Nossas cidades — Salvador

17 11 2014

 

 

 

MENDONÇA FILHO (1895 - 1964) Igreja de São Lourenço dos Índios - Itapuã, o.s.t. - 32 x 40Igreja de São Lourenço dos Índios,Itapuã

Mendonça Filho (Brasil, 1895-1964)

óleo sobre tela, 32 x 40 cm





Hoje é dia de feira: frutas e legumes frescos

15 10 2014

 

 

 

CARLOS BASTOS. Natureza-morta com frutos do mar, óleo sobre tela, 65 cm x 100 cm, a.c.i.d., datado (19)64.Natureza morta com frutos do mar, 1964

Carlos Bastos (Brasil, 1925-2004)

óleo sobre tela, 65 x 100 cm





Nossas cidades — Salvador

13 10 2014

 

 

 

Ademilson de Azevedo, Elevador Lacerda – Salvador, BA, 50 x 80 cm - OSTElevador Lacerda, Salvador, Ba

Ademilson de Azevedo (Brasil, contemporâneo)

óleo sobre tela, 50 x 80 cm





Nossas cidades — Salvador

1 09 2014

 

 

GENARO DE CARVALHO (1926-1971) -Casario e Vegetação Tropical em Salvador - BA, óleo s tela, 37 X 45Casario e vegetação tropical em Salvador, Bahia

Genaro de Carvalho (Brasil, 1926- 1971)

óleo sobre tela, 37 x 45 cm





O Príncipe, conto de Wilson W. Rodrigues, uso escolar

27 08 2014

 

WTBendaIlustração de W.T. Benda para capa da revista LIFE de agosto de 1923.

 

 

O Príncipe

 

Wilson W. Rodrigues

 

 

As feições do príncipe eram desconhecidas.

Jamais alguém vira o seu rosto.

Em sua corte trabalhavam os artesãos mais hábeis, os melhores desenhistas, as costureiras mais famosas.

A observação era invariável:

— É preciso que essa máscara fique mais bela; do contrário, o Príncipe recusará.

As máscaras deviam ser sempre mais belas, pois, desde menino, o Príncipe usava todos os dias, uma nova máscara.

Dir-se-ia que elas o fascinavam, pois sempre parecia feliz.

Um dia, quando tomava parte numa caçada, o Príncipe afastou-se de sua gente e se perdeu.

Pela noite inteira, ninguém o encontrou.

De manhã, quando cruzava o vale, o Príncipe avistou uma donzela que voltava da fonte, bilha ao ombro.

Estava sedento, pediu:

— Posso beber da tua bilha?

A jovem reconheceu o Príncipe Mascarado, e com galanteria ofereceu:

Só se beberes na concha das minhas mãos.

O Príncipe desmontou. Em terra, curvou-se; nesse instante, ela, num gesto tão rápido quanto impensado, arrancou-lhe a máscara, e deu um grito de espanto.

— Sou tão feio assim?

— Não. Tu és mais belo que todas as tuas máscaras.

 *****

Em: Contos do Rei do Sol, Wilson W. Rodrigues, Rio de Janeiro [Estado da Guanabara], Editora Torre: s/d, pp: 21-26

 





Nossas cidades — Itaparica

25 08 2014

 

 

Jayme Hora, Paisagem de Itaparica com igreja ao fundo, 1946, ost, 46x55cmPaisagem de Itaparica com igreja ao fundo, 1946

Jayme Hora (Brasil, 1911-1977)

óleo sobre tela, 46 x 55 cm





Homenagem a João Quaglia 1928 – 2014

21 08 2014

 

 

QUAGLIA, João,Mulher com Dedos Entrelaçados,óleo s tela, ass. e dat. 1982 inf. dir.46 x 38 cmMulher com dedos entrelaçados, 1982

João Quaglia (Brasil, 1928-2014)

óleo sobre tela, 46 x 38 cm

 

O pintor, nascido em Salvador, Bahia, faleceu esta semana [18-8-2014], aos 86 anos, em São João del-Rei, Minas Gerais.





A chegada da família real, texto de Paulo Setúbal

18 08 2014

 

 

Família real (chegada)2A chegada da família real a Salvador, 1952

Cândido Portinari (Brasil, 1903-1962)

Óleo sobre tela

Pinacoteca da Associação Comercial da Bahia.

 

“O bergantim real, alcatifado de coxins de veludo, com o seu belo toldo de damasco franjado, atracou debaixo do mais quente ribombo de festa. O povo espremia-se no cais. Milhares de espectadores, com avidez mordente, o coração aos saltos, contemplavam, fascinados, a embarcação garrida. Tudo queria “ver o rei”. O Conde dos Arcos, que então governava o Brasil, correu a abrir a portinhola: e do bergantim, muito ataviada de garridices, desceu lustrosamente a família real. Era D. João VI em grande gala. Era D. Carlota Joaquina, com seu fuzilante diadema de predarias. D. Pedro, o herdeiro do trono, principezinho de nove anos, muito vivo, os cabelos crespos e negros, saltou acompanhado de Frei Antônio de Arrábida, o preceptor. Seguia-o o irmão mais moço, o infante D. Miguel, todo de veludo, calças compridas, o gorro apresilhado por um fúlgido broche de pedras. As princesas vinham enfeitadas com primor. Muito lindas. Vestiam sedas dum azul pálido, enevoadas de arminho, com grandes diamantes nas orelhas e altos trepa-moleques nos cabelos. Viera, também, galhardo e belo, um moço arrogante, muito simpático, olhos romanticamente verdes: era o Senhor D. Pedro Carlos de Bourbon e Bragança, infante da Espanha, sobrinho dos regentes.

No cais, fora armado um altar. D. João e D. Carlota, seguidos pelo príncipe e pelos infantes, ajoelharam-se diante dele. O chantre da Sé tomou da água benta e aspergiu ritualmente os reais hóspedes. Tomou do turíbulo de prata e incensou-os  por três vezes. D. João, com fervorosa compungência, caiu então por terra: beijou o Santo Lenho. A corte, prosternando-se, acompanhou-o no beijo tradicional. Depois, ao longo do cais, formou-se um séquito de honra. Lá ia a bandeira, lá ia a cruz, lá iam os nobres, lá ia o clero, lá ia a gente da terra. No meio das alas, carregado pelo Senado da Câmara, franjado de ouro, rutilando ao sol, um imenso pálio de seda: e, debaixo dele, com os seus atavios carnavalescamente vistosos, a deslumbrar a colônia, toda a família real.”

 

Em: As maluquices do Imperador, Paulo Setúbal, São Paulo, Clube do Livro: 1947, pp: 14-15.





Imagem de leitura — Adilson Santos

30 07 2014

 

 

adilsonsantos, (Brasil)Menina lendo jornal,osm, 33x24cmMenina lendo, 2003

Adilson Santos (Brasil, 1944)

óleo sobre madeira, 33 x 24 cm

 

 

 





Nossas cidades — São Paulo

16 06 2014

Francisco Cassiani - Centro de São Paulo - Óleo sobre tela - 41 x 33 cm - 1958Centro de São Paulo, 1958

Francisco Cassiani (Brasil, 1921-2001)

óleo sobre tela, 41 x 33 cm