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Estandarte de UR, 2600 a.C. [DETALHE]
Concha, calcário, lápis-lázuli e betume
Cemitério Real,Tumba Real, provavelmente do rei Ur-Pabilsag, Iraque.
Museu Britânico,Londres.
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Você sabia que a história de ficção mais antiga que conhecemos vem da Mesopotâmia? Pois os Sumérios, que ocupavam o vale entre os rios Tigre e Eufrates, uma região de solo muito fértil que hoje faz parte do estado do Iraque, foram os primeiros a desenvolver a escrita – escrita cuneiforme – por isso mesmo são os autores da primeira história de ficção, que se conhece. A versão mais antiga que temos dessa obra é de 18 séculos antes da Era Comum [século XVIII a. C.]. Essa obra em versos, chama-se em português A epopéia de Gilgamesh, e conta a história de Gilgamesh e companheiro de aventuras Enkidu. Quando Enkidu morre, Gilgamesh se vê questionando a morte e sai à procura da vida eterna. Acredita-se que essa obra seja o resultado da compilação de diversos poemas e lendas tradicionais do povo sumério, contadas de uma forma poética. É aqui que aparece a primeira referência, anterior à da Bíblia, do Dilúvio Universal.
Há diversas traduções dessa obra para o português e também algumas versões para o público infantil.







A Epopéia de Gilgamesh é uma das narrativas mais interessantes pelo seu conteúdo, é a expressão humana de um Filho do Alto. Narrativas sobre grandes dilúvios são relativamente frequentes em outras culturas como a grega (Deucalião) ou mesmo a nossa (Noé).
Só não concordei com o termo “ficção”, mas adorei a postagem.
Boa noite, Carlos e obrigada pelo comentário. Então vamos lá: por que não ficção? Não falo de ficção como em científica e tenho certeza de que você não pensou nisso. Acho que toda a narrativa é uma ficção até mesmo e talvez até mais as autobiografia. Os historiadores podem achar que se limitam aos fatos, mas mesmo que façam isso ainda selecionam o que contar… Você tem um vocábulo melhor? E o fato de ser em forma poética acredito que aumenta a probabilidade de se chamar de ficção. Mas gosto da sua expressão narrativa… Muito boa.
Sim sei de outras narrativas sobre o dilúvio. Muito obrigada pelo comentário nem sempre as pessoas lêem o que postamos com cuidado. Um abraço,