquieta e por isso me canso rapidamente da rotina. 

Que tipo de trabalho você faz?

Eu catalogo mapas e plantas de Arquitetura, disponibilizando esses materiais para consulta via catálogo da biblioteca na Internet e nos terminais locais. Atendimento ao usuário, orientação de pesquisa e normalização de trabalhos científicos.

Você trabalha no campo de sua formação profissional ou trabalha numa área diferente daquela para qual estudou?

Sim, eu trabalho no campo em que me formei. Me formei em Biblioteconomia na Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2004 e defendi meu mestrado na mesma instituição em 2009. Atualmente, sou bibliotecária na Escola de Arquitetura da UFMG.

Para o trabalho que você faz agora, o que poderia ter sido diferente no seu curso de formação?

À época do meu curso seria necessário o aprendizado do formato MARC (ferramenta internacional de intercâmbio de informação entre sistemas de dados), além do estudo de materiais especiais como os mapas que trabalho atualmente. Mas tive notícias que na nova grade curricular do curso de Biblioteconomia da UFMG já contempla essas duas deficiências que apontei.

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O que você faz para continuar a se atualizar?

Leio artigos científicos da área, livros, sites da internet e procuro participar de cursos de aperfeiçoamento ministrados pela própria universidade para os bibliotecários do sistema de bibliotecas da UFMG.

Você precisa usar alguma língua estrangeira freqüentemente?

Sim. Francês, Inglês e Espanhol.

Que conselho daria a um adolescente que precisa decidir que carreira escolher?

Ter em mente o que gosta de fazer, perspectiva de atuação no mercado, e atualização constantes mesmo enquanto estiver estudando. Escolher mesmo o que gosta, pois escolher a profissão da moda ou por dinheiro não é a melhor solução.

Você tem um lugar na internet que gostaria de mostrar para os nossos leitores? Um blog, twitter?

Meu twitter é @leticialves, lá eu posto de tudo inclusive nada de interessante também, ou digamos, não científico.

E tenho um blog que pode ser considerado pessoal, onde posto sobre coisas do cotidiano, filmes, músicas, poemas e afins.

O endereço dele é: http://tempestade-jesuisentraindechercher.blogspot.com/