Boa vizinhança, 1968
Antonio Henrique Amaral (Brasil, 1935-2015)
óleo sobre tela
Pinacoteca do Estado de São Paulo – PINA
Boa vizinhança, 1968
Antonio Henrique Amaral (Brasil, 1935-2015)
óleo sobre tela
Pinacoteca do Estado de São Paulo – PINA
Rosângela Marassi (Brasil, contemporânea)
Óleo sobre tela
Não me venha falar de tristeza
quando fala do sertão do Cariri.
Se você diz que a paisagem é cinza
é porque não conhece o sertão
patriótico na paisagem:
alegre, em flor, verde e amarelo.
É porque nunca viu o sertão de setembro;
o sertão dos ipês de puro ouro
salpicando felicidade na estação que se inicia.
Esses ipês renovam as esperanças no futuro
e alimentam a chama do amor à terra.
Quando vir as cores do sertão florado
Entenderá porque a bandeira do país
tremula no horizonte, lembrando o Cariri.
© Ladyce West, Rio de Janeiro, 2014
–
–
Berenic [Berenice Barreto Fernandes] (Brasil, contemporânea)
acrílica sobre tela, 50 x 80 cm
–
–
Digerson Araújo (Brasil, 1952)
60 x 40 cm
–
–
D. Pedro de Alcântara
–
Espavorida agita-se a criança,
De noturnos fantasmas com receio.
Mas se abrigo lhe dá materno seio,
Fecha os doridos olhos e descansa.
–
Perdida é para mim toda esperança
De volver ao Brasil; de lá me veio
Um pugilo de terra, e nesta, creio,
Brando será meu sono e sem tardança.
–
Qual o infante a dormir em peito amigo,
Tristes sombras varrendo da Memória,
Ó doce Pátria, sonharei contigo!
–
E entre visões de Paz, de Luz, de Glória,
Sereno aguardarei, no meu jazigo,
A Justiça de Deus na voz da História.
–
–
Em: Poetas Cariocas em 400 anos, seleção de Frederico Trotta, Rio de Janeiro, Editora Vecchi:1965, pp.149-150
–
–
A Pátria, 1905
Pedro Bruno, (RJ, 1888-1949)
óleo sobre tela
Museu Histórico do Rio de Janeiro
–
Dia 19 de novembro comemoramos o Dia da Bandeira do Brasil. Aqui estão algumas variações sobre a nossa bandeira. Vocês estão convidados a mandar, suas próprias variantes sobre a nossa bandeira: desenhos, pinturas. Aqui vão alguns exemplos para vocês se inspirarem. Quem quiser contribuir mande-me o seu email e eu entro em contato.
–
Bandeira do Brasil, criação fotográfica de Culiculicz.
Retirado de:
http://flickr.com/photos/62759970@N00/167812480/
–
Bandeira do Brasil, 1995
Regina Mello ( MG, Brasil, 1959)
Módulos de madeira, pintados em acrílica
250 x 160 cm
–
Bandeira do Brasil, [Bandeira brasileira] s/d
Olavo Campos (São Paulo)
Madeira reciclada
–
Bandeira do Brasil
Paulo Sérgio Zerbato (Brasil, 1971)
http://paulosergiozerbato.blogspot.com.br
–
Bandeira do Brasil
Morandini, designer ( de seu blog: http://blog.morandini.com.br/ )
Técnica mista com folhas de árvores
–
Bandeira do Brasil, feita com pintura de mãos de crianças do Instituto La Fontaine, Belo Horizonte, MG.
http://institutolafontaine.blogspot.com
–
Boi Bandeira, 1968
Humberto Espíndola (Brasil, 1943)
óleo sobre tela
–
Painel do Brasil no Memorial do Imigrante, São Paulo
–
Yes, nós temos banana, 1999
Nelson Leirner (Brasil, 1932)
colagem sobre serigrafia, 74 x54 cm
–
Brasil humanitário [da Série Bandeiras Brasileiras]
Touth Andrade (Brasil, 1962)
óleo sobre tela, 80 x 90 cm
http://digitalconsciousness.com/artists/TouthAndrade/
–
Touth Andrade ( Brasil, 1962)
http://digitalconsciousness.com/artists/TouthAndrade/
–
Papai Noel brasileiro,
Luis Saguar (Brasil)
Ilustração
http://saguardesign.blogspot.com.br/
–
COM AS ESTRELAS NATAIS
Murillo Araújo
Alta, nas nuvens e nos ventos, alta,
no turbilhão se enrola e se levanta.
Como a bandeira de heroísmo salta!
Como a bandeira de heroísmo canta!
Ondeia audaz. Sonha nos grandes mastros
por entre incandescências de arrebóis.
Vibram em suas asas de ouro e de astros
as almas legendárias dos heróis.
Oh contemplar assim, por toda a vida,
os seus clarões sublimes e supremos!
Resplende, em sua rama enflorescida,
o céu de estrelas sob o qual nascemos.
No exílio… à morte, pela terra imensa,
possamos vê-la rútila e imortal…
e se a tivermos sobre nós suspensa
nós dormiremos sob o céu natal.
Retirado de: A Estrela Azul: poemas para crianças, 1940 em Poemas Completos de Murillo Araújo
Murillo Araújo – ou Murilo Araújo — (MG 1894 – RJ 1980) jornalista, formado em direito. Poeta, escritor, teatrólogo, ensaísta.
Obras:
Carrilhões (1917)
A galera (escrito em 1915, mas publicado anos depois)
Árias de muito longe (1921)
A cidade de ouro (1927)
A iluminação da vida (1927)
A estrela azul (1940)
As sete cores do céu (1941)
A escadaria acesa (1941)
O palhacinho quebrado (1952)
A luz perdida (1952)
O candelabro eterno (1955)
Prosa:
A arte do poeta (1944)
Ontem, ao luar (19510 — uma biografia do compositor Catulo da Paixão Cearense
Aconteceu em nossa terra (pequenos casos de grandes homens)
Quadrantes do Modernismo Brasileiro (1958)
Outros poemas de Murillo Araújo (Murilo Araújo neste blog):
MENINO COM BANDEIRA, 1980s
Marysia Portinari (Brasil, 1937)
Óleo sobre tela
Coleção particular
NOTA DA PEREGRINA:
Na escola municipal em que fiz os meus primeiros anos escolares, cantávamos um hino, antes de começar as aulas, duas vezes por semana. Em geral cantávamos o Hino Nacional para ficarmos “afiados” quando viesse a visita de alguma pessoa importante à escola, principalmente porque esta escola levava o nome de um país do Novo Mundo, e vez por outra, havia um adido cultural que vinha lá do consulado para nos prestigiar com sua presença. [Pensando bem, acredito que isto se devesse ao esforço da diretora da escola].
De todos os hinos que cantávamos este era DE LONGE o preferido de todos. Era o hino mais popular entre nós. Hoje, quando penso nesta escola, agradeço à boa diretora que tivemos que exigia tanto esforço nosso e de seus professores. D. Mercedes, muito obrigada!