Natureza maravilhosa — lagartixa-leopardo

7 08 2013

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A lagartixa-leopardo [Eublepharis macularius], que também é conhecida, osga-leopardo, ou geco-leopardo é um réptil da família Gekkonidae, originário do Oriente Médio (Paquistão, Afeganistão e Irã) e da Índia e chega a medir entre 22 a 27 cm.  Alimenta-se de insetos.

Fonte: Carnivora Forum





Natureza Maravilhosa — sapo dos olhos grandes

29 07 2013

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O sapo de olhos grandes (Leptopelis vermiculatus) é uma espécie encontrada em áreas de floresta na Tanzânia, na África. Foto: wikipedia.





Natureza maravilhosa — gafanhoto arco-íris

25 07 2013

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Gafanhoto Arco-íris [Dactylotum bicolor] é uma espécie de gafanhoto, encontrado em pradarias, desertos e pastagens do oeste dos Estados Unidos da América, sul do Canadá e norte do México.

(Fonte: Eric Eaton, 2010)




O bem-te-vi, poema de Reynaldo Valinho Alvarez

18 02 2013

Pássaros na cidade AliceMartinPássaros na cidade, ilustração de Alice Martin.

Bem-te-vi

Reynaldo Valinho Alvarez

Amo tanto esses pássaros da rua,

que vivem como vivo na fumaça,

protagonistas da paisagem baça.

Respiram, como eu próprio, esta mistura,

feita do que há de pior nas criaturas.

No ar, há certo escândalo na graça

com que apesar de tudo, ainda cantam.

O pássaro que passa ara seu vôo

com precisão estética e ultrapassa

o meu próprio desejo de ser livre.

Que preço tem a liberdade? Certo,

o bem-te-vi da esquina, empoleirado

numa antena prosaica, sabe mais

do que posso saber, já que não vôo.

Em: Galope do Tempo, Reynaldo Valinho Alvarez, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro: 1997, p. 79.





Lorenzo Durán, arte com natureza

17 02 2013

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Lorenzo Durán Manuel Silva nasceu em Cáceres em 1969.  Hoje vive em  Guadalajara, próximo a Madri, capital da Espanha.  Depois de tentar várias formas de expressão artística,  desenvolveu uma técnica especial,  semelhante à usada  há séculos no Oriente e também na Europa central, de recorte de papel, para produzir trabalhos em folhas secas, de grande minúcia.

http://www.naturayarte.es

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Lorenzo Duran, article-2219024-158B24BE000005DC-216_966x611Lorenzo Durán.




Foto do dia

8 02 2013

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Um caracol e uma lagarta se encontram em  Batam, Indonesia

Foto: Shikhei Goh / Barcroft Medi

Não resisti hoje, quando vi essa foto no jornal inglês The Telegraph.  Tinha que mostrar a todos vocês.  Achei espetacular.  A natureza é muito bela, e os bons fotógrafos nos ajudam a desfrutá-la ainda mais.





Uma verdadeira história de re-nascimento, para nos alegrar nessa Páscoa!

6 04 2012

Quatro dos dezoito patinhos zarros de Madagascar, nascidos em cativeiro.

Dezoito patinhos, filhotes de zarros, os patos selvagens mais raros do mundo, nativos de Madagascar e em processo de extinção, nasceram ontem em um centro de reprodução em cativeiro, onde estão sendo monitorados. Com esse pequeno número de filhotes, cientistas deram um passo incrível para a recuperação da espécie, já que com esta “explosão populacional”, aumenta-se em 30% toda a população mundial conhecida, do gênero Aythya innotata, hoje  reduzida a 60 patos adultos.

No final dos anos 90, cientistas acreditavam que os zarros de Madagascar estivessem extintos.  No entanto, alguns espécimes foram redescobertos em 2006, depois que uma expedição ao Lago Matsaborimena – também conhecido como Lago Vermelho – revelou a existência de 22 zarros.  Só 22 desses patos cor de canela que pareciam livres na natureza.

Os grupos Wildfowl and Wetlands Trust e Durrell Wildlife Conservation Trust, que coordenaram o projeto de reprodução, disseram que esse tipo de iniciativa pode salvar as espécies em extinção.  As duas entidades de conservação da natureza lançaram uma missão de emergência para garantir a sobrevivência da espécie em 2009. O objetivo era coletar ovos para começar um programa de reprodução em cativeiro. Eles pegaram 24 ovos dos ninhos do Lago Matsaborimena. Inicialmente os ovos foram sendo chocados dentro de uma banheira de hotel, enquanto o centro de reprodução estava sendo construído em Antsohihy, na ilha próxima da costa da África.

Os filhotes que nasceram nestas condições inusitadas agora estão dando à luz a sua primeira ninhada. “Estes patinhos representam um passo incrível na luta para salvar os zarros da extinção“, diz o biólogo Glyn Young, da Durrell Wildlife Conservation Trust.

Ambientalistas dizem que a espécie continua a ser extremamente vulnerável à extinção de eventos únicos como a poluição ou surto da doença.

Dr. Glyn Young, um biólogo de conservação com Durrell Wildlife Conservation Trust, um dos parceiros no programa de melhoramento, disse: “Sete anos atrás, as pessoas pensavam que este pássaro já estivesse extinto, mas a descoberta de uma população pequena e agora a chegada desses patinhos levou a esperança real de que as aves possam um dia voltar à natureza novamente.”

O projecto de conservação, que também envolve o Wildfowl e Wetlands Trust (WWT), o Fundo Peregrine, Asity Madagascar e o governo de Madagáscar, estuda a população selvagem de zarros para entender por que ela está em declínio e onde seria o melhor lugar para liberar o grupo de criado em cativeiro.

Entre as preocupações dos cientistas  está a taxa de sucesso muito baixa de reprodução, quando deixados à natureza, por exemplo, no Lago Matsaborimena, o último lugar natural e selvagem onde eles se congregaram.

Peter Cranswick, diretor de recuperação de espécies em WWT, disse: “Embora Lake Matsaborimena seja o último esconderijo para os patos, está longe de ser ideal como um habitat.  Nossas investigações iniciais sugerem que há pouco alimentoe isso pode ser responsável pela baixa sobrevivência dos patinhos, nascido no lugar. Na verdade, eles estão morrendo de fome”

Cranswick disse que a equipe havia identificado alguns lagos onde as condições físicas eram potencialmente boas  como lugares reprodutores para os zarros.  Mas como acredita-se que a pesca  seja um fator responsável pelo declínio da população de patos zarros  e as comunidades locais dependem da pesca, o sucesso de um esquema de reintrodução dos patos à natureza depende de apoio local, das comunidades e de se encontrar uma solução que beneficie a moradores e aos pássaros.

Fontes: Terra, The Daily Mirror





Um vídeo da natureza, vejam que beleza!

19 03 2012








Filhotes fofos — Panda

4 09 2011

O filhote de panda gigante Fu Hu (que significa tigre com sorte) comemorou seu primeiro aniversário no zoológico de Viena, na Áustria. Ele nasceu no próprio zoológico no dia 23 de agosto de 2010. Em seu aniversário, ganhou caixas recheadas de legumes.

Os pais de Fu Hu são um casal de pandas emprestados da China que chegaram à Áustria em 2003 e devem ficar no zoo por mais dois anos. Ao nascer, o panda pesa apenas cerca de 300g, mas quando adulto, ele chega a 90 kg e 1,5 m de altura. O panda gigante é uma espécie sob forte risco de extinção. Sua maior ameaça é a caça ilegal.

Fonte: Terra

 





Estudando a população dos pássaros por seus cantos

9 12 2009

 

Ilustração Milo Winter, década de 1930.

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Como qualquer observador de pássaros poderia dizer, na floresta, ouvir o canto das aves é mais fácil do que avistá-las. Agora, dois cientistas desenvolveram um sistema para estimar a densidade das populações de pássaros ao gravar suas canções com um conjunto de microfones.

O método oferece uma alternativa à forma mais comum de estimar as densidades populacionais de pássaros: o ouvido humano. Ouvintes humanos são empregados com frequência em estudos sobre pássaros, mas o trabalho deles fica bem aquém da perfeição, diz Murray Efford, da Universidade de Otago, em Dunedin, Nova Zelândia. Um problema especial, segundo ele, é que “não somos muito bons em estimar a que distância está a origem de um som“.

Efford e Deanna Dawson, do Serviço de Levantamento Geológico dos Estados Unidos (USGS), em Laurel, Maryland, desenvolveram um método que envolve o uso de múltiplos microfones espalhados pela mata. Ao gravar os pássaros em diversos lugares simultaneamente, os pesquisadores podem estimar a “impressão acústica” deixada por cada pássaro – ou seja, a área em torno dele na qual seu canto pode ser ouvido.

A dimensão dessa impressão acústica depende de parâmetros como o barulho dos pássaros e as propriedades acústicas da floresta. Assim, Efford e Dawson precisam tentar diferentes valores para esses parâmetros até que encontrem uma boa comparação com os dados registrados pelos microfones. Ao final do processo, os pesquisadores se tornam capazes de estimar a densidade da presença de pássaros sem que seja necessário determinar a localização dos pássaros ou conhecer a extensão da floresta.

Os cientistas experimentaram esse método com um pássaro conhecido como mariquita-de-coroa-ruiva (Seiurus aurocapilla), que vive no Refúgio de Pesquisa de Patuxent, perto de Laurel, Maryland. Apenas as mariquitas macho cantam, e a técnica permitiu estimar sua densidade em cerca de um pássaro macho a cada cinco hectares.

As constatações parecem confirmar estimativas computadas com base na captura de filhotes de pássaros por meio de redes. Além disso, os pesquisadores descobriram que a nova técnica oferecia mais precisão do que o método de captura com redes. O trabalho deles foi publicado na versão online da revista Journal of Applied Ecology.

Efford e Dawson afirmam que o método poderia ser usado para estimar as densidades de outros animais difíceis de localizar visualmente, entre os quais baleias e golfinhos. Len Thomas, um especialista em estatísticas ecológicas da Universidade St. Andrews, na Escócia, por exemplo, já está empregando método semelhante como parte de um esforço para monitorar as baleias minke (Balaenoptera acutorostrata) por meio dos sons que elas produzem.

Ilustração Maurício de Sousa.

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O número de baleias dessa espécie avistadas no Pacífico é muito baixo, mas os machos da espécie produzem um som grave e muito característico que poderia ser capturado por hidrofones e possibilitaria determinar sua impressão acústica, como acontece com os pássaros.

No entanto, Thomas afirma que o método desenvolvido por Efford e Dawson só permite contemplar parte do quadro para as populações de baleias minke. O método estima apenas a densidade de sons, não de animais, e no caso das baleias a incerteza quanto à porcentagem de machos que emitem sons e quanto à frequência com que o fazem torna difícil extrapolar desses registros uma estimativa para a densidade populacional.

Efford acrescenta que a nova técnica funcionará melhor no caso de animais que produzem sons repetitivos e em volume constante. Isso significa que ela deve ser especialmente útil para estimar as densidades populacionais de outras espécies de pássaros. “Muitos pássaros repetem o mesmo canto vezes sem conta, de forma persistente e monótona“, ele disse.

A monotonia parece ter incomodado Efford, que teve de ouvir o cântico das mariquitas repetidamente para o estudo. “É um chamado especialmente insistente e irritante“, ele admite.

TEXTO: Emma Marris, para revista Nature.

Tradução: Paulo Migliacci ME

Fonte: Portal Terra