Sem título [Natureza morta]
Durval Pereira (Brasil, 1918- 1984)
óleo sobre tela, 74 x 92 cm
Peixes e bowl chinês, década de 1940
Evilásio Lopes (Brasil, 1917 – 2013)
óleo sobre tela, 48 x 58 cm
Sem título [Natureza morta]
Durval Pereira (Brasil, 1918- 1984)
óleo sobre tela, 74 x 92 cm
Peixes e bowl chinês, década de 1940
Evilásio Lopes (Brasil, 1917 – 2013)
óleo sobre tela, 48 x 58 cm
Natureza morta com peixes, 1940
Paulo Rossi Osir (Brasil, 1890-1959)
óleo sobre madeira, 29 x 39 cm
Peixes
Tadashi Kaminagai (Japão-França, 1899-19820
óleo sobre tela, 50 x 60 cm
Natureza morta com pescado, ovos e limão
Fernando P. [Fernando Clóvis Pereira] (Brasil, 1917-2005)
Óleo sobre tela, 37 x 54 cm
Natureza morta, 1956
Emiliano Di Cavalcanti (Brasil, 1897- 1976)
óleo sobre tela 45 x 60 cm

Não encontrei o nome desse peixe em português, o que usei é uma tradução minha. Alguém sabe como se chama? Em latim, é conhecido como Ostracion cubicus. Quando jovem parece uma caixinha amarela de bolinhas pretas (isso me lembra aquela música “Yellow Polka-dot Bikini”). Mas muda de cor, quando fica mais velho… o amarelo vai se apagando… Uma foto abaixo mostra um espécime mais velho.
Ele é natural dos lugares longínquos para nós brasileiros: oceanos Pacífico e Índico. Come algas, esponjas, crustáceos, moluscos e pequenos peixes. E tem uma maneira interessante de se defender, quando precisa, solta uma proteína líquida, venenosa para outros peixes. Não vive em cardumes, é solitário.
Mas… vejam bem, em 2006 foi musa inspiradora de um carro da companhia Mercedes Benz — Carro Biônico.
Espécime mais velho.
Pato Donald vai pescar, ilustração de Walt Disney.
Na pesca, era o Chico Armando
o maior…pescava aos feixes…
até que o pesquei…pescando
num Entreposto de Peixes…
(João Freire Filho)
Ilustração: Blanche Wright
Depois de quase um ano de uma pequena descoberta feita por um aluno australiano de 15 anos sobre a memória dos peixes, sua descoberta ganha finalmente maior peso, com pesquisa adicional que acabou de ser anunciada ontem. Esta notícia dos pesquisadores do Instituto de Tecnologia Technion, em Israel, veio corroborar as observações feitas por Rory Stokes e noticiadas no mundo de língua inglesa em fevereiro de 2008.
Este adolescente, que fez pequenos experimentos num aquário caseiro, conseguiu demonstrar na época que os peixes kinguios têm muito mais do que três segundos de memória. Este era, até então, o número que se acreditava verdadeiro para a duração da memória nestes peixinhos vermelhos de aquário, também chamados no Brasil de véu de noiva.
Aluno da Escola de Matemática e Ciências, em Adelaide, Austrália, Rory Stokes, foi inspirado pelo professor de ciências Dr. Culum Brown, que apresenta um programa na televisão australiana. Dono de um aquário, seu experimento se baseou em colocar uma pequena luz no aquário e depois alimentava o peixe, que logo aprendeu a associar a luz à comida e conseguiu guardar esta informação por pelo menos seis dias.
Ontem, no entanto, as pesquisas sobre a memória dos peixes deram um grande passo à frente quando pesquisadores em Israel, anunciaram que haviam treinado peixes jovens, associando um som reproduzido por um alto-falante com o momento da alimentação. Cada vez que o som específico era reproduzido, os animais retornavam para a alimentação. Após um mês de treinamento, os peixes foram liberados para o mar, onde foram deixados à sua própria sorte.
Em um período entre quatro e cinco meses após a liberação, quando os peixes tinham se tornado adultos e prontos para a comercialização, o som foi tocado novamente e os animais retornaram.
Os efeitos desta descoberta da memória dos peixes poder ser mantida por pelo menos cinco meses são de grande valia para baixar os custos da piscicultura.
Para maiores informações veja o artigo no portal Terra.
Cientistas japoneses e ingleses publicaram fotos e um vídeo de peixes descobertos a profundidades nunca antes exploradas. Um grupo de peixes, conhecidos como LIPARÍDEOS foram registrados em imagens a aproximadamente 7.700 m abaixo do nível do mar, no oceano Pacífico, no Trench japonês [cânion submerso no mar do Japão].
Comumente chamados de peixes-girinos, caramujos marinhos ou lesmas-marinhas, os liparídeos apresentam muitas adaptações para poderem viver com uma pressão aquática tão grande e a escuridão do meio ambiente.
Estes peixes não têm espaço para ar no corpo. Resultado: a pressão aquática não os afeta. No entanto sabemos que nesta profundidade impulsos elétricos não podem ser transmitidos para as células nervosas ou músculos. Estes peixes então devem ter adaptações de nível molecular e de ultra-estrutura que não são perceptíveis para nós. A esperança é um dia podermos pescar estes espécimes.
Apesar de não haver luz nesta profundidade, estes peixes têm olhos, que são localizados na parte frontal da cabeça, disse Monty Priede, diretor do Oceanlab da universidade de Aberdeen na Escócia, que dirige a pesquisa. Eles devem usar os olhos para captar bioluminescência – que são relâmpagos de luz produzidos por animais nesta profundidade. As luzes das nossas câmeras são tão fortes que eles não conseguem detectar. Então podemos dizer que a concepção de ver que nós temos, eles não têm. Para nós é como se fossem cegos. Eles são capazes de caçar e comer, por exemplo, camarões, mas eles o fazem percebendo vibrações na água.
National Public Radio, Washington DC, 11/10/2008
Para o vídeo destes peixes, clique AQUI.
Para o artigo inteiro da NPR, clique AQUI.
Peixe
O peixinho prateado
no aquário sempre vejo!
Bem me fita, o assanhado,
só querendo me dar beijos.
Sua boca um “oi” miúdo
vai dizendo e isso é bom,
só o peixe, neste mundo,
fala “oi”, sem soltar som.
Maria da Graça Almeida
Maria da Graça Almeida – Pindorama, SP. Escritora, poetisa, professora, pedagoga e formada em Educação Artística.
Obras: –
Espelho
Poesias Sem Mistério
A Graça que o bicho Tem
Que traça sem graça
Mitos do folclore
A Menina da janela
O Cuco Maluco
O besouro